terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Pedido de Natal (1)

Por algum tempo ele pedia cada hora uma coisa de Natal. Mas, então, chegou o Dia das Crianças e ele ganhou um monte de brinquedo. Não ganhou uma espada, como ele tem pedido há algum tempo, mas que eu insisto em não querer dar e não deixar os outros darem. Mas ganhou um jogo que estava pedindo faz tempo, ganhou massinhas que ele tanto adora, ganhou carrinho de controle remoto do batman, ganhou fantasia e máscara do homem de ferro, ganhou kit de pintura com guache.

Este ano, no Natal, eu queria fazer um kit de pintura para ele (com aquarela, tintas e pincéis, que ele tem pouco), mas ele então decidiu e fez seu pedido de natal: uma boneca. Mas não é qualquer uma, ele quer uma que anda, fala e fecha os olhos quando vai dormir. Pois bem, assim é o que ele diz. 

Depois de muitas vezes repetir que queria essa boneca, pediu a tal da Baby Alive Machucadinho, porque ele queria cuidar do dodói dela. É, a tal influência televisiva aliada à sua "paixão" por band-aid. Em casa, todo e qualquer ralado necessita de um band-aid. Recentemente, escondi a caixa de curativos adesivos porque ele ia todo dia pegar um. E esse negócio, convenhamos, é bem caro para ficar em uma picadinha de mosquito qualquer além do desperdício e daquela fatídica coisa: quando eu realmente precisar não vou ter. Tirei do alcance e pronto. Não porque seja mais fácil do que negar, mas porque invariavelmente ele vai lá, pega e abre mesmo e pronto, sem que eu veja, então não há mais o que fazer. Em alguma situações, o melhor a fazer é evitar a situação.

No final das contas, vovó comprou a boneca que ele tanto quer e eu vou acabar tentando comprar o kit de pintura. Também já comprei uma mochila nova, que será dada de presente de Natal, assim como pretendo comprar um sandália que ele anda precisando.

Enfim, o pedido será plenamente atendido e eu fico feliz em saber que meu menino pode pedir (e ganhar) uma boneca com toda tranquilidade do mundo.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Pedido de Natal

Se eu pudesse fazer um pedido de Natal pediria um 2015 tranquilo. Há dois anos enfrento anos pesados e difíceis. Este, em particular, eu tenho vontade de simplesmente esquecer. Já sei que 2015 será um ano de muito trabalho, mas queria especialmente colher frutos deste trabalho que desenvolvo com tanta dedicação e há tanto tempo.

Queria um ano em que eu descobrisse hoje quem sou eu e quais devem ser as escolhas de 2015. Quero fazê-las com calma, quero sorver 2015 como uma criança que se lambuza com um picolé. Quero que 2015 seja gentil comigo como os últimos anos não foram. Quero menos lágrimas e mais gargalhadas, mais músicas e menos melancolias, mais danças e menos dramas. Quero um ano pacífico.

Não sei se vou ganhar tudo isso em um ano só ou se o bom velinho vai passar lá em casa de saco vazio, mas garanto desejar tudo isso com muita força e lutar por um 2015 muito melhor do que foi 2014.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Efeito colateral

Nunca achei que Arthur sairia ileso da separação. Sabia que as consequências viriam como um cavalo de tróia, que se instalaria em minha sala desordenando tudo. Depois de tudo que aconteceu, e especialmente como tem acontecido, não poderia ser diferente.

E então ele voltou a dar grandes ataques de fúria ao receber ordens, tem ficado cada vez mais resistente a obedecer, tem dado chiliques, tem batido, tem brigado, tem chorado sem fim.

Ontem, na reunião da escola, soube que o comportamento tem sido o mesmo.

Há semanas o pai não aparece e, nesta semana, ele pela primeira vez contou na escola para os amigos o que estava acontecendo. Contou rindo e recebeu uma desaprovação da professora que disse que isso era assunto do pai e mãe dele e que não era engraçado. Ele emudeceu.

Em casa, conversei novamente com ele. Depois de mais um ataque de não obediência e fúria, conversamos com calma e tranquilidade. Acalmado, coloquei no meu colo e relatei que a professora tinha me contado que ele estava dando muito chilique na escola e não estava obedecendo ninguém. Falei que ficava muito triste em saber disso e ver ele fazer o mesmo em casa. Com toda calma, perguntei: por que você está fazendo isso? A resposta foi óbvia: estou sentindo falta do meu pai. Disse que não havia problema, mas que quando ele sentisse falta do pai deveria me avisar para que pudéssemos ligar para ele. Re-expliquei a separação e perguntei se queria falar com o pai por telefone. Então ligamos. Ele foi enfático com o pai, contou que estava com uma energia (alergia, risos) porque uma formiga picou, conversou um pouco e depois não quis mais falar.

Depois da conversa, o senti mais calmo e sereno. Pronto, então, a obedecer com calma tanto a mim quanto as professoras. Hoje a manhã também foi mais calma. Tenho a promessa do pai de buscá-lo hoje na escola. Para tanto, aguardo. Eu não contei a ele que o pai iria para não gerar nenhuma expectativa e frustá-lo caso ela não aconteça. Sigo tentando ajustar a vida na esperança de que ele, pelo menos ele, sofra menos com tudo isto.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Calendário do Advento ou Lá vem o Natal

Arthur curtiu muito o último Natal. Além de ter ganho muitos presentes, ele fala até hoje do Papai Noel que viu no shopping e que, nas próprias palavras dele: "me deu um pirulito".

O ano passado ele pedia para ir ao shopping ver o Papai Noel dia sim e outro também. Levei ele em uns cinco shopping para ver Papai Noel. Uma verdadeira saga.



Este ano, que ele está maior e entendendo as coisas, resolvi fazer um calendário de advento para esperarmos pelo esperado dia de Natal. Pesquisei no Pinterest milhares de modelos de calendário. Tem um mais lindo do que o outro, mas optei por um modelo que poderia fazer de forma rápida, prática e barata. Compramos saquinhos de pipoca bonitinhos e uns pregadores de Natal. A ideia primeira era pendurá-los em um barbante, mas acabei achando que não ia suportar e optei por fazer no formato de uma árvore de Natal na porta do quarto dele.


Ontem, escrevi uma a uma das atividades e ele me ajudou a colocar nos saquinhos e "montar" a árvore.


Hoje, pela manhã, pedi que ele abrisse o primeiro. Ele, que estava fazendo charme e cheio de preguiça para se levantar e ir para a escola, saiu da cama na mesma hora em que sugeri que ele fosse abrir o primeiro envelope. Abriu, conversamos que de noite faríamos a atividade e ele voltou correndo para a cama, como se a preguiça estivesse esperando por ele ansiosamente.

Então, que assim seja, 25 dias de atividades juntos para que possamos curtir esse mês até que o grande dia do Natal chegue!


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Cospe pra cima que cai na testa

Ser mãe é se arrepender, eternamente, de coisas que falamos, juramos e criticamos na maternidade alheia e prometemos não fazer antes de sermos mães. Isso também pode/deve acontecer com os pais, mas tenho quase certeza absoluta que acontece mais com as mães, que idealizam a maternidade e romantizam a relação com os filhos.

Por algum tempo tenho convivido com um grande cuspe na minha testa: manter o casamento por causa dos filhos, no caso o filho. Sempre critiquei pais que mantiveram a relação/casamento, mesmo ruim, por causa dos filhos. Sempre achei um absurdo criar filhos em um ambiente instável "em nome da convivência com os filhos" ou qualquer coisa assim. No entanto, há muito tempo me vejo nesta situação. Levando adiante a relação péssima com o marido em nome da convivência da criança com o pai.

Por muitas vezes, e em muitas brigas, ele me disse que se tudo acabasse ele deixaria de conviver com o filho porque não suportaria conviver comigo sem estar comigo. Hoje, em outra realidade, entendo tudo como uma grande ameaça.

A verdade é que ele não era um pai presente e constante nem mesmo na mesma casa. Ele não é um pai presente e constante com o outro filho, mesmo nunca tendo tido uma relação estreita com a mãe da outra criança. Eu nunca achei que ele fosse ser diferente porque era meu filho. Eu nunca tive alguma ilusão de que ele seria um pai melhor porque era o nosso filho, mas mesmo assim eu quis ter um filho com ele. Mesmo assim eu posso dizer que paguei pra ver. Por muitos motivos e muitas vezes exigi dele e de sua obrigação paterna. Muitas vezes eu consegui mudar algumas coisas, em outras eu continuei falando (e fazendo e sofrendo) sozinha.

E, então, eu ficava lá convivendo com aquele cuspe em nome de sei lá o quê. Em nome de uma convivência dele com o pai, mas ao mesmo tempo submetendo ele a um clima péssimo, uma convivência ridícula, a situações ruins até que não deu mais. Vivenciei por algumas vezes o descaso que ele fazia do próprio filho caso a nossa relação não estivessem realmente bem. Afinal, se meu filho é meu tudo a melhor forma de me atingir seria através dele. E foi assim que ele deixou o menino na escola ou parou de ir buscá-lo - numa tentativa fracassada de me obrigar a chegar cedo em casa e me ter na rédea curta.

Já faz muito tempo que a relação não ia bem. Desgastada de tantos anos juntos (passado dos 10!). Já fazia muito tempo que as conversas resolviam cada vez menos. E os motivos precisavam ser cada vez menores para que houvesse um descontentamento muito grande. Fui deixando a situação se arrastar e meu filho presenciar discussões cada vez mais desnecessárias.

Até que chegou a um ponto que eu nunca imaginei chegar e, enfim, acabar. Acabou e eu, que pedi o ponto final da história, pude limpar o cuspe da minha testa e seguir. Seguir de uma forma não fácil, mas digna.

Eu e o Arthur ainda estamos nos ajeitando e tentando nos encaixar na nova realidade. Há 18 dias estamos nos acertando. Esta é a primeira semana que estamos de volta à nossa casa em uma relação exclusivamente nossa. Esta é a primeira semana em que o pai não foi vê-lo e a primeira em que ele pergunta diariamente pelo pai (afinal também é a nossa primeira semana em casa, então a ausência do pai evidenciou-se apenas agora). Esta também é a primeira vez que trato do assunto nas redes sociais, mas aos poucos vou me adaptando e abrindo o baú de tantas angústias e tristezas. Aos poucos, tudo volta ao normal e fica bem. Afinal, agora não preciso mais equilibrar o cuspe na testa.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Um dos melhores convívios da vida infantil são os avós. São eles que mimam os netos com amor, carinho, afeto e açúcar. É na casa deles que pode brincar de tudo, dormir fora de hora, acordar mais tarde e aprontar de verdade.

