quinta-feira, 29 de maio de 2014

Do sumiço e da quarta jornada

Eu ando sumida, mas também como já escrevi ando atolada. Eu tive que voltar pra pós no ano passado e, para concluir o curso, tinha que fazer duas matérias e escrever a monografia. 

Achei que ia dar conta de fazer tudo em um semestre só. Mamãe bobinha. Fiz as duas matérias, mas fiquei no dilema da monografia já que antes de trancar queria escrever um livro reportagem sobre os cães guias e os deficientes visuais. Achei, no entanto, que com filho os planos de viajar e fazer trocentas entrevistas pro livro iam ser demais e fiquei sem tema e sem projeto. Queria algo novo, mas não sabia o que.

Demorei quase um semestre para decidir o tema e então tive que pedir estendimento do prazo para dar conta. E me planejei para fazer tudo nas minhas férias. Eu fiz bastante coisa na férias, mas muito aquém do tudo e ainda voltei antes do prazo por causa do trabalho.

Eu estendia algumas noites estudando e pesquisando, mas eu sou volúvel. E tenho um problema sério em concluir projetos. E então tinha semanas que estendia todos os dias, mas por vezes ficava dias sem querer continuar. Meu prazo final é segunda-feira e com minhas enrolações tive que reduzir a pesquisa: a princípio pesquisaria dois jornais de grande circulação sobre a lei Maria da Penha e a difusão da lei nas matérias de violência doméstica. Mas enrolei, não abri mão de ficar com meu filho nos finais de semana e feriados e tive que dormir em outras noites em vez de estender a noite estudando. Então reduzi a um jornal só. 

Ontem conclui e reli tudo. E fiquei feliz a beça com o que fiz. Orgulhosa com poréns porque eu poderia sim ter feito mais - bem mais e ter conseguido fazer até o comparativo entre os dois jornais. Mas foi o possível entre todas as outras coisas que faço e não posso abrir mão como meu trabalho e meu filho.

Enfim, com o fim da minha quarta jornada espero voltar aqui mais vezes. Afinal, com tudo isso eu também virei uma pessoa que não assiste mais novelas e agora tem um tempo livre para ler, escrever e fazer nada depois que coloca o filho na cama. Depois de apresentação da monografia, minha quarta jornada será muito mais gostosa.

Pelo menos por uns dois anos até eu ter coragem suficiente de encarar o mestrado.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Reunião na escola

Na semana passada eu tive reunião na escola do Arthur. Não era uma reunião de atendimento como eles chamam quando é para tratar da criança individualmente. Mas era uma reunião para tratar do grupo, do projeto pedagógico em andamento e de como eles estão indo em grupo.

A reunião foi bem legal porque falou um pouco do que acontece em sala, como eles se relacionam e os pais e mãe puderam tirar suas dúvidas e entender um pouco mais do que os filhos contam em casa sobre a escola.

Mas o que eu mais gosto das reuniões é conhecer outros pais e mães.

Desta vez, conheci a mãe de um amigo dele que fala muito dele. E o mais engraçado é que ele nunca falou do tal amigo aqui em casa. 

Também descobri que esse amigo também gosta de inventar músicas como o Arthur e gosta das mesmas brincadeiras que ele.

Enfim foi uma reunião bem legal e já deu para conhecer um pouco mais da outras crianças e das coisas comuns à idade dele.

No final, o mais engraçado foi a mãe desse amigo dizer: Nossa, agora que estou te olhando de frente, o Arthur é a sua cara hein. Ri e tive que concordar. Fazer o quê?!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Tumultuada

Assim anda minha vida. É, pra não dizer um verdadeiro caos. Trabalhando muito mais do que eu gostaria (e ganhando menos do que eu merecia por todo o trabalho desenvolvido); tarefas em casa que não diminuem nunca (apesar da criança estar maior, ajudando mais e me permitindo limpar, arrumar e organizar mais); pós-graduação com o prazo estourando na cabeça (e eu sem conseguir me concentrar para escrever o finalizar); filho cada vez mais fofo e mais delícia que só dá vontade de não fazer nada (nem estudar, nem trabalhar e nem cuidar da casa) só para ficar com ele.

Mas aí com tudo isso tá difícil escrever aqui, conseguir me satisfazer porque nunca nada está completo, tem mil coisas para fazer e, perdida e atarefada, concluo o que dá e o que não dá vai ficando pela metade. O trabalho da pós tem prazo e, na verdade, falta pouco. Tirando ele da frente consigo me livrar de uma destas pendências e me sinto, pelo menos, mais aliviada. Quem sabe assim sobra tempo para cá?

A coisa anda tão feia que nem aqui ou no Face daqui tenho aparecido. Tenho usado o Face do trabalho mais que o meu próprio e até sinto o maior orgulho do alcance que tem, do impacto que gera, mas fico triste de ver que para mim não consigo aplicar o mesmo "know how" porque falta tempo e o tempo que sobra falta coragem de repetir a mesma tarefa tudo outra vez.

Enfim, a coisa vai assim... atropelada e atropelando até que tudo se normalize. (E rezando para que se normalize logo).