domingo, 30 de dezembro de 2012

1 ano e 9 meses

Engraçado pensar que há um ano atrás eu comemorava que meu menino tinha engatinhado antes mesmo do Natal. No natal passado ele completava nove meses e passamos a meia noite dormindo já.

Este ano, ele cochilou no caminho e passou não só a meia-noite acordado como dançou numa balada improvisada no meio da sala depois da 1 da manhã.

No último mês ele cismou que queria saltar com os dois pés. Mas ainda não consegue. Ou melhor, não conseguia porque aos poucos ele avança nas tentativas. Já consegue pular um pouco, mas não para de tentar.

Também - finalmente - conseguiu falar miau porque até agora o gato fazia au-au. E faz um miau tão manhoso que dá vontade de morder. Também conseguiu falar o tão pedido alô que sai mais como um aô, mas já está valendo! Ao que parece também começa a juntar palavras, então é tchau vovó, tchau popó, achei vrumvrum, achei auau, e assim vai conforme a cena.

Anda chorão até dizer chega, mas quero acreditar que é uma fase: muito calor, muitas atividades, muita gente em volta. Esperamos que tudo isso melhore logo, amém.

Arranjou um corte de cabelo todo lindo no último mês e o corte que pretendo manter nele por um bom tempo. Está de férias da escola, e desde então, está sem tosse. Está com os horários todos bagunçados e que só devem voltar ao normal na semana que vem - assim pretendo.

Cresce a cada dia, se desenvolve a cada dia, manha a cada dia.

Amo a cada dia, aprendo a cada dia, ensino a cada dia, vivo a cada dia. E seguimos, rumo aos dois anos.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Recesso


Não sei se volto, por isso já deixo a mensagem de natal a todos.
Tentarei escrever um balanço de 2012 antes de 2013. Mas não é promessa, é só plano ou um desejo. Um último para este ano que se encerra.

Que em 2013, todos estejam ocupados em descobrir/procurar/encontrar o que querem saber de verdade, com o coração.

Sigam embalados por uma das músicas que me fez mais feliz em 2012 e entrem em 2013 com o espírito dela.
beijos

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

30

Completar 30 foi como deixar a menina partir. Fazer com que as certezas e convicções tomem assento dentro de mim e comecem a dominar a situação. Um marco instituído para mim e por mim para me conscientizar como mulher.

Há um ano venci o único medo que me controlava: o de dirigir. Há um ano comecei a romper esta barreira, que já sinto totalmente superada. Fez parte de todo um processo. Sinto realmente que mais este ciclo se fechou.

Gosto de fazer aniversário. Adoro contar parabéns e soprar velinhas. Nunca me senti inibida para fazê-lo, ao contrário, sempre amei. Aos 30 isso não mudou. Depois de virar mãe, sinto que isso piorou.

Aos 30, quero  marcar posições firmes e definidas. Quero reclamar menos e fazer mais. Quero estudar e ler mais, quero aprofundamento. Quero definições, exatidões, certezas, posições marcadas. Quero de verdade. Sem meias vontades ou leviandades. Sem meio termo ou incertezas. Quero do fundo, bem marcado e registrado. Quero inteiro; o doce e o amargo. 

Só quero se for assim. E vamos em frente.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Das decepções maternas 2: Contação de história

Há algumas semanas atrás, estava eu e o Arthur de bobeira em casa quando resolvi procurar na internet programas para fazer com ele.

Era domingo e resolvi que ia levá-lo a uma contação de história no Sesc Pompeia - aliás, antes de contar tudo já vou dizendo logo que recomendo o programa a todos os pais e mães que tem crianças pequenas porque é de graça, num espaço muito legal e acontece todos os sábados e domingos às 11h.

Troquei ele, me arrumei e saímos. Consegui estacionar ali por perto e chegamos ao espaço das oficinas de leitura que estava cheio. Já tinha começado e tinha bastante criança. Achei o máximo. 3 animadores liam, cantavam e entretinham as crianças (e pais).

Mas quem disse que o Arthur queria ouvir a história? Quem disse que ele sentou por um segundo sequer? O negócio dele era subir, descer, correr, qualquer coisa, menos ficar parado. Terrível. E eu zanzando atrás dele para ele não fugir, não ir embora, não cair dos pufes que ele insistia em subir, não se machucar, não mexer nos sapatos e bolsas que ficavam ao redor. Foi uma experiência ímpar, que não pretendo repetir tão cedo. Só eu sei o quanto me arrependi e o quanto tinha vontade de pegar minha cria, minha bolsa e meus sapatos e sumir dali. E pensava: Deus, porque meu filho não fica quieto assim como as outras crianças? Mas juro que fiquei até o final da apresentação.

Meu menino ainda não tem disposição para ficar sentado e quieto. Ainda não dá para ir em teatrinhos, leituras e apresentações afins. E, pela primeira vez na vida, me pergunto: Onde foi que eu errei? Será que a culpa é minha? Será que devia ter estimulado ele a ficar mais sentado, calmo e quieto? Como faz?

Aguardo, esperançosa, pelos três anos. Quem sabe maiorizinho meu menino vai ter parada? Eu estou esperançosa e esperando por este dia para, então, fazer programinhas legais que gosto tanto e ele, ainda, nem liga.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Qual é a hora do desfralde?

Arthur se mostra cada vez mais interessado pelo vaso sanitário.Avisa sempre que fez cocô e também quando faz xixi.

Este final de semana mostrou vontade de tirar a fralda. Primeiro no sábado avisou do xixi e queria tirar a fralda e eu comecei a ficar alerta. Estou pensando em comprar um penico e a tentar o desfralde sem compromisso nestes dias de recesso. Tem aquela fralda nova que promete facilidade de vestir como roupinha e tirar como fraldinha - ideal para a hora do cocô, diga-se de passagem. São ideias que já pululam na minha cabeça. 

No domingo, ele queria sentar no vaso. Dizia xixi e fazia que ia sentar no vaso. Foi engraçado o jeito dele - mesmo porque o vaso é muito maior que ele e ele mesmo tentando sentar não ia conseguir. Uma situação engraçada.

Na segunda de manhã enquanto o pai fazia xixi ele gritava no quarto xixi xixi xixi. Já sabia só pelo som.

O banheiro lá em casa é área pública. Quando se tem criança e se passa a maior parte do tempo em casa com ela sozinha, isso é inevitável. Então, ele encara as necessidades na maior tranquilidade. Banheiro é zona livre - seja isso bom ou ruim. Arthur toma banho comigo e uma pessoa nua não é nenhuma novidade para ele.

Com isso posto seguiremos numa breve tentativa. Depois eu conto como foi.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Keep Calm and get balzaca

No maior dilema entre comemorar ou não. Onde e com quem.

Fazer 30 anos não é fácil não.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sem título

Simplesmente não sei como titular o post hoje. Isso porque não sei como ttular a atitude do meu filho.

Arthur está causando na escola. Ele resolveu que não usa mais sapatos. Em casa ou em qualquer lugar. Acontece que na escola ele acaba criando uma reação em cadeia. Resolve que não vai usar os sapatos, tira, fica de meia zanzando e faz com que todas as outras crianças façam o mesmo.

Líder nato? Ativista da bagunça? Desordeiro? Incitador? Simplesmente não sei.

Há uma semana ele volta para casa sem meia já que anda pela escola com a sua que, além de suja, vez ou outra ainda acaba molhada. Falando assm até parece engraçado, mas já pensou isso no futuro?