São dos avós nossas lembranças mais tenras da infância. Pelo menos, pra mim.

Nesta sexta-feira o Arthur perdeu sua avó paterna. E me entristeço de saber que ele sequer lembrará dela, que não deu tempo de criar um laço e um vínculo. Só ficarão as fotos. Só ficarão as nossas lembranças.

Para ele, contamos apenas que a Vovó Cida foi para o céu e virou estrelinha. 

Ele entendeu e segue dizendo que de noite tem mais uma estrela no céu, que é a vovó Cida.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Um pedido especial

Sábado pela manhã e Arthur vem cheio de fofura reclamando da vida dele...

- Mãe, eu não tenho um irmãozinho.
- Tem sim. O Rafa é seu irmão.
- Mas ele não é pequenininho.
- É, tem razão. Ele já é grande, mas ele é seu irmão.
- Mas eu queria um irmão pequenininho.
(Soco no estômago)
- É, filho, quem sabe um dia eu possa resolva te dar um irmãozinho.

Arthur ama bebês. É sério. O diálogo acima se deu porque ele dormiu na escola de sexta para sábado no tal acampadentro (ou noitada, como chamam nesta escola). Um outro amiguinho, mais novo que ele, também dormiu e pela manhã a mãe do amiguinho foi buscá-lo com o irmão que não tem nem seis meses. Ele ficou alucinado com o bebê. Rodeou, fez carinho no pé, perguntou o nome, perguntou se ele ainda não falava, constatou com a mãe de que ele ainda 'era um bebezinho' etc e tal. 

É sempre assim. Ele não pode ver um bebê de colo que vai logo se achegando. Eu, claro, acho lindo. Babo. Amo de paixão e até me penalizando porque não pretendo dar um irmão para ele. Nestas horas eu até quase reconsidero minha opinião. Morro de pena de pensar que ele não vai ter um irmão assim, de verdade, para conviver e saber como é bom dividir a vida com os irmãos, como é legal ter com quem contar e como é bacana ter em quem pôr a culpa de vez em quando. Sofro quando penso que ele vai "ficar sozinho" depois e que não vai aprender a dividir com um irmão os brinquedos, as dúvidas, as angústias e as alegrias. Chego até a achar uma sacanagem minha, que tem tantos irmãos com quem contar. Pensando assim, a fundo, fiquei até triste. Quem sabe um dia eu não reconsidere mesmo, de verdade.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

De onde vieram os bebês?

Domingo de manhã ele ficou enrolando na minha cama. Ele tinha ido pra lá depois das 4 da madrugada e depois que acordou e tomou a mamadeira ainda ficou lá (e ele ainda não estava muito bem da diarreia). Quando entrei no quarto, ele me perguntou:

- Mãe, você me engoliu?
Achando que ele tinha sonhado alguma coisa esquisita, respondi:
- Não filho, eu não te engoli. Por quê?
- Mas é que eu tava na sua barriga (já faz uns dias que ele está falando sobre gravidez e tem afirmado que ele estava na minha barriga. No sábado ele chegou até a dizer que ele e o papai estavam na minha barriga e a gente disse que não, que o papai estava na barriga da vovó Cida, a mamãe na barriga da vovó Wivi e ele na barriga da mamãe.)
- É, mas a mamãe não te engoliu. O papai e a mamãe namoraram e o papai colocou você dentro da minha barriga.
- Ah, tá.

E o assunto se deu por resolvido.
Quero só ver quanto tempo vai demorar para ele perguntar como é que ele veio parar aqui dentro ou como saiu daqui.

Aguardem diálogos dos próximos capítulos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

No meio do caminho tinha uma fralda

Em pleno desfralde noturno fomos atacados por uma diarreia, que rendeu até mesmo fralda de dia. Sim. Não teve jeito. Ou era fralda ou não sei quantas cuecas e calças e tudo mais sujos em um dia. Nos rendemos.

Na verdade, ele se rendeu porque a sugestão foi minha. E, de noite, quando foi dormir ainda disse que queria sem fralda.

Hoje está melhor. E tudo indica que voltaremos a dormir sem a tal.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Dormiu sem fralda e...



Quando eu desfraldei o Arthur eu não fiz tudo de uma vez só não. Primeiro eu desfraldei de dia para depois, não sei quando, desfraldar de noite.

Há algum tempo venho avisando para ele (que está com 3 anos e meio completos) que iremos parar de usar a fralda de noite. Na escola, todos os amigos já dormem sem fralda. Não que isso fizesse alguma diferença, afinal acho que cada criança tem seu tempo e a fralda noturna do Arthur acordava ainda bastante cheia.

Mas com tantos avisos, em pleno domingo, ele me disse que queria dormir sem fralda. E então, resolvi topar a proposta que partiu do meu próprio filho. (Aliás, ele já dormia de dia - muitas horas até - sem fralda e sem escapes)

Eu vesti o pijama nele e programei o relógio para às 01h e às 04h da madrugada para ver se ele queria fazer xixi (aliás, ter que levantar de madrugada sempre foi minha maior preguiça, por isso adiei até agora esse tal desfralde noturno). Ele fez xixi antes de deitar, contamos histórias como sempre e ele dormiu (neste dia, inclusive me expulsou do quarto e disse que já era grande e dormiria sozinho sem a minha companhia como fazemos desde que ele nasceu).

No horário programado eu levantei e questionei se ele queria fazer xixi e ambas as vezes a resposta foi negativa. Quando eu levantei, às 6h, fui lá ver se ele queria fazer xixi e ele disse novamente que não - e permanecia sequinho! 

Passava das 7h quando ele levantou sozinho e cruzou comigo na sala, então foi sozinho no banheiro, levantou a tampa e fez um xixizão. Primeira noite superada sem sustos e sem problemas. Um sucesso total.

Não sabia se ele ia querer repetir a saga, mas perguntei ontem antes de irmos para a cama e ele insistiu que dormiria sem fralda. Foi pra cama, contei história, adormecemos (sim, a pessoa aqui estava mais cansada que ele e se bobear ainda pegou no sono primeiro). Pela madrugada mais duas vezes questionei se queria fazer xixi e ele negou. Às seis perguntei de novo e às sete quando ele levantou tinha escapado um pouquinho de xixi, que quando ele percebeu levantou e foi fazer no banheiro. Tudo dentro dos parâmetros, agora basta esperar que os outros dias sejam um sucesso também. Em uma semana pretendo parar de levantar de madrugada, mas vou manter a luz do banheiro acesa por mais tempo.

Ao que parece meu menino não é só mais resolvido que eu como também é mais independente! Resolveu, tá resolvido. E, juntos e aos poucos, vamos vencendo mais uma etapa do desenvolvimento dele.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Mais uma viagem

Amanhã parto para mais uma viagem de trabalho. Nem sei quantas, sem meu filho, já fiz. Só sei que esta me fez lembrar da primeira. Não sei se pela proximidade da data e pela coincidência de ser para o mesmo lugar, mas o fato é que me lembrou muito.

Há pouco mais de dois anos, (exatamente em agosto de 2012) eu viajei pela primeira vez sem meu filho. (aqui a prova, ops, post) Chorei ao sair de casa, chorei quando cheguei no aeroporto, chorei quando entrei no avião, chorei quando o avião pousou. Chorei horrores, mas a viagem a trabalho em si foi ótima e, no final, eu até consegui ir até a praia tomar uma cerveja, comer camarões enquanto não dava a hora de ir para o aeroporto.

Agora, sigo para o mesmo destino: Fortaleza. Quase que exatamente dois anos depois. Mas seguirei tranquila e em paz. Não só porque sei que ele está em boas mãos (na casa da vovó), mas porque sei que a independência dele é grande e ele dá conta de ficar sem problemas. Também sei, hoje, que dou conta de ser alguém sem ser mãe presente as 24 horas de um dia. Viajo, vou e continuo sendo a mãe dele porque nada no mundo vai tirar isso de mim, mas principalmente porque volto querendo mais do que nunca ser a melhor mãe do mundo para ele em um final de semana cheio de amor e presença!

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Conversa de bêbado

Ontem, quando chegamos em casa ele logo pediu:

- Mãe, quero desenho!
- Ok. Mas primeiro eu vou assistir ao debate.
- Hmmm! Tá bom, eu também quero batman.
GARGALHADAS. Incontroláveis.
- Não, Arthur eu vou assistir ao de-ba-te.
- Ah, tá.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Ele é o nosso menino!


Eu brigo com elas porque ele vive mimado. Eu brigo porque dão balas. Brigo porque dão chocolate. Brigo porque dão presentes. Brigo porque compram um monte de bugiganga. Brigo porque adoro brigar com elas. Brigo quando elas atormentam ele. Brigo porque sou chata, é o que elas diriam e dizem.

Mas a verdade é uma só: ele é a nossa paixão! O único. Então, já viu, né? Deu pra sentir o drama?

Pois é, elas estragam ele com todo direito - de tias e de madrinha - que elas têm e até com aqueles que não têm.

Mas a verdade é que elas são loucas por ele. E ele, por elas. Elas jogam bola com ele - e dão uma folga merecida pra mãe. Elas levam ele até o galinheiro. Elas se jogam no chão com ele. Elas pintam desenhos nele e atendem a todos os pedidos dele. Ele manda, elas obedecem.

E apesar de toda minha briga e implicância, amo mais que tudo. Sei que posso contar com elas pra tudo desde sempre. Da gravidez ao nascimento. De ontem e para sempre. Para ir no cabeleireiro, para uma viagem de trabalho, para levá-lo no hospital, para eu ir pro hospital, para uma tarde de descanso, para um passeio, para uma bronca, para uma mudança de planos, para ir até a lua ou para nada.

Eu implico, mas a verdade é que sem elas eu não seria nada. E ele, certamente, seria menos feliz.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Um menino leitor

Esse semestre a novidade da escola do Arthur é que ele pode retirar livro da sala de leitura e trazer para casa.

Até o semestre passado, os livros escolhidos por eles iam apenas para a sala de aula. 

Ontem ele chegou com o primeiro livro: quem tem medo de monstros?, que foi nossa leitura antes de dormir.

Eu, que sou rata de biblioteca pública em Sp e amo ler, adorei o incentivo. Que é, além de um incentivo à leitura, um incentivo à autonomia e responsabilidade dos pequenos - coisa que a escola estimula bastante também!

