Ainda estamos em fase de adaptação. Apesar dos quase dois meses na escola. Com o nascimento dos dentes no final do mês passado, Arthur ficou uma semana para ir para a escola. Já sabia que isso ia fazer nos dar uns passos para trás, mas ficar em casa foi necessário para ele.
E então, quando voltamos a escola, surpresa: professora nova! Pois é, a professora dele estava cuidando ao mesmo tempo da sala dele (Maternal) e da dos maiorzinhos (Infantil 1). E como acabou entrando um aluno a mais, a dona da escola providenciou outra professora. Coisa que eu apoiei e já achava necessário antes mesmo de mais um aluno no Maternal. No entanto, a sala dele é de crianças bem menores, e na minha opinião, deviam ter ficado com a professora antiga pela adaptação de muitos e não só do Arthur.
Na sala dele, por exemplo, tem um menino que chora muito para ficar lá. Ele só fica pela manhã, mas chorava várias vezes durante a manhã e isso eu vi muito na adaptação do Arthur. Era de cortar o coração. Como ele, existem outras crianças que se apegaram à professora Ivone, e nisto incluo o Arthur e outras crianças. Por isso, na minha humilde opinião, o mais correto seria ter deixado a antiga professora com estas crianças menores e deixado a nova professora com os maiores, que já ficam na escola numa boa.
Mas não, mudaram a professora do Maternal. E agora, quem disse que o Arthur quer ficar na escola? Voltamos à estaca zero. Agarra em mim, chora, não quer soltar. Mas seguimos firme no propósito.
Esta semana, para minha alegria, ele ficou na escola dois dias sem chorar. Na quinta, chegou na escola com cocô e então chamaram a Tia Su, do berçário, para trocá-lo. E lá foi ele, ser trocado por ela, sem chorar. E eu fui embora feliz da vida.
Já na sexta-feira, quem veio buscar o Arthur foi a tia Ivone. Ele foi com ela, me deu tchau e entrou para a escola. Fiquei tão feliz que não sabia se chorava de felicidade ou de tristeza. (Porque mãe é um poço de contradição, não é mesmo?) Mas, apesar de tudo, fiquei mesmo foi feliz. Achei fofo e fiquei confortada de saber que ele se sente à vontade de se despedir de mim e ficar na escola.
Por essas e por aquelas que seguimos insistindo na escola e na independência do pequeno.
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