segunda-feira, 23 de julho de 2012

Um final de semana difícil

Sábado o Arthur estava difícil. Como tinha dormido muito mal durate a noite (acordou acho que uma vez a cada uma hora me lembrando como eram os áureos tempos de bebê recém-nascido), acordou às 8 e às 9h30 já estava chato de sono. Dormiu e tive que deixar de lado o cabelereiro que tinha marcado para às 11 da manhã - até chamei, beijei e tentei acordá-lo, mas ele acordou, me olhou, fechou os olhos e continuou dormindo. Deixei e, com a noite mal dormida que tive junto com ele, aproveitei para descansar também. Sou filha de Deus e mereço e agradecemos à lasanha congelada que fica pronta em 13 minutos para o almoço.

Ele almoçou pouco, mas estava mais bem humorado. Tomei banho, dei banho nele, nos arrumamos e saímos para o teatro junto com a vovó e com a dinda. Enquanto não aparecia nenhum boneco no palco, ele pulou de colo em colo. Quando a tal da Galinha Pintadinha e cia surgiram ele chorou. Imaginei e temia que isso realmente fosse acontecer (afinal, que criança não tem medo de bonecos gigantes que andam e falam?). Mas então ele chorou quando viu, mas se acalmou. E recostou na dinda e depois olhou de novo, chorou de novo um pouco e se acalmou. Encostou na mãe, que se contorceu toda para ele ficar encostadinho na mãe e assistindo a peça, mas dormiu. Placidamente mais da metade da peça. Mãe, avó e dinda cantavam e batiam palma e ele, dormia. E foi assim a primeira ida do Arthur ao teatro: todo mundo se divertindo e ele, dormindo. Dormiu tanto que dormiu na peça, no caminho de volta e só foi acordar em casa. Jantou meia-boca, tomou a mamadeira e dormiu em 5 minutos, por incrível que pareça e depois de tantas sonecas em um dia só, foi de surpreender.

No domingo, ele acordou bonzinho. Eu acordei uns 15 minutos antes dele e assim que resolvi que ia aproveitar o sono dele para ler, ele acordou, óbvio. Ócio de mãe é ilusão. Então, levantei, tomamos café e como ele estava bonzinho consegui colocar ordem na casa e fazer comida. Como tínhamos um aniversário, saímos para comprar o presente e logo em seguida - quase no horário do almoço - saímos. Ele dormiu no trajeto, acordou em um lugar estranho e se recusou a almoçar. Brincou, pulou se dirvertiu, mas não almoçou, se recusou ainda a tomar a mamadeira da tarde e lutou contra o sono. Brincou com todas as crianças, bebeu suco, chorou, fez manha, esperneou, mas não se entregou. Dormiu assim que entrou no carro e acordou assim que entrou em casa, chorou quando a madrinha foi embora, mas encostou e dormiu de novo até às 20h30. Acordou chorando, chorou por uma hora, se recusou a jantar e a comer qualquer coisa, vestiu o pijama e foi dormir depois de, a muito custo, aceitar a mamadeira. Ele foi dormir e eu, contrariada, triste e preocupada também me recolhi. Afinal, eu não poderia fazer nada, estava impotente e derrotada. Um dia sem comer não vai matá-lo repito mentalmente para tentar me convencer de que eu preciso manter a calma - apesar disso.

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