Arthur que já é um independente nato está adorando. Hoje, logo cedo, ele já quis levar o livro de volta para a escola porque a professora Fernanda disse que tem que devolver o livro. Claro que não adiantou eu dizer que podia devolver só na semana seguinte. Ele levou o livro, que já tinha lido, de volta para a escola para devolver na sala de leitura.

Eu amei poder ler novos títulos com ele sendo que ele é quem vai escolhê-los. Aliás, gostei tanto que estou quase ligando pra escola para perguntar se pais também podem visitar à biblioteca.

domingo, 3 de agosto de 2014

Mãe, esse ser estranho

Reconhece as falhas do filho, mas não admite que apontem.

Hoje me segurei pra não virar bicho. Arthur aos 3 anos e 4 meses ainda não fala tudo corretamente. Não fala o erre e também outras palavras fala errado. 

Tenho consciência disso e tenho aos poucos corrigido para que fale de forma correta.

Hoje meu concunhado imitou ele falando errado como que debochando dele. Queria voar no pescoço dele, que tem uma filha de 5 anos e fala mais errado que ele.

A vontade era perguntar se ele não tem espelho em casa ou se é surdo porque não deve ouvir a filha falar, né? Grrrrr

Pronto, falei. Agora talvez eu consiga passar melhor essa semana! Porque eu sei que falar errado algumas palavras até 3 anos e meio é normal, mas se persistir tem que levar na fono. E ele que a filha já passou dos 5 e fala mais errado que o meu?

Adoro os sobrinho, mas não venha apontar os erros do meu, estamos combinados?

Grata,

Mãe, esse ser protetor e coruja!

quinta-feira, 31 de julho de 2014

No cinema pela primeira vez

Fomos pela primeira vez ao cinema neste domingo.

Na verdade, eu queria ter ido antes, mas acabei marcando um monte de compromisso. Como eu tinha prometido para ele e o pai de um amigo da sala dele tinha nos chamado para a sessão do cinesesc no domingo pela manhã.

Eu até tinha um evento de tarde e, provavelmente, ia ficar com meu dia atribulado, mas achei que valia a pena por diversos motivos:

1) em primeiro lugar porque já tinha prometido e eu gosto de cumprir minhas promessas;
2) depois porque quem tinha convidado tinha sido o pai do amigo da escola que o Arthur mais gosta;
3) ele estava de férias e não fez quase nada de diferente e legal;
4) ele estava de férias e fazia muito tempo que não encontrava o amigo preferido da escola;
5) e por ultimo porque eu queria mesmo e ainda por cima era de graça!

Eu achei que ele e o amigo iam pegar fogo e iam falar o filme todo, mas no fim ele se comportou super bem. Tirando o fato de que ele quis ir no banheiro e o amigo foi também e logo que voltou para a sala pediu para ir no banheiro de novo e acabou sentando no meu colo para assistir o resto do filme. O amigo também se aconchegou no colo do pai, que estava do meu lado, e eles assistiram o resto do filme dali mesmo.

Claro que ele pediu algumas vezes para ir embora, mas ficou até o final e ficou muito bem!

Adorei o programa que não conhecia (tranquilo e de graça) e agora posso incluir em nossos roteiros de final de semana!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A viagem a trabalho e a apunhalada no coração

Eu já me acostumei a viajar a trabalho e deixá-lo. Eu já (quase) nem ligo mais e (quase) não choro. Mas geralmente viajo durante a semana, quando nosso tempo junto já é mesmo menor que aos finais de semana.

Ele já (quase) nem liga quando vou viajar e (quase) comemora porque vai dormir na casa da vovó (na verdade, ele comemora que vai dormir e depois lamenta que eu vou viajar, mas vai feliz). Mas ele está de férias da escola ficando todos os dias com a vovó. Para acabar de completar, a semana que antecedeu a viagem foi CHEIA de trabalho e fui pegá-lo tarde (quase) todo dia. Além disso, prometeram levá-lo para a praia nas férias e não cumpriram e ele está até doente de vontade de ir viajar.

Por último (mas não menos importante) vem a facada: Quando contei que ia viajar (o que sempre faço com uma certa antecedência) ele (que está com vontade de viajar) me pediu para ir junto. Desta vez, minha viagem foi marcada para domingo e o último voo era simplesmente às 15h30 e eu, com um monte de bagagem, tendo que chegar no aeroporto com muito tempo de antecedência. Some tudo e você vai entender o que passei neste domingo.

Quando logo de manhã ele acordou e me disse que a gente tinha esquecido de ir na pracinha no dia anterior (ele dormiu na volta do cabeleireiro no final da tarde e foi até o dia seguinte direto) eu comecei meu dia da pior maneira que aquele domingo podia começar.

Eu não pensei, óbvio, nem meia vez. Larguei tudo como estava e saímos para brincar na pracinha. Como era de manhã e tem o horário do almoço dele e eu tinha horário para embarcar, combinei que podíamos ficar um hora na pracinha e ele achou ok. Brincamos muito. O observei (cheia de orgulho) dividir brinquedos com os amigos da pracinha e ser uma criança super feliz, obediente, descontraída e despojada. Olhei, amei mais que nunca e me entristeci por não poder passar o resto daquele domingo com ele. 

Pouco antes de dar a uma hora combinada, ele pediu um suco e nos dirigimos à padaria do outro lado da rua. Quando paramos na banca para eu comprar uma revista para o avião, ele pediu uma bugiganga, mas eu disse não. Ele insistiu, reclamou, mas conversamos e saímos de lá rindo direto para casa como ele me pediu, deixando até mesmo o suco na padaria de lado. Fomos para casa, ele almoçou e ficou brincando enquanto eu terminava de arrumar as coisas. Saímos e ele me acompanhou até o aeroporto, onde chegou dormindo e nem nos despedimos.

Se isso não é uma apunhalada no coração de uma mãe, eu não sei o que mais pode ser.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Eu, a mãe louca

Ontem eram nove da noite passada quando fui à farmácia, com meu filho, comprar uma chupeta nova para ele, que anda com a mania de morder o bico até rasgar. As chupetas dele não duram uma semana. Então, compro uma que é barata, mas ortodôntica.

Quando passei pelo corretor dos produtos infantis na farmácia só vi aquelas chupetas master-caras. Era a primeira vez que ia naquela farmácia, que é relativamente nova no bairro. Passei reto e fui, primeiro, buscar meu soro fisiológico para depois voltar para procurar a chupeta.

Quando voltei para a parte das chupetas, continuava olhando, mas só via chupetas de 30 reais. Desculpa, eu não pago 30 reais em uma chupeta que não vai durar uma semana. A vendedora tentou me convencer de que era a melhor e sei lá mais o quê, mas já eram nove da noite de uma terça que já tinha sido cansativa (bem como a segunda, ou seja, minha paciência estava no pé). Expliquei, ainda educadamente, que não queria porque ele estava mordendo as chupetas e elas não duravam nem uma semana. Que eu queria uma mais barata. Ela me mostrou as de 20 reais e mesmo assim recusei dizendo que, desculpe, não dava pro meu bolso. Foi então que ela me apontou onde estavam as chupetas que eu costumo comprar para ele, que são mais baratas. 

Exclamei que eram aquelas mesmas que estava procurando, mas que não tinha enxergado ali (colocada estrategicamente mais escondida para mães desesperadas comprarem as outras, que são mais caras). As poucas chupetas expostas em duplas na prateleira eram rosa, roxa ou branca com um desenho rosa. Na mesma hora ela, na frente do meu filho que já apontava escolhendo uma delas, começou dizendo que aquelas eram de menina, mas que no fundo devia ter de outra cor.

Eu, a mãe louca, em sua nenhuma tolerância, compaixão ou paciência, simplesmente TIREI A MÃO da mulher das chupetas que ia retirar para olhar mais para trás e disse: Não, lá em casa não existe cor de menina ou de menino. Rosa e roxo também são cores de menino. 

Em seguida me dirigi ao meu filho, que já ansiava pela roxa, e perguntei: qual você quer, filho? Ele escolheu duas: a roxa, que era a segunda na fileira e uma branca com um passarinho rosa, que estava na fileira ao lado e era a primeira exposta.

A mulher, sem graça, se afastou e não falou nada. Apenas observou esse restante da cena e, em seguida, se dirigiu ao caixa para receber o pagamento de um outro rapaz que havia entrado na farmácia e, em seguida, o meu.

Eu, depois que entrei no carro, percebi que fui meio louca. Juro, dei uma de muito louca TIRANDO A MÃO da mulher. Mas achei que o ato foi justo e que tenha valido de lição para sempre.

Prazer, eu - a mãe louca. E cuidado porque se você cruzar meu caminho se referindo a cor de menino e de menina é capaz de levar uma invertida que nunca mais vai esquecer.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Mamãe com pós graduação

Não, não que eu já saiba tudo de maternidade. As vezes, na verdade, não entendo nem o que meu filho quer - principalmente se ele estiver de chupeta.

Mas o fato é que finalmente terminei a pós-graduação. Aliás, eu não sei se eu já reclamei aqui, mas o processo todo foi pior que meu parto e mais longo que minha gestação.

Comecei em 2009, pouco depois de casar e o objetivo era me formar em 2 anos, mas aí eu engravidei um ano depois e um semestre antes de acabar tranquei. O plano era permanecer com a pós trancada por um ano- que era o prazo máximo, mas seis meses depois fecharam o curso e não falaram nada.

A princípio - e sem notícias - esperei mais seis meses sem notícia e nada. A angústia começou a apertar e nada de informação se o curso ia voltar e se eu ia conseguir concluir. E eu fiquei perdida mais um bom tempo até que decidi processar a PUC/Cogeae por ter finalizado o curso sem comunicação e pedia para conseguir me formar. Perdi e recorri. Perdi de novo e tive que voltar em outra área da especialização para concluir. 

Mais seis meses de aulas de jornalismo político e monografia (que ficou de lado porque aí não dava) e pedi prorrogação do prazo por mais 3 meses e desde março oscilo entre muito empenhada e muito relapsa em relação a monografia, que finalizei aos trancos e barrancos. Foram muitas noites estudando até meia noite e tantos outros planos adiados, inclusive reduzi a pesquisa porque não me sentia capaz principalmente por causa do prazo e de como eu lidava com ele. Afinal, sou mãe e não abri mão de nenhum final de semana com meu filho e nenhum feriado sem ele para estudar.

