sexta-feira, 12 de julho de 2013

As paredes (e a criança) têm ouvidos

Ontem cheguei em casa e a criança dormia apesar de ser 18h. Ele o pai dormiam pesado na cama. E eu sempre fico P da vida quando isso acontece porque sobra pra mim ficar com ele até quase 23h e ontem estava particularmente cansada e não queria ficar acordada enquanto a criança não dormia. às 19h30 tentei acordá-lo. Ele me olhou, virou de lado e continuou dormindo.

Às 20h nova tentativa. Mas nada. E eu tava quase desistindo de acordá-lo e ia deixar que ele dormisse até o dia seguinte (e rezando que o dia seguinte fosse, pelo menos, até às 6h), por isso resolvi trocar a fralda e colocar a calça do pijama quando ele acordou e pediu tetê. Preparei e dei na esperança dele continuar dormindo porque já era quase 20h30, ou seja, a hora em que ele costuma ir dormir, mas não tive sucesso e ele despertou para meu cansado desespero.

Ele pediu para ver Pequerruchos no celular e apesar de nunca deixá-lo brincar com o celular ou ver TV no final do dia e principalmente de semana, deixei. Às vezes eu renego tudo por alguns segundo de descanso e paz e ontem era disso que eu precisava.

Quando começou a novela, o marido disse:
- Boa noite. Vou dormir porque não quero ver novela.

E nos deixou na sala.

Neste momento, Arhur que estava sentado à mesa comendo, me disse sacudindo a mãozinha e apontando o dedinho assinalando negativamente:
- Mãe, papai naná. Eie não qué vê novéia.

Eu só pude desatar na gargalhada do jeito dele. Juro que foi a coisa mais bonitinha o jeito dele. E eu perguntava: Arthur, o que o papai não quer? E ele respondia, já também achando graça como eu: Papai não qué novéia.

Eu até tentei filmar, mas como ele viu que a gente achou graça acabou querendo aparecer e fazer mais graça e acabou mesmo sem graça. Mas que foi fofo foi. E também serviu de alerta de que o menino está ligado em tudo e em todos - o tempo todo até quando parece que não está!

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