Enfrentamos ao longo do último mês a primeira crise brava por causa do nascimento dos molares. Primeiro, achei que era o molar que já estava nascendo, depois descobri que eram 2. Um que já estava grande e o outro, que começou a rasgar. Dois juntos é muito injusto com meu bebê.
Agora, o cachorro faz au-au-au-au-au-au ou, às vezes, apenas au-au. Chama titia e pelo popó, mas a única palavra nova que foi incorporada ao seu vocabulário no último mês não existe, mas tem significado. Quando ele pede tussi quer, na verdade, suco.
Tem se mostrado bastante independente para comer. Agora, nas refeições come com dois pratos - um com colher de plástico pequena só para ele e outro prato com colher normal para mim. No prato dele, pouca comida para evitar estragos em grandes proporções. No meu, o restante. Enquanto ele come sozinho com o prato e a colher dele, vou dando mais comida do meu prato com outra colher. Ele ainda precisa, às vezes, de ajuda para conseguir colocar a comida na colher, mas depois consegue se servir sozinho e manda a ver. Com os líquidos também. Pega as mamadeiras de tussi e fica andando pela casa e bebendo sozinho. As mamadeiras de leite ele só segura quando quer - ou seja, quando não está caindo de sono ou muito agitado - ou vez em quando que peço.
Tem ficado na escola sem chorar. O que para mim é um alívio uma vitória. Quase não bate mais mesmo. Aliás, entre as melhores coisas da escola foi isso. Porque apesar dele, agora, conviver quase diariamente com crianças, ele ainda continua amando nenéns. E agora sai dando tchau pra tudo e todos: cães, carros, pessoas, crianças. Às vezes é fofo, às vezes ele me mata de vergonha.
E, de repente, me deu um desespero de pensar que o aniversário dele está chegando. Que rapidinho ele vai fazer dois anos. Que meu menino está crescendo e nada pode parar isso. E agora, José?
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