Certo ou errado eu não sei. O fato é que mil vezes me arrependi de não ter me empenhado mais e ter me dedicado mais. Cheguei a pedir renúncia do cargo de mãe em dois feriados, mas como ninguém aceitou meu filho objetivamente eu desisti e fiquei com ele fazendo a monografia quando dava e, especialmente, se dava! E assim foi. Afinal, eu já tinha mudado de monografia antes mesmo de retornar ao curso; reduzir foi só mais uma estratégia para realmente conseguir me formar.

Na segunda-feira tive a banca. Se um dos integrantes da banca me questionou e deu tempo e oportunidade para tratarmos do tempo, a outra me esculachou e se pegou no formato da monografia e ficou incomodada por não ter o formato de tese (sendo especialização e não mestrado a minha formação). Enfim, apesar de tudo deu certo e eu me formei com nota nove! O que me surpreendeu de certa forma!

Enfim, formada depois desta longa jornada, que por enquanto acaba aqui. Tenho sim vontade de fazer um mestrado, mas pretendo fazê-lo daqui dois anos para que eu consiga fazer com que o Arthur entenda mais o processo, o que por enquanto não funciona na prática. Ele até entende se eu digo que preciso disso ou daquilo, mas respeitar que eu preciso é ainda muito difícil para ele. Por isso, acho que o próximo passo para os estudos pode esperar mais um tempinho.

Por enquanto vou trabalhando o resultado da pós com algumas divulgações pontuais e uma última correção que fiquei de fazer para atender normas de Abnt e outras tantas colocações que fizeram na banca.

E até o mestrado avisa tenho um tempo livre e outro pra curtir meu menino sem ter que pensar em monografia ou projetos!


quarta-feira, 2 de julho de 2014

Da educação que eu prefiro dar

Nem sempre é fácil, mas optei por:

Não colocar travas nas gavetas e nas portas, mesmo que eu tenha que repetir um milhão de vezes que não pode mexer ali ou então ter que me sujeitar a ver panelas espalhadas pelo chão da casa e da cozinha;

Não cercear seu ir e vir, por isso a cozinha sempre foi um local em que ele teve acesso, assim como o banheiro, o meu quarto, a varanda e todos os cômodos da casa mesmo que isso implique em vigilância eterna para que não beba a água da privada ou que suba na cadeira da varanda porque assim ele aprende a transitar e sabe o que pode e o que não pode com ou sem a mamãe por perto;

Não permitir pular no sofá ou colocar os pés com sapatos, mesmo que com isso eu tenha meias mais sujas e uma criança que mesmo na casa dos outros anda sem sapatos porque sabe que não pode e não deve colocar os sapatos no sofá;

Deixar brinquedos e livros sempre a mão, mesmo que eu tenha que recolhê-los muitas vezes ou eles acabem quebrados ou amassados e rasgados porque ele pode escolher com o que brincar, que livro ler e como vai ocupar o espaço da casa;

Ensinar que rosa também é cor de menino e azul também é cor de menina, mesmo que na escola alguém diga para ele que rosa é de meninas e que eu contrarie o pai e tudo o mais porque ele poderá viver com a ideia de que o mundo não precisa ser dividido pelo sexo dele e dos outros e quem sabe, um dia, vai achar que todo mundo é igual e pode ser livre para optar por qualquer cor, por exercer qualquer profissão e simplesmente ser feliz porque não são estas coisas que importam;

Devolver muitas perguntas que ele me faz, mesmo que isso implique em responder muitas outras ou ficar instigando ele por muito tempo porque assim ele saberá que nem todas as respostas estão prontas e que ele vai ter que correr atrás das respostas que melhor se enquadram para ele e para o momento;

Não amedrontá-lo com o lobo das estórias ou os monstros e bichos papões, mesmo que isso me dê muito mais trabalho para segurá-lo por perto ou para que ele faça algo porque assim ele vai saber que não é preciso temer o imaginário e sim as coisas reais.

Nem sempre é fácil, mas quem disse que é fácil educar? Educar é fazer escolhas o tempo todo, mas não se engane você que a escolha é simples afinal ela é recheada de consequências. Ah, amigo, essas consequências você pode até pensar que não estão ligadas a você, mas digo que podem sim se reverter contra ti e de uma forma muito perversa. 

Apesar disso tudo, muitas escolhas não são apenas escolhas porque elas vão ser, em algum momento, melhores para ele e para mim, mas minhas escolhas são baseadas puramente no que eu acredito para mim, no que eu defendo e pratico na minha vida. Porque aí, eu digo, não são escolhas para ele, são escolhas para todos: eu, você, ele, os amigos dele e todo mundo que um dia cruzar no caminho dele. Afinal, ele não é criado em uma bolha e nem vai viver para sempre em um local protegido, cercado e vigiado pela mamãe, que diz o que pode e o que não pode. Assim eu crio ele, para o mundo e por um mundo melhor.


terça-feira, 10 de junho de 2014

Falha Junina

Fazendo a 'baba'
Eu esperei ansiosamente pela festa junina da escola dele. Eu costurei retalhos na calça jeans, separei a roupa e fiquei ansiando pela manhã seguinte. Ele deixou vestir a camisa xadrez, mas não quis vestir a bota e foi para a escola meio contrariado, apesar de ir a pé, como ele gosta, e junto com a madrinha, o pai, o co-dindo e mais um monte de gente.

Ele viu uma menina de caipira pouco antes da esquina da escola e perguntou se ela também ia para a festa.

Ele chegou lá meio emburrado e pouco depois começou a dança da turma dele. Ele não quis dançar de jeito nenhum. Ele não dançou nem com a gente. Ele ficou emburrado e só desemburrou algum tempo depois, bem depois da dança. Também só foi bem depois que ele pediu para fazer barba nele. Mas depois ele correu, brincou, comeu e se divertiu com alguns amigos da turma.

Comendo milho como um bom caipira!

Ele correu, brincou, pulou, brincou nas brincadeiras de pesca e de atirar bola no espantalho (a famosa boca do palhaço) e ganhou um monte de presente e ficou todo feliz. Ele aproveitou como quis, mas a mãe ficou um tanto desenxavida porque ele não dançou. Agora, só me resta esperar pela festa do ano que vem, né!

Brincando de bombinha com a amiga.

Família unida, vai à festa unida!


terça-feira, 3 de junho de 2014

Dobrou e guardou a mamãe no bolso

Dias desses estavam na sala eu, marido, Arthur, madrinha e co-dindo conversando sobre os aniversários que estavam por vir (até então seriam dois em uma semana). Um deles, da menina mais bonita da sala - palavras do Arthur em outro momento despretensioso nosso.

Quis que ele contasse para a madrinha quem era a menina mais bonita da sala. Com vergonha e sem respostas, o co-dindo sugeriu que a menina mais bonita fosse a tia Bia. Ele pensou um pouco e concordou, reafirmando que a dinda era a menina mais bonita da sala.

Mas então insisti dizendo que a tia Bia não estava na sala dele. Rapidamente, ele respondeu. Ta sim, ta aqui na minha sala.

Assim, simples. Dobrou a mãe e guardou no bolso! E eu tive que dar o braço a torcer, concordar e aida assumir que ele foi muito mais esperto que eu. Aos 3 anos. Quero ver o que vai me dizer aos 13!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Do sumiço e da quarta jornada

Eu ando sumida, mas também como já escrevi ando atolada. Eu tive que voltar pra pós no ano passado e, para concluir o curso, tinha que fazer duas matérias e escrever a monografia. 

Achei que ia dar conta de fazer tudo em um semestre só. Mamãe bobinha. Fiz as duas matérias, mas fiquei no dilema da monografia já que antes de trancar queria escrever um livro reportagem sobre os cães guias e os deficientes visuais. Achei, no entanto, que com filho os planos de viajar e fazer trocentas entrevistas pro livro iam ser demais e fiquei sem tema e sem projeto. Queria algo novo, mas não sabia o que.

Demorei quase um semestre para decidir o tema e então tive que pedir estendimento do prazo para dar conta. E me planejei para fazer tudo nas minhas férias. Eu fiz bastante coisa na férias, mas muito aquém do tudo e ainda voltei antes do prazo por causa do trabalho.

Eu estendia algumas noites estudando e pesquisando, mas eu sou volúvel. E tenho um problema sério em concluir projetos. E então tinha semanas que estendia todos os dias, mas por vezes ficava dias sem querer continuar. Meu prazo final é segunda-feira e com minhas enrolações tive que reduzir a pesquisa: a princípio pesquisaria dois jornais de grande circulação sobre a lei Maria da Penha e a difusão da lei nas matérias de violência doméstica. Mas enrolei, não abri mão de ficar com meu filho nos finais de semana e feriados e tive que dormir em outras noites em vez de estender a noite estudando. Então reduzi a um jornal só. 

Ontem conclui e reli tudo. E fiquei feliz a beça com o que fiz. Orgulhosa com poréns porque eu poderia sim ter feito mais - bem mais e ter conseguido fazer até o comparativo entre os dois jornais. Mas foi o possível entre todas as outras coisas que faço e não posso abrir mão como meu trabalho e meu filho.

Enfim, com o fim da minha quarta jornada espero voltar aqui mais vezes. Afinal, com tudo isso eu também virei uma pessoa que não assiste mais novelas e agora tem um tempo livre para ler, escrever e fazer nada depois que coloca o filho na cama. Depois de apresentação da monografia, minha quarta jornada será muito mais gostosa.

Pelo menos por uns dois anos até eu ter coragem suficiente de encarar o mestrado.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Reunião na escola

Na semana passada eu tive reunião na escola do Arthur. Não era uma reunião de atendimento como eles chamam quando é para tratar da criança individualmente. Mas era uma reunião para tratar do grupo, do projeto pedagógico em andamento e de como eles estão indo em grupo.

A reunião foi bem legal porque falou um pouco do que acontece em sala, como eles se relacionam e os pais e mãe puderam tirar suas dúvidas e entender um pouco mais do que os filhos contam em casa sobre a escola.

Mas o que eu mais gosto das reuniões é conhecer outros pais e mães.

Desta vez, conheci a mãe de um amigo dele que fala muito dele. E o mais engraçado é que ele nunca falou do tal amigo aqui em casa. 

Também descobri que esse amigo também gosta de inventar músicas como o Arthur e gosta das mesmas brincadeiras que ele.

Enfim foi uma reunião bem legal e já deu para conhecer um pouco mais da outras crianças e das coisas comuns à idade dele.

