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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

De onde vieram os bebês?

Domingo de manhã ele ficou enrolando na minha cama. Ele tinha ido pra lá depois das 4 da madrugada e depois que acordou e tomou a mamadeira ainda ficou lá (e ele ainda não estava muito bem da diarreia). Quando entrei no quarto, ele me perguntou:

- Mãe, você me engoliu?
Achando que ele tinha sonhado alguma coisa esquisita, respondi:
- Não filho, eu não te engoli. Por quê?
- Mas é que eu tava na sua barriga (já faz uns dias que ele está falando sobre gravidez e tem afirmado que ele estava na minha barriga. No sábado ele chegou até a dizer que ele e o papai estavam na minha barriga e a gente disse que não, que o papai estava na barriga da vovó Cida, a mamãe na barriga da vovó Wivi e ele na barriga da mamãe.)
- É, mas a mamãe não te engoliu. O papai e a mamãe namoraram e o papai colocou você dentro da minha barriga.
- Ah, tá.

E o assunto se deu por resolvido.
Quero só ver quanto tempo vai demorar para ele perguntar como é que ele veio parar aqui dentro ou como saiu daqui.

Aguardem diálogos dos próximos capítulos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Gravidez: que ansiedade que dá

Quando fiquei grávida, muitas pessoas ao redor também estavam grávidas: amiga, prima, chefe, conhecidas, moradoras do mesmo prédio, etc. Enfim, muitas mesmo. Acho que no intervalo de 6 meses, umas 12 crianças nasceram de pessoas que, de alguma maneira, estavam ligadas à mim. Era uma leva. Sabe aqueles períodos em que a gente só vê grávida na rua? Foi assim.

E agora surge uma nova onda. Conheço umas 7 pessoas grávidas.

O primeiro da nova "safra" nasce na segunda-feira e estou morrendo de ansiedade para vê-lo. E, olha, apesar de ser sobrinho do meu marido, o bebê é filho de uma concunhada que eu nem tenho tanta amizade e nem tanto contato, mas estou ansiosa por ela.

Tenho a sensação (ou será que todas têm?) de que - depois que virei mãe e conheci/senti/soube como é - ver alguém passar pela mesma situação é como reviver a minha própria experiência através de outra pessoa. Hoje entendo porque ela, esta mesma concunhada, se aproximou tanto de mim quando fiquei grávida. Ela revivia sua própria experiência através de mim. Hoje, sou eu quem revivo minha gestação, minhas emoções e expectativas acerca do bebê e do parto através dela. E apesar disso tudo parecer muito louco e surreal, a verdade é que estou mega ansiosa. Chega até a dar saudades da barriga e daquele comecinho, que foi um tanto difícil.

Foto: Tatiana Barreto



Foto: Tatiana Barreto

Tenho vontade de ficar ainda mais próxima das grávidas só para lembrar como era e reviver, principalmente com as mães de primeira viagem, todas as ansiedades e descobertas deste período. 

Mas apesar dessa empolgação toda eu não estou querendo o segundinho não. Aliás, não tenho nenhuma coragem para encarar mais um. O Arthur, apesar de ser um bom menino, ainda me dá muito trabalho e me exige demais, acho que com mais um eu enlouqueceria. As mães de segunda ou terceira viagem costumam dizer que com mais de um tudo fica mais fácil, mas honestamente eu não consigo ter a mesma coragem que elas. Por isso, para mim, acompanhar as notícias e novidades da gravidez alheia e segurar um RN no colo já me satisfazem.