quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quando chega o Arthur?

Esta era uma pergunta muito muito muito ouvida durante a gravidez. Como decidimos pelo parto normal - melhor para mãe, melhor para o bebê, etc e tal - ficamos na ansiedade do quando que só ia ser na hora dele, na hora em que ele estivesse pronto.

Então, no chá-de-bebê decidi fazer um bolão sobre a provável data. A ideia era premiar o vencedor com uma baby Chandon personalizada na maternidade.

Só que NINGUÉM acertou o bolão. Quer dizer, um amigo da minha irmã da época do escola deu uma passada rápida no chá-de-bebê e  me disse (apenas verbalmente) que o Arthur nasciria dia 24 de março - dia do aniversário dele também! Mas foi o único. Mas não preencheu o bolão e nunca foi visitar meu rebento, então é como se não valesse de verdade.

Mas tudo isso é para dizer para as mães que vão esperar pelo parto normal que esta é uma ideia bem legal de brincadeira para o chá-de-bebê. Por isso, disponibilizo aqui dois arquivos em PDF para o bolão. Um de menina e um de menino (ou melhor, um rosa e um azul) para vocês imprimirem e se divertirem!


Para baixar o bolão de meninos, clique aqui.


Para baixar o bolão de meninas, clique aqui.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Culpa? Só se for de não sentir culpa

9 entre 10 blogs falam de culpa materna. 8 entre 10 matérias sobre "temas-tabus" (voltar ao trabalho, desmamar, parto, etc) falam da culpa materna.

O mundo parece se dividir entre as mães com muita culpa e as com pouca culpa. Mas como faz se eu não sinto culpa? Devo me sentir culpada por isso?

Não senti culpa nenhuma de desmamar meu filho aos nove meses, não sinto culpa nenhuma em deixar meu filho aos cuidados de outra pessoa (por enquanto, a avó, mas daqui um tempo será a escola) para que eu vá trabalhar, não sinto culpa em usar fraldas descartáveis ou em dar comida de potinho industrializada. Sou a melhor mãe que posso e, certamente, a melhor mãe que o Arthur precisa. Vou me martirizar porquê?

Já tem tantas coisas no mundo que me abalam, me martirizam, me entristescem, que eu não preciso de mais um motivo para me sentir mal. Aliás, motivo que me deixa tão bem e tão pra cima que é o meu filho, que ele de forma alguma precisa ser motivo para que eu me sinta culpada.

A medicina evoluiu, a vida ficou moderna e prática e antes (bem antes, aliás) de ele nascer eu já trabalhava, já estudava, já fazia um monte de coisas e já era tantas outras que não preciso abdicar de tudo que eu era antes para me tornar mãe. Para mim, ser mãe dele e ser a mãe que sou para ele é fruto de todas as coisas que vi, vivi e senti. Por que, então, abandoná-las? Claro que não abro mão de algumas crenças e posturas como não dar doces - dar somente após os 2 anos -, nem refrigerantes e nem açúcar, mas Arthur é livre: anda descalço, coloca quase tudo na boa - tem limites, claro - vai na piscina, já nadou no mar, pisa na grama, na areia ou no chão sem drama. Tem hora para dormir e para se alimentar, come muitas frutas e comida feita em casa, quando sai partimos para a praticidade da comida de potinho sem drama e nem peso na consciência. E, assim, vivemos harmoniosamente, felizes e sem culpas.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Arthur no Blog da Paola da Vinci

Atrasado em um ano, mas tá valendo.

O Arthur saiu no Blog da Paola da Vinci todo lindo saindo da maternidade. É ou não é um doce? Aproveita para ir e comentar!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dia Mundial do Livro Infantil

Hoje é o Dia Mundial do Livro Infantil. Como leitora voraz (pelo menos, até o Arthur nascer) e apaixonada pela literatura infanto-juvenil desde que comecei a ler aproveitei a data para recomendar MASTER alguns livros que amei ler quando criança - e já adulta - deste universo tão incrível que é a literatura para os pequenos.

Não podia deixar de começar com o livro da minha autora preferida ever Ana Maria Machado. Menina bonita do laço de fita foi um livro que marcou a minha infância. De leitura gostosa e com uma frase repetida quase ao longo do livro todo (Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?), eu cheguei a decorá-lo. E eu adorava mostrar a todo mundo que tinha decorado o tal do livro. Vivia recitando por aí. Apesar de ser um livro sobre a história de uma menininha que conversa com o coelho, eu recomendo a todos: meninos e meninas.

Menina bonita do laço de fita, Ana Matia Machado. Editora Ática. Preço médio: R$ 25




Acolhido como clássico pela crítica e pelo público, O Menino Maluquinho do Ziraldo foi outro livro que marcou minha infância. Sempre lia e relia o tal livro e achava o máximo porque conseguia lê-lo em uma tarde só. No Natal passado cheguei a dar um de presente para o meu sobrinho, que simplesmente AMOU o livro. A ponto de ler e reler como fazia em outros tempos e a ponto de contar para todo mundo que eu dei um livro muito legal para ele. A ideia, no início, era dar o livro e o filme junto - afinal literatura e cinema conversam bem -, mas o filme foi impossível de achar. Pelo menos, não desisti do livro e comprovei que ele é mesmo sucesso garantido com as crianças.

O menino maluquinho, Ziraldo. Editora Melhoramentos. Preço médio: R$ 23







De novo, mais um da Ana Maria Machado. Quando li Bisa Bia, Bisa Bel já era adulta e me apaixonei. Chorei feito uma condenada. Tenho, inclusive, este livro autografado pela própria Ana Maria Machado, por isso, virou tão meu xodó. Como é um livro maior, com mais páginas e mais letras, recomendo para crianças um pouco maiores lá pelos 8, 9 anos. Mas é bem bacana, apesar da história ser um pouco triste e tocante. Ana Maria Machado é imbatível.

Bisa Bia, Bisa Bel - Ana Maria Machado. Editora Salamandra. Preço médio: R$ 35






Mais um livro que marcou minha infância: Nanica, minha irmã pequena. Li quando tinha 9 anos. Minha melhor amiga da época, ia ganhar uma irmãzinha, então virou nosso livro-chave. Quando a irmã desta amiga nasceu a gente a chamava de Nanica por causa do livro. Além disso, me lembro do autor - o Toni Brandão - ter ido lá na escola conversar com a gente. Também é um livro maior, com muitas letras e páginas. Recomendo para crianças a partir de oito anos.

Nanica, minha irmã pequena, Toni Brandão. Editora: Melhoramentos. Preço médio: R$ 24





Que livro marcou a sua infância? Comente e recomende.