No final, o mais engraçado foi a mãe desse amigo dizer: Nossa, agora que estou te olhando de frente, o Arthur é a sua cara hein. Ri e tive que concordar. Fazer o quê?!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Tumultuada

Assim anda minha vida. É, pra não dizer um verdadeiro caos. Trabalhando muito mais do que eu gostaria (e ganhando menos do que eu merecia por todo o trabalho desenvolvido); tarefas em casa que não diminuem nunca (apesar da criança estar maior, ajudando mais e me permitindo limpar, arrumar e organizar mais); pós-graduação com o prazo estourando na cabeça (e eu sem conseguir me concentrar para escrever o finalizar); filho cada vez mais fofo e mais delícia que só dá vontade de não fazer nada (nem estudar, nem trabalhar e nem cuidar da casa) só para ficar com ele.

Mas aí com tudo isso tá difícil escrever aqui, conseguir me satisfazer porque nunca nada está completo, tem mil coisas para fazer e, perdida e atarefada, concluo o que dá e o que não dá vai ficando pela metade. O trabalho da pós tem prazo e, na verdade, falta pouco. Tirando ele da frente consigo me livrar de uma destas pendências e me sinto, pelo menos, mais aliviada. Quem sabe assim sobra tempo para cá?

A coisa anda tão feia que nem aqui ou no Face daqui tenho aparecido. Tenho usado o Face do trabalho mais que o meu próprio e até sinto o maior orgulho do alcance que tem, do impacto que gera, mas fico triste de ver que para mim não consigo aplicar o mesmo "know how" porque falta tempo e o tempo que sobra falta coragem de repetir a mesma tarefa tudo outra vez.

Enfim, a coisa vai assim... atropelada e atropelando até que tudo se normalize. (E rezando para que se normalize logo).

quarta-feira, 30 de abril de 2014

O óbvio ululante

Ontem levei Arthur para cama no limite do horário. E nosso combinado é de que quando ele enrola para ir para a cama não ganha estória.

No entanto, ontem mesmo indo no limite do horário eu cedi ao pedido de uma estória. Achei que ele fosse pedir a estória da Cleo (a vaquinha de pano que dorme com ele e sobre a qual tenho inventado algumas histórias que unem o dia a dia dele com a amizade com a vaquinha e as vivências pela qual ele tem passado), mas me pediu a estória da Branca de Neve.

Comecei contar a estória e percebi que ele estava dormindo e então parei a estória, mas fiquei ali na calmaria e no escurinho do quarto dele pensando na vida, nas tarefas que não tinha realizado no dia e nas outras tantas que ainda teria para hoje. Depois de alguns minutos, ele se virou e disse:

- Você não vai terminar a estória?

Me desculpei e beijei o dizendo que achei que ele estava dormindo. Então, debruçada sobre ele, perguntei:

- Onde foi que eu parei mesmo?

E ele me respondeu, apontando para o canto da cama:

- Ali!

Rindo e beijando ainda mais, expliquei:

- Não filho, onde a história parou?

E ele me respondeu de forma bastante óbvia:

- Na sua boca.

Ri muito, beijei mais ainda e terminei a história de onde tinha parado, obviamente.

terça-feira, 29 de abril de 2014

De pediatra nova

Em fevereiro meu emprego mudou o plano de saúde. Antes disso, em novembro, o pediatra do Arthur deixou de atender o plano que tínhamos e só atenderia particular. 

Eu, a princípio, tinha combinado com ele que faríamos as consultas por reembolso. Mas quando o Arthur ficou doente em novembro ele não abriu nenhuma brecha na agenda. E nem em março. E eu comecei a questionar se valeria mesmo a pena continuar com ele.

Então quando ele ficou doente agora da ultima vez eu procurei a pediatra e endócrino que ele foi paciente algumas vezes. Eu gosto dela, mas odeio ter que cruzar a cidade para ser atendida por ela e pegar muito trânsito com o Arthur. Além disso, ela também não atende o plano novo.

Fui então a caça de uma pediatra do plano que fosse perto de casa e que fosse homeopata e atendesse minhas particularidades e exigências.

Ontem fomos na consulta com ela e escolhi uma mulher deliberadamente. Achei ela bem seca, mas menos radical que o antigo pediatra. Ela anotou um peso para o Arthur que não deve ser o real, mas pediu exame de urina e fezes. Além do que ela é homeopata e receitou um remédio para ser tomado para evitar a gripe e que darei de imediato e me disse que os pacientes todos dela tomam e não ficam gripados e nem tomam a vacina.

Não morri de amores como morro pela pediatra e endócrino do Arthur, mas não tenho que cruzar a cidade para ser atendida e conto com a colaboração de uma médica homeopata como quero para ele.

Seguirei com ela e veremos como será a próxima consulta com o resultado dos exames. Torcendo para que dê certo!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Meu menino de 3 anos

Meu menino de 3 anos:

- é tagarela
- inventa músicas
- dorme na própria cama (e nem precisei comprar a tal grade)
- já começou a fazer perguntas em sequência sem ter fim
- é engraçado e se mostra espirituoso e brincalhão
- ama bebês
- é muito arteiro e vira e mexe se machuca em alguma coisa
- questiona e desafia sempre
- é difícil de comer e não para sentado quase nunca
- aceita tratos, combinações e chantagens
- já sabe negociar, adiar e chantagear
- conta até 14 e continua contando, mas tudo errado
- mal completou 3 anos e já diz que vai fazer 4!








sexta-feira, 11 de abril de 2014

Do berço para a cama

Há algum tempo eu andava querendo colocar o Arthur para dormir na cama, mas o marido resistia com os mais diversos argumentos.

Eu queria ter transformado o berço dele em cama no exato dia do aniversário dele, mas o marido me enrolou e não mexeu no berço. (O berço dele virava mini-cama)

E eu já vinha falando pro Arthur que ele estava grande e que passaria a dormir em uma cama. E ele também estava contente de ser grande e ter uma cama.

Desde janeiro mais ou menos eu mantinha o berço dele com as grades abaixadas e como ao lado havia um baú ele conseguia entrar e sair do berço quando bem entendesse.

Nos primeiros dias da mudança ele veio parar na minha cama no meio da madrugada e eu comecei a ficar intrigada se ele faria isso sempre e voltei a fechar o berço. (Me julguem, mas minha noite bem dormida não tem preço e com filho que rola para cima de mim eu não durmo mesmo)

Depois, deixei aberto mesmo e ele deixou de vir mesmo quando acordava. E voltou a me chamar quando perdia a chupeta ou quando queria alguma coisa.

Minhas férias acabaram e nada do marido mudar o tal do berço como eu tinha pedido. Ele não argumentava mais contra, mas também não fazia nada a favor.

De uns dias para cá ele (o marido) estava mencionando que precisava comprar umas chaves novas para conseguir desmontar o berço. E antes de ontem comprou, mas tinha deixado no carro. Quando saímos deixei as tais chaves a vista e conseguimos lembrar de trazer para cima quando voltamos.

Eis que ontem chegamos em casa e o Arthur finalmente tinha uma cama. Embora eu quisesse fazer uma história com a tal transformação da cama não consegui porque cheguei aqui e só soube da cama quando vi.

Como eu vi a cama antes do Arthur, chamei o para ver a surpresa que tinha no quarto e logo de cara ele adorou e quis subir na cama e experimentar.

Fiquei feliz pelo marido ter finalmente cedido à cama e feliz porque meu menino também tinha gostado.

Quando chegou a hora de dormir, ele quis levar o canguru para dormir com ele e foi todo contente colocar o pijama na cama nova e dormir pela primeira vez por lá.

Ele gostou tanto que foi de primeira para a cama e até a mamadeira ele tomou lá! 

Mas passados uns 10 minutos na cama eles pediu para dormir na minha cama e pediu o berço dele de volta. Não sei se o que incomodou foi o fato de eu e atar sentada com ele na cama ou se ele estranhou a mudança total: cama, posição no quarto, etc. Mas ele insistiu que não me queria ali, me mandou para o meu quarto e como eu não fui ele se nadou para o meu.

A princípio eu insisti dizendo que quem ia dormir lá naquela cama era eu já que ele ia para a minha cama. E eu ainda deitei na cama dele e fiquei esperando ele voltar.

Estava quase adormecendo quando percebi que ele não voltaria mesmo e fiquei considerando a possibilidade de voltar atrás. 

Mas resolvi deixar isso para depois. Fui até a minha cama e me deitei ao lado dele esperando que dormisse. Quando ele dormiu fui tirar a roupa da secadora, dobrar o que não ia ser passado e colocar no cesto o que era de passar.

Fiquei um tempo no celular e na internet e resolvi deitar. Mas resolvi colocá-lo na cama como já fiz tantas vezes que ele dormiu na minha cama. 

Coloquei ele na cama dele com receio e ele resmungou alguma coisa que não deu para entender virou para o lado e dormiu.

Eu deitei apreensiva de que ele pudesse cair da cama, já que não tem grade e ele se mexe muito de noite! Mas a noite passou e ele não veio até a minha cama e nem caiu de lá. As 5h ele me ficou falando sozinho e procurando a chupeta. Fui até lá, encontrei a chupeta, coloquei na boca dele e imediatamente ele deitou de novo e voltou a dormir.

Enfim, primeira noite foi quase de sucesso total. Vamos ver o que acontece nos próximos dias.

Ah, todo mundo me disse para comprar a tal grade, mas como a primeira noite foi ok ainda vou esperar mais um pouco! 😜

terça-feira, 8 de abril de 2014

Por bem ou por mal: a fórmula mágica

Há muito tempo que lá em casa as coisas estavam muito ruins. Os tais terrible two que não tem fim e insistem em me deixar de presente um menino teimosão, que não quer se vestir, que não quer recolher brinquedo, que não quer entrar no banho ou não quer sair de lá, não quer sair de casa, não quer, não quer, não quer. Aliás quer, quer tudo, quer muito, mas só do jeito dele.

Então, um dia sem querer, descobri que se eu levasse ele por mal (ou seja, aos trancos e barrancos e chorando) ele logo se dispunha a ir por bem (sem drama, sem choro e com risadas). Então, peço ajuda dele para fazer as coisas ou dou uma ordem (trocar de roupa, vestir casaco, ir tomar banho, sair) e se sou ignorada, na mesma hora eu pergunto para ele: vai XXXX (seja lá o que for) por bem ou por mal? No começo, ele se dispunha logo, mas com o tempo ele aprendeu que se me ignorasse eu continuava lá igual uma idiota repetindo a pergunta como se não tivesse fim.

