segunda-feira, 25 de junho de 2012

15 meses

No começo, os dias se arrastam e há muita dificuldade de adaptação, mas depois que as coisas entram no eixo parece que o tempo voa e rapidinho o filhote estava fazendo 1 ano.

Mas então ele completa 1 ano e novamente os dias se arrastam e demora mais 1 ano inteiro até que se complete mais um mês. Os últimos dois meses se arrastaram longamente. Não sei se são as angústias ou o quê, só sei que parecia que ele não ia nunca fazer 1 ano e 3 meses. Mas chegou junto com o dia de São João e um domingo lindo de sol em São Paulo.

Aproveitamos e fomos a um parque, que é relativamente perto de casa e bem menos movimentado do que o Ibirapuera, então não temos estresse para estacionar e por ser perto de casa não exige tanta logísitca.

Arthur queria pegar todas as galinhas e galos, todos os gatos e gansos, todos os animaiszinhos que cruzavam o caminho dele. E me diz como controlar a criatura que no alto dos seus 75 centímetros acha que pode ir onde quer? Pois bem, haja braço para carregar o Arthur, a bolsa e dar conta de umas subidinhas mais ou menos que tem lá, mas dei conta sobrevivi.

Arthur se jogou no tanque de areia e a mãe ficou lá só observando para segurar aquelas mãoszinhos danadas que óbvio foram cheias de areia para a boca . Foram só umas três vezes, mas que deu um desespero deu.

Mas ele amou e se divertiu horrores. Quis abraçar todas as crianças e foi muito obediente, coisa que ele não costuma ser. Aliás, até me obedece, mas ultimamente tem sido bastante manhoso. A cada não recebido desata num chororô danado até que cansa e parte para a próxima travessura.

Arthur também descobriu que com 15 meses pode deitar no chão e mais especificamente em cima dos brinquedos. Ele acha uma diversão. E eu, um perigo. Redundante? Mas ele também deita no chão e bate a cabeça bem devagarinho no chão e cai na risada. Ou então faz manha e, deitado no chão, fica com aquela cara de sapeca só me olhando.

Já domina a arte de andar, a de correr e a de dar ré para o desespero da mãe. Tem dormido muito bem, quer dizer, depois do último jogo do corinthians a coisa vai mal, mas estamos na torcida para que o bom senso dos torcedores prevaleça e eles parem de soltar tantos fogos noite e madrugada a dentro.

Diz mamã e neném com ênfases desesperadoras. É mais ou menos assim: mamã-mamã-mamã quando quer ajuda e o colo da mãe ou então neném-neném-neném-neném quando quer dizer que algo é dele ou que ele quer para ele.

É um beijoqueiro danado: beija brinquedos, coberta, plantinhas, fotos, espelho. Mas pessoas que é bom só na boca e de língua!

O 4º dente rasgou ontem. O outro canino. E ele vai ficar parecendo um vampiro quando o dente nascer porque nada de aparecer os incisivos superiores.

Resolveu que quer mesmo é se agarrar nas pernas da mãe, principalmente quando eu carrego bolsas, sacolas e afins ou estão lavando louça. É quase como uma contribuição à árdua tarefa já executada.

Seguimos esperando pelas próximas gracinhas até que os 16 meses se completem.

2 comentários:

  1. Também tenho a sensação de que depois do primeiro ano o tempo anda mais devagar. Até falei disso outro dia.
    Um beijo

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  2. Acho que é porque eles crescem menos, se desenvolvem em marcos bem mais espaçados e aí a gente fica com aquela sensação de que não passa nunca.
    O bom destes sintomas se repetirem em outas pessoas significa que não é um problema (só) meu. hahaha
    beijos

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