Então, a idiota achou que era demais e estabeleceu que ia perguntar três vezes. Quando ele me ignora, as três perguntas são sequenciais: vaiporbemouvaipormal-vaiporbemouvaipormal-vaiporbemouvaipormal? Quando ele argumenta, eu respiro fundo, conto até três em silêncio e pergunto de novo pelo mesmo número de vezes: - um - vai por bem ou vai por mal; dois - vai por bem ou vai por mal; pela última vez - vai por bem ou vai por mal.

Agora, se até a terceira for questionada ou ignorada, aviso logo que ele vai por mal e ele esperneia, chora, pede o chão e avisa que vai por bem. E VAI! Enxugando as lágrimas e rindo. Como se não tivesse disputado sua teimosia comigo. Eu fico P por ter que usar esta tática para conseguir as coisas, mas ao mesmo tempo me sinto vitoriosa de não ter que entrar mais em pé de guerra com ele e ficamos apenas neste quem manda mais.

Como eu sei quando as coisas funcionam com ele, às vezes, quando ele ainda não está totalmente irritado também já posso ir pedindo as coisas afirmando que ele vai me ajudar por bem. E tudo flui numa maravilha. Não podia ser sempre assim?

E aí, qual é a sua tática de paz?

segunda-feira, 31 de março de 2014

3 parabéns para os 3 anos

Verdade, exagerada verdadeira.

Pela primeira vez, desde que completa anos, Arthur teve seu aniversário em um dia de semana. Ele nasceu em uma quinta-feira, mas como o ano seguinte foi bissexto o aniversário caiu no sábado e no ano seguinte, no domingo. Nos dois anos anteriores eu fiz questão de comemorar exatamente no mesmo dia. Mas, por ser na segunda-feira, este ano optei pelo final de semana seguinte (claro!).

Como queria uma festa pequena (só com os familiares e amigos mais próximos), resolvi que ia fazer também um bolo na escola, assim ele teria amigos para comemorar com ele na data verdadeira e a família e os amigos mais próximos dos pais para comemorar no final de semana.

Mas para a família louca e desvairada (no caso, a minha), isso foi suficiente para juntar duas vezes: na data do nascimento e na data da comemoração agendada.

1) #xatiada
Para a escola, Arthur foi comigo encomendar um bolo de morango, como ele mesmo pediu. Naquela semana que antecedeu o aniversário ele tinha ficado doente e só sumiu a febre na sexta-feira. Como achei que ele ia realmente melhorar, liguei na escola para saber como se dava a comemoração por lá. A informação que me deram era de que tinha que mandar o bolo, os descartáveis e o suco e que não podia mandar refrigerante, nem lembrancinhas, nem chapeuzinhos, nem nada mais. Que era para ser só um bolo mesmo.

Ok. Fui buscar o bolo perto da tal hora do lanche (o bolo seria logo depois do lanche) e segui para a escola com tudo. Mas, chegando lá, descobri que não podia ficar junto. Quase morri de chateação e mágoa, mas engoli tudo e vim embora, deixando o bolo, os sucos, os descartáveis e a máquina fotográfica.

Claro e óbvio que a primeira coisa que fui ver quando ele chegou em casa foi as tais fotos.

2) Em casa, parabéns outra vez
Minha mãe tinha comentado sobre fazer um parabéns a mais naquele mesmo dia, mas eu tinha descartado já que ele ia ter parabéns na escola. Quando ela ligou e ele não quis falar com ela no telefone, eu convidei ela para passar em casa e dar um beijo nele, afinal ela mora há cinco quadras da minha casa. Então, ela resolveu que vinha e todos os tios loucos também. No final, juntou todo mundo em casa na maior bagunça. Como não tinha bolo e nem nada, improvisamos um bolo Pulmann e uma vela de sete dias e cantamos um parabéns só para constar.

Ele, que adora um parabéns, ficou todo contente. A reunião rendeu até um selfie animado. 

3) A festa prometida
Arthur adora uma festa e uma bagunça. Um dia, falando com ele que ele ia fazer três anos e tal, ainda no ano passado, ele me pediu uma festa de aniversário. Eu, que já tinha planejado uma viagem que ia sair cara, já estava pensando em não fazer festa e nem fazer nada, mas aí fiquei pensativa. Conforme o tempo passava e a data se aproximava meu coração apertava e eu pensava em como agradar meu pequeno.

Aí, pouco antes de eu sair de férias, me veio na cabeça a ideia de fazer algo pequeno só com a família e alguns amigos próximos nossos. Como solução, a ideia era um parabéns na escola com os novos amigos e outro parabéns com os primos, tios e avós em uma festinha no melhor estilo self-service e sem grandes elaborações. 

Resolvi fazer uma decoração feita por mim (no caso, foi a avó porque eu estava empenhada na monografia da pós e na viagem de férias) e mandar ver em algo simples, mas honesto e bacana. E assim foi. Vi meu menino gritar, pular, brincar, correr e se divertir a valer, que era a ideia desde o início: uma festa para ele. Pude ver e receber amigos e familiares, bater papo e até agendar próximos encontros. Reunir a família, que tanto ama meu garotinho, para estar com ele neste momento de alegria.

No final, foi cansativo, mas valeu a pena e deu bastante certo! Só pude sair daquela festa com o coração aliviado e com a sensação de missão cumprida.

Agora, eu inauguro uma nova hashtag por aqui #aos3 e só espero que no ano que vem eu não tenha que celebrar 4 vezes, porque aí eu não vou aguentar.




terça-feira, 25 de março de 2014

Perguntas sem respostas no mundo materno

Eles são capazes de fazer coisas que até Deus duvida. Mas eles fazem, sem que isso tenha alguma razão para o coração materno ou até para a neurociencia, a antropologia e toda e qualquer ciência até então conhecida.

Quer ver? Segue:

• Por que nossos filhos acordam mais cedo aos finais de semana?
• Por que eles querem ir ao banheiro toda vez que nos sentamos à mesa para comer?
• Por que eles falam coisas vexatórias quando tem muita gente em volta?
• Por que eles conseguem nos dobrar com tanta facilidade?
• Por que eles sempre encontram as coisas que escondemos deles?
• Por que eles falam as coisas mais fofas do mundo quando estamos bravos com eles?
• Por que, por que, por que?

Juro que não sei, não consigo explicar e nem saber quem me responda. Se alguém aí souber, aceito as respostas! 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Os 3 anos e um menino adoentado

Eis que a menos de uma semana de completar 3 anos, o menino ficou doentão. Ele não é de ficar sempre doente, mas desta vez a febre e a tosse chegaram em uma pré-pneumonia.

Começou na madrugada de terça para quarta-feira com um choramingo insistente e que já anunciava o que (de ruim) vinha por aí. Porque se tem gente que diz que mãe reconhece o choro do filho, eu garanto que sei exatamente como é cada choro dele: quando é manha, quando é dor, quando é doença, quando é sono. E pode até parecer loucura, mas eu sei.

Baixamos no PS, quando a febre chegou na tarde de quarta-feira e até chapa do pulmão tiramos. O diagnóstico não era muito bom e a prescrição de antibiótico me deixou preocupada. Como ele nunca tomou este tipo de medicamento (e eu sou super chata para medicar e até febre só medico depois dos 38,5 C) preferi passar por outro médico. Como sempre o pediatra dele não tinha horário e não fez encaixe e como ando farta das ameaças de mudança de médico para ser atendida, resolvi mudar sem aviso prévio ou qualquer coisa assim. Voltei na endocrino pediatra dele, que era muito boa (apesar de muito longe), e paguei a consulta para reembolso já que mudei de plano e ainda não deu tempo de encontrar um pediatra do plano novo, próximo e que seja  bom. Ela é uma boa médica, mas é longe e pego muito trânsito para chegar lá, se não fosse isso seria a médica do Arthur para sempre.

E ela também foi ponderada, principalmente porque a febre deu uma trégua hoje. Vai no xarope, na inalação e na limpeza do nariz. E na reza brava para ele melhorar antes dos 3 anos, que ele completa na segunda-feira.

No final, dei sorte de não ter marcado o aniversário dele para amanhã, mas liguei na escola hoje e combinei um bolo para ele na segunda-feira com fé de que ele vai estar bem até lá! Então vai ter bolo na escola para cantar parabéns que ele foi comigo hoje escolher: de morango. E, no final de semana, tem outro bolo com os mais chegados. Mas tá tudo enrolado ainda. Com a doença dele esta semana não resolvi nada e atrasei meus estudos. Estou com ele no grude desde quarta (em parte por causa da doença e a outra parte por causa da saudades que ele e eu ainda estávamos sentindo) e ficou tudo em suspenso.

Esta semana eu termino de resolver e com fé tudo vai dar certo e, na segunda-feira, meu menino vai acordar para completar 3 anos cheio de saúde. Amém!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Má mãe

Tem dia que a gente acorda uma má mãe. Será que, uma semana longe do meu filho, me fez esquecer como deve se cuidar de uma criança e, em especial, dele?

Passei uma semana em Fernando de Noronha com o marido e sem o filho. Precisava destas férias da vida cotidiana e de São Paulo. Precisava de um tempo sem filho para avaliar o quanto os conflitos de casal ainda existem. Demos uma semana para nós e deixamos o filho sob os cuidados da avó.

Uma semana depois voltei e deixei meu filho sem hora para dormir e deixei ele acordar para levar para a escola e aproveitar o tempo que ele ainda dormia para começar colocar a casa em ordem, preparar a mochila, passar uniforme, arrumar a lancheira.

Saindo de casa, além de levar o filho na escola logo depois de voltar uma viagem de uma semana longe dele, ainda prendi os dedinhos da mão dele na porta do carro. Ele chorou de perder o ar. Meu coração doeu. E eu to me achando uma má mãe. Mereço castigo?

quinta-feira, 6 de março de 2014

Em férias com a vida que segue quase normal

Estou em férias. Não poderia haver, neste momento, felicidade maior. Estou precisando descansar do trabalho, então nada melhor que férias. Aliás, férias é tão bom para a vida e para a mente que eu acho que deviam ser duas por ano. Como não são, aproveito as minhas que geralmente acontecem em março mesmo.

Mas estou cheia de planos. Além de toda aquela ajeitada na casa e nas coisas que dou nas minhas férias (doando roupas, me livrando as tranqueiras acumuladas no ano, planejando o aniversário do filho, descansando, viajando, passeando) vai ser melhor ainda para a mente e é o que eu preciso agora.

Este ano, Arthur está no período integral da escola e isso não vai mudar nas minhas férias. Pode ser que achem maldade minha ou qualquer coisa assim, mas sou uma defensora da rotina e quero preservar a dele neste momento, principalmente porque no final do ano ele bagunçou muito os horários e demorou um bocado para voltar ao normal. Depois, ele também está se adaptando à escola nova agora e tirá-lo alguns dias da escola pode atrapalhar o processo (e contribuir com a falta de rotina). Além disso, eu também PRECISO me dedicar à minha monografia e ficar com ele não vai me permitir isso.

Oficialmente minhas férias começam hoje, mas este ano eu fui espertinha e emendei minhas férias logo depois do feriado de carnaval. Então, eu fui para a praia no feriado porque meu filho pedia praia e eu já me sentia de férias desde que saí do trabalho na sexta-feira de noite. Então, uni o útil e o agradável.

Hoje já estudei, já agilizei umas coisas do aniversário dele, estou lavando pilhas de roupas para deixar tudo em ordem antes da viagem da semana que vem (que eu falo em outro post), lavei meu carro e ainda devo dar uma ordem em uns armários bagunçados aqui de casa.

O fato é que mãe de férias com filho na escola não é bem férias. Além de eu ser uma pessoa que acorda às sete (ou antes) até mesmo aos finais de semana, não tem sido diferente nas férias. Ainda mais com hora para deixar a criança na escola. Na verdade, eu até mudei o horário do despertador para às 7h15 (em dia normal eu levando ás 6h10), mas ainda assim tem que acordar cedo, arrumar a lancheira e a mochila do pequeno, e partir para a batalha de acordá-lo, vesti-lo e levá-lo. 

Então, a rotina segue quase normal. Arthur indo à aula (aliás, vale um parêntese ressaltar que ele está realmente adaptado à escola nova. Hoje, depois de um feriado prolongado que lhe rendeu 5 dias seguidos em casa, ele entrou na escola cheio de vontade, com uma flor na mão pegada na calçada para a professora, me deu tchau e foi entregar a flor, um abraço e um beijo para a professora) e eu resolvendo a vida que corre do lado de fora dos portões que o cercam.

Enfim, em férias com a cabeça livre de preocupação de trabalho, mas cheia de trabalho para fazer da pós, de casa e da vida. Felicidade, como eu já disse, não existe maior. E seguimos com dias com flores para professora e uma rotina diferente e deliciosa.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Livros e indicações

Que eu gosto de ler não é novidade nenhuma (eu acho). Que eu compro livros para o Arthur também não. Além disso, a minha escritora preferida ever é a Ana Maria Machado, que apesar de escrever muito bem para adultos é mais conhecida por escrever para crianças. E então, na tal escola nova, eles incentivam muito a leitura com rodas de leituras diárias e um dos pedidos do material escolar eram 2 livros para compor a biblioteca de sala.

Além disso, a partir do segundo semestre o Arthur poderá retirar livros da biblioteca e trazer para casa! (E eu acho isso o suprasumo da maioridade literária dele!).

Então, voltando aos livros da biblioteca de sala, não poderia ser qualquer livro não. Você poderia escolher, mas dentro de um universo selecionado pela escola, que teve como critério livros de conteúdos literários e histórias relevantes.

Quando eu vi a lista fiquei pensando que livro queria comprar para o Arthur e selecionei alguns (eu até já falei disso aqui), mas aí fiquei pensando que seria legal abrir a tal lista. Então, aqui vai a lista de livros indicados pela escola do Arthur, mas que tem coisas muito boas e vale de referência para montarmos uma biblioteca infantil para nosso filho em casa ou presentear alguma criança por aí. Aliás, se quiserem presentear a minha criança com um desses, agradecemos.
  • A Arca de Noé – Vinícius de Moraes – Ed. Companhia das Letrinhas. 
  • A Arca dos Bichos – Marcelo Duarte – Ed. Companhia das Letrinhas. 
  • A Festa de Bruxa Onilda – E. Larreula e R. Capdevilla – Ed. Scipione. 
  • A Árvore Generosa – Shel Silverstein – Ed. Record. 
  • A Aventura da Escrita – Lia Zatz – Ed. Viramundo. 
  • A Bruxa Salomé – Audrey Wood – Ed. Ática. 
  • A Casa Assombrada – Kazuno Kohara – Ed. Cosac Naify. 
  • A Casa dos beijinhos – Claudia Bielinsky - Ed. Companhia das Letrinhas. 
  • A Casa Sonolenta – Don e Audrey Wood – Ed. Ática. 
  • A Menina, a Gaiola e a Bicicleta – Rubem Alves – Ed. Companhia das Letrinhas. 
  • Amigos – Rob Lewis – Ed. Martins Fontes. 
  • Advinhe se Puder – Eva Furnari – Ed. Moderna. 
  • As Coisas que Eu Queria Ser – Arthur Nestrovski – Ed. Cosac Naify. 
  • Assim Assado – Eva Furnari – Ed. Moderna. 
  • A Festa No Céu – Ângela Lago – Ed. Melhoramentos. 
  • A Formiga Aurélia e Outros Jeitos de Ver o Mundo – Regina Machado – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • A Galinha Xadrez – Rogério S. Trezza – Ed. Brinque-Book. 
  • A Guerra dos Bichos – cordel para crianças – Luiz Carlos Albuquerque – Ed. Brinque-Book. 
  • A História de Tudo – Neal Layton – Ed. Companhia das Letrinhas. 
  • A História do Cão – Jackie Robb – Ed. Ática. 
  • A História do Tatu – Jackie Robb – Ed. Ática. 
  • A Máquina Maluca – Ruth Rocha – Ed. FTD. 
  • A Pena – Katja Reider – Ed. Brinque-Book. 
  • A Princesa que Tudo Sabia… Menos uma Coisa – Su Box – Ed. Brinque-Book. 
  • A Princesinha Medrosa – Odilon Moraes – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • A Princesa Tiana e o Sapo Gazé – Márcio Vassallo – Ed. Brinque Book. 
  • A Promessa do Girino – Jeanne Willis – Ed. Cia. Das Letrinhas. 
  • A Televisão da Bicharada – Sidônio Muralha e Fernando Lemos – Ed. Global. 
  • A Toalha Vermelha – Fernando Vilela – Ed. Brinque-Book. 
  • A Turma – Helme Heíne – Ed. Martins Fontes. 
  • A Velhinha que Dava Nome às Coisas – Cynthia Rylant – Ed. Brinque-Book. 
  • A Verdadeira História dos Três Porquinhos – Jon Scieszka – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • A Vingança do Falcão – Uma Obstinada Busca por Liberdade – Rogério 
  • Andrade Barbosa e Fernando Vilela – Ed. Brinque-Book. 
  • Além do Rio – Ziraldo – Ed. Melhoramentos. 
  • Ana e Ana – Célia Godói – Ed. Cia das Letrinhas. 
  • As Tranças de Binton – Sylviane Diouf – Ed. Cosac Naify. 
  • Até Logo, Urso Boz – Rob Lewis – Ed. Martins Fontes. 
  • Bem Brasileirinhos – Lalau e Laurabeatriz – Ed. Cosac Naify. 
  • Bicho, Bichinho, Bichão – Carla Caruso – Ed. Dimensão 
  • Bichos que Existem e Bichos que Não Existem – Arthur Nestrovski – Ed. Cosac Naify. 
  • BUU! – Colin McNaughton – Ed. Martins Fontes. 
  • Brincadeira de Sombra – Ana Maria Machado – Ed. Global. 
  • Brasileirinhos – Lalau e Laurabeatriz – Ed. Cosac Naify 
  • Cambalhota – Ricardo da Cunha Lima – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Chapeuzinho Amarelo – Chico Buarque – Ed. José Olímpio. 
  • Chapeuzinhos Coloridos – José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta – Ed. Objetiva. 
  • Cocô de Passarinho – Eva Furnari – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Como Contar Crocodilos – Margareth Mayo – Ed. Cia. Das Letrinhas. 
  • Como o Grinch Roubou o Natal – Dr. Seuss – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Contos de Animais do Mundo Todo – Naomi Adler – Ed. Martins Fontes. 
  • Contos de Grimm – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Contos de Perrault – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Contos do Arco da Velha – Maria Teresa S. Silva – Ed. Cia. Das Letrinhas. 
  • Cor de Camaleão – Andréa Daher – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Da Pequena Toupeira que Queria Saber Quem Tinha Feito Cocô na Cabeça Dela – Werner Holzwarth e Wolf Eribrunch – Cia. das Letrinhas. 
  • De Cabeça pra Baixo – Ricardo da Cunha Lima – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Dezenove Poemas Desengonçados – Ricardo Azevedo – Ed. Ática. 
  • Diário de uma Aranha – Doween Cronin – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Diário de uma Minhoca – Doween Cronin – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Do Avesso – Ricardo da Cunha Lima – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Dr. Cão – Babette Cole – Ed. Ática. 
  • Dorminhoco – Michael Rosen e Jonathan Langley – Ed. Brinque Book. 
  • Dorotéia, a Centopéia – Ana Maria Machado – Ed. Salamandra. 
  • Em Cima e Embaixo – Janet Stevens – Ed. Ática. 
  • Enrosca, desenrosca – Maria José Nóbrega e Rosane Pamplona – Ed. Moderna. 
  • Então você Chegou… – Anette Hildebrandt – Ed. Cia. Das Letrinhas. 
  • Era uma vez, três – Maria José Nóbrega e Rosane Pamplona – Ed. Moderna. 
  • Essa Não! – Keith Faulkner – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Estela, Estrela do Mar – Marie-Louise Gay – Ed. Brinque-Book. 
  • Estela, Fada da Floresta – Marie-Louise Gay – Ed. Brinque-Book. 
  • Estela, Princesa do Céu – Marie-Louise Gay – Ed. Brinque-Book. 
  • Eu sou Marvin, eu Sou Valente! – Dominique Martins – Ed. Martins Fontes. 
  • Eu Era Um Dragão – Ana Maria Machado – Ed. Global. 
  • Espelho – Suzy Lee – Ed. Cosac Naify. 
  • Fábulas de Esopo – Russel Ash e Bernard Higton – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Fábulas Tortas – Diléa Frate – Ed. Cia das Letrinhas. 
  • Fome de Urso – Heinz Janisch – Ed. Brinque-Book. 
  • Girassóis – Lalau e Laurabeatriz – Ed. Companhia das Letrinhas. 
  • Guilherme Augusto Araújo Fernandes – Mem Fox – Ed. Brinque-Book. 
  • Histórias Maravilhosas de Andersen – Hans Christian Andersen – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Histórias para Acordar – Diléa Frate – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Historinhas de Contar – Natha Caputo e Sara Cone Bryant – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • João Boboca ou João Sabido? – Rosane Pamplona – Ed. Brinque Book. 
  • João por Um Fio – Roger Mello – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Kabá Darebu – Daniel Munduruku – Ed. Brinque-Book. 
  • Lá Vem História – Heloísa Prieto – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Lá Vem História Outra Vez – Heloísa Prieto – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Lampião e Lancelote – Fernando Vilela – Ed. Cosac & Naify. 
  • Leo – Mariana Massarani – Ed. Manati. 
  • Lili, Pedro e O Peixe Caçador de Tesouros – Angelika Glitz – Ed. Brinque-Book. 
  • Limeriques – Tatiana Belink – Ed. FTD. 
  • Limeriques da Cocanha – Tatiana Belinky – Ed. Compahia das Letrinhas. 
  • Lin e o Outro Lado do Bambuzal – Lúcia Hiratsuka – Ed. SM. 
  • Loris Lento – Aléxis Deacon – Ed. Cosac Naify. 
  • Luas e Luas – James Thurber – Ed. Ática. 
  • Lúcia-já-vou-indo – Maria Heloisa Penteado – Ed. Ática. 
  • Macaco Danado – Julia Ionaldson e Alex Scheffer – Ed. Brinque Book. 
  • Mais Brasileirinhos – Lalau e Laurabeatriz – Ed. Cosac Naify. 
  • Maneco Caneco Chapéu de Funil – Luís Camargo – Ed. Ática. 
  • Marcelo, Marmelo, Martelo e Outras Histórias – Ruth Rocha – Ed. Salamandra. 
  • Marieta – Mariana Massarani – Ed. Manati. 
  • Mata – contos do folclore brasileiro – Heloísa Prieto – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Menina Bonita do Laço de Fita – Ana Maria Machado – Ed. Ática. 
  • Meu Livro do Folclore – Ricardo Azevedo – Ed. Ática. 
  • Mito de Índios de Várias Tribos – Ciça Fittipaldi – Ed. Melhoramentos. 
  • Mumu, a Vaquinha Jururu – Jeanne Willis e Tony Ross – Ed. Cia. Das Letrinhas. 
  • Não Confunda – Eva Furnari – Ed. Moderna. 
  • Nestor – Quentin Gréban – Ed. Brinque-Book. 
  • Ninguém Gosta de Mim – Raoul Knischanitz – Ed. Brinque-Book. 
  • Novas Histórias Antigas – Rosane Pamplona – Ed. Brinque-Book. 
  • Nove Chapeuzinhos – Flavio de Souza – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Novos Brasileirinhos – Lalau e Laurabeatriz – Ed. Cosac Naify. 
  • O Beijo – Valérie D’Hur – Ed. Brinque-Book. 
  • O Cão e o Dono do Cão – Mariana Massarani – Ed. Manati. 
  • O Caracol e a Baleia – Julia Donaldson – Ed. Cosac Naify. 
  • O Carteiro Chegou – Allan Ahlberg – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • O Casamento de Porcolino – Helme Heine – Ed. Ática. 
  • O Caso da Lagarta que Tomou Chá-de-Sumiço – Milton Célio de Oliverira Filho – Ed. Brinque-Book. 
  • O Caso das Bananas – Milton Célio de Oliveira Filho – Ed. Brinque-Book. 
  • O Caso do Pote Quebrado – Milton Célio de O. Filho – Ed. Brinque-Book. 
  • O Céu das Crianças – dez histórias de meninos e estrelas – Paulo Freire – Ed. Cia das Letrinhas. 
  • O Clube dos Contrários – Silvia Zatz – Ed. Companhia das Letrinhas. 
  • O Diário do Lobo: A Verdadeira História dos Três Porquinhos – Jon Scieszka – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • O Duende da Ponte – Patrícia Rae Wolff – Ed. Brinque-Book 
  • O Folclore do Mestre André – Marcelo Xavier – Ed. Formato. 
  • O Gatola da Cartola – Dr. Seuss - Ed. Companhia das Letrinhas. 
  • O Grande Rabanete – Tatiana Belinky – Ed. Moderna. 
  • O Grúfalo – Julia Donaldson – Ed. Brinque Book. 
  • O Homem do Saco – Rogério S. Trezza – Ed. Brinque-Book. 
  • O Homem que Amava Caixas – Stephen Michael King – Ed. Brinque-Book. 
  • O Livro de Trava-Línguas – Ciça – Ed. Nova Fronteira. 
  • O Menino e o Jacaré – Maté – Ed. Brinque-Book 
  • O Menino Maluquinho – Ziraldo – Ed. Melhoramentos. 
  • O Menino que Chovia – Cláudio Thebas – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • O Mensageiro das Estrelas – Peter Sís – Ed. Ática. 
  • O Monstruoso Segredo de Lili – Angelika Glitz e Annette Swoboda – Ed. Brinque-Book. 
  • O Pote Vazio – Demi – Ed. Martins Fontes. 
  • O que é, o que é? (vol. 1, 2 e 3) – Ruth Rocha e Walter Ono – Ed. Quinteto Editorial. 
  • O Sapo Bocarrão – Keith Faulkner – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • O Sapo que Virou Príncipe – Jon Sciezka – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • O Urso Que Queria Ser Pai – Wolf Erlbruch – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Olha o Bicho! – José Paulo Paes – Ed. Ática. 
  • Onda – Suzy Lee – Ed. Cosac Naify. 
  • Ora, Vírgulas! – Rosana Rios – Ed. Global. 
  • O Ratinho, o Morango Vermelho Maduro e o Grande Urso Esfomeado – Ian e Wood – Ed. Brinque Book. 
  • Orelha de Limão – Katja Reider – Ed. Brinque-Book. 
  • Os Dez Sacizinhos – Tatiana Belinky – Ed. Paulinas. 
  • Os Meninos que Viraram Estrelas – Sávia Dumont – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Ou Isto ou Aquilo – Cecília Meireles – Ed. José Olympio. 
  • Ode a uma Estrela – Pablo Neruda – Ed. Cosac Naify. 
  • Os mais Belos Contos de Andersen – Friederun Reichenstetter – Ed. Salamandra. 
  • Os Animais de Todo Mundo – Jacques Roubaud – Ed. Cosac Naify. 
  • Para Onde Vai a Quinta-feira? – Stephen Michael King – Ed. Brinque-Book. 
  • Patrícia – Stephen Michael King – Ed. Brinque-Book. 
  • Pedro e Tina, uma Amizade Muito Especial – Stephen Michael King – Ed. Brinque-Book. 
  • Pequeno Manual de Monstros Caseiros – Stanislav Marijanovic – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Perde Quem Fica Zangado Primeiro – Ítalo Calvino – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Poemas Para Brincar – José Paulo Paes – Ed. Ática. 
  • Por que o Céu é Azul – David West – Ed. Melhoramentos. 
  • Procura-se – Galeria de Animais Ameaçados de Extinção – Vários Autores – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Quando esta história aconteceu, num tempo que não foi ontem, nem hoje, nem tempo nenhum – Alan Garner – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Quando Mamãe Virou um Monstro – Joanna Harrison – Ed. Brinque-Book. 
  • Que História é Essa? – Flávio de Souza – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Raposa – Margaret Wild – Ed. Brinque-Book. 
  • Reizinho Mandão – Ruth Rocha – Ed. Quinteto Editorial. 
  • Ri Melhor Quem Ri Primeiro – poemas para crianças (e adultos inteligentes) – José Paulo Paes – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Rima pra Cá, Rima pra Lá – histórias, rimas, canções e cia. – Heloisa Jahn – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Ri, Ri, Ri, Quack: As Malandragens do Pato – Doreen Cronin – Ed. Rocco. 
  • Rupi! O Menino das Cavernas – Timothy Bush – Ed. Brinque-Book. 
  • Sábado na Livraria – Sylvie Neeman – Ed. Cosac Naify. 
  • Suriléa-mãe-monstrinha – Lia Zatz / Eva Furnari – Ed. Callis. 
  • Tanto, tanto! – Trish Cooke – Ed.Ática. 
  • Tapete Mágico – Ana Maria Machado – Ed. Ática. 
  • Teque, Teque, Muu: Vacas que Escrevem à Máquina – Doreen Cronin – Ed. Rocco. 
  • Topeirinha e seus Porquês – Lore Segal, Sergio Ruggies – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Três Príncipes, Três Presentes – John Yeomam – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Travadinhas – Eva Furnari – Ed. Moderna. 
  • Um Lobo Instruído – Pascal Bret – Ed. Martins Fontes. 
  • Um Passarinho me Contou – José Paulo Paes – Ed. Ática. 
  • Um Porco Vem Morar Aqui – Cláudia Fries – Ed. Brinque-Book. 
  • Um Sonho Para Todas as Noites – Lisa Bresner – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Uma Cor, Duas Cores, Todas Elas – Lalau e Laurabeatriz – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Uma Girafa e Tanto – Shel Silverstein – Ed. Cosac Naify. 
  • Uma Princesa Nada Boba – Luiz Antonio – Cosac Naify. 
  • Vice-Versa ao Contrário – Otávio Frias Filho, N. Sevcenko, M. Scliar, M. Coelho, Mônica R. Costa, H. Prieto e M. Rey – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Vira-Lata – Stephen Michael King – Ed. Brinque-Book. 
  • Vitória da Preguiça – Helen Lester – Ed. Ática. 
  • Vizinho, Vizinha – Roger Mello – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Voa, Passarinho! – John Yeomam – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Você Diz que Sabe Muito, Borboleta Sabe Mais – Ricardo Azevedo – Ed. Moderna. 
  • Você Troca? – Eva Furnari – Ed. Moderna. 
  • Você Não Consegue Dormir, Ursinho? – Martin Waddell – Ed. Brinque Book. 
  • Volta ao Mundo em 52 Histórias – Neil Philip – Ed. Cia. Das Letrinhas. 
  • Vovô Majai e as Lebres – Tatiana Belinky – Ed. SM. 
  • Zeca era Diferente – Norman Rockwell – Ed. Cia. das Letrinhas. 
  • Zum-Zum-Zum e outras poesias – Lalau e Laurabeatriz – Ed. Companhia das Letrinhas.