terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mudança de hábito

Então Arthur passou as férias muito bem, obrigado. A tosse sumiu e ele ficou muito bem. Acontece que com a volta às aulas, duas semanas depois também voltou a tosse. Por sorte, a consulta do pediatra já estava marcada e então ele passou uns remédios homeopáticos. Arthur melhorou durante a semana, ficou bem no sábado e no domingo, mas na quinta ficou ruim de novo. Voltamos com a homeopatia e resolvemos mudar o horário de aula para ver se solucionava de vez.

E não é que resolveu? Quer dizer, a tosse sim, mas aí piorou de outro lado. Por enquanto, os ganhos são maiores, computem comigo:

  • Arthur não tem mais tosse.
  • Vai todo animado para escola. 
  • Quem busca é o pai, então eles ganharam uma hora juntos (às vezes mais, dependendo do trânsito) e sozinhos para tomarem banho, brincarem, aprontarem e se curtirem! 

As partes ruins? 
  • Arthur não toma leite na escola, se recusa. Na verdade, quando está agitado Arthur sempre recusa a mamadeira. Prefere tomá-la na calmaria, então na hora do lanche substituiu sua mamadeira por suco. 
  • Além disso, a escola oferece o jantar às 16h30. Sabe quando o Arthur vai jantar nesse horário? Pois é, ele recusa diariamente e eu saio do trabalho correndo para poder oferecer o jantar para ele até às 20h. 

Ganhei mais trabalho, mas um menino sem tosse e animado vale qualquer esforço, juro!


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

1 ano e 11 meses

Quase dois, meu Deus, como passa rápido.

No sábado, passei em frente à maternidade em que ele nasceu e fiquei lembrando quando fiquei ali. Inevitável. E fiquei com vontade de ir até a maternidade com ele no dia 24. Em nome de seus dois anos.

Ele está menos birrento, mas não gosto nem de elogiar, principalmente porque voltou a bater (e pior, com o propósito de bater mesmo). Contraditoriamente, ele também anda mais carinhoso do que nunca. Passa a mãozinha em nosso rosto, ou na perna, ou no braço, enfim, onde estiver ao alcance. E abraça e beija.

Outro dia estava dormindo comigo e no meio da madrugada pediu tetê. Depois que eu preparei e ele tomou tudo, ele ficou me fazendo carinho e me dando abraço (em plena madrugada, mais isso é só um detalhe) e me dando beijo. Uma delícia mesmo sendo de madrugada, confesso.

E também está um sarro com as palavras. O pior são as palavras que são milhares de coisas como TA-TI. 
Ta-ti pode ser senta aqui quando acompanhada de sua mãozinha batendo no chão, pedindo companhia para brincar;
Ta-ti pode ser batatinha quando ele vai comer ou então quando ele aponta para o armário da cozinha;
Ta-ti pode ser Patati Patatá quando ele aponta para tv ou para o meu celular.

Tá também pode ser um monte de coisa:
Pode ser montar, quando ele quer empilhar bloquinhos e pecinhas;
Pode ser pintar, quando ele pede o giz (ele pede giz!) ou pega o bloco de papel
Pode ser sim, quando você diz algo e ele concorda assentindo com a cabeça.

Ele também pede para ça quando quer dançar.

Engraçado mesmo está quando ele chama as pessoas pelo nome, hoje temos:
Flávio = Fauvo
Cláudio = Taudio
Dé = Dé
Lu = Uuuu  (com um bico lindo)
Bia = Xia (?)
Beto = Tão (???)

Xia a gente até entende porque vez ou outra ele nem fala tia, ele fala xia, mas Tão é o pior. A gente não sabe de onde ele tirou, mas você pede fala Beto e ele fala Tão. É hilário e muito muito muito fofo.

Ele está um perigo perigoso e sobe em tudo sozinho - até na privada!

E assim vamos vivendo com suas delícias e suas manhas na contagem regressiva para os dois aninhos!


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sorteio


 
Quero chegar aos 100 seguidores! E por isso planejei um sorteio. Na verdade, estou com vontade de fazer este sorteio desde o ano passado, mas a correria me consumiu e eu não consegui. Então é o seguinte: assim que chegarmos a 100 curtidas sortearei um KIT personalizado com 2 TAG DE MOCHILA; 10 ETIQUETAS DE MATERIAL; 10 ETIQUETAS DE PRESENTE DE/PARA feitas por mim (aproveitando o embalo do aniversário do Arthur!).

Assim que chegarmos aos 100, avisarei aqui e marcarei a data do sorteio.

Se você já curtiu o Meu Mundo de Mãe no Facebook, não se preocupe, pois já está participando. Se você ainda não curtiu, mas quer entrar no sorteio, é só acessar aqui e curtir. Fácil, rápido, indolor e ainda vai me deixar feliz!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Dois pra frente; um pra trás

Para mim, ser mãe de primeira viagem é como tatear no escuro. É como estar em casa e acabar a luz. A gente sabe onde está cada móvel, cada coisa, sabe por onde ir, mas ao se locomover chuta um pé de mesa, esbarra na cadeira ou então pisa no sapato que ficou no meio do caminho. Como mãe muitas vezes me sinto assim. 

Teoricamente eu sei o que fazer, como fazer, mas vez ou outra acabo topando em alguma coisa. E então eu recuo numa eterna valsa de dois pra frente e um pra trás.

Um exemplo típico de nossa valsa de avança e recua são com os programas sociais. Sempre carreguei o Arthur para os programas que achava possível. Às vezes, o programa flui bem. Às vezes, tenho que recuar. Às vezes, prefiro nem levá-lo. Em outros, prefiro nem ir. E assim seguimos.

Era ou não era um bebezico?
O primeiro evento social que fui com ele, ele era um bebezico de menos de dois meses. Fomos a um casamento. Saí da igreja na cerimônia para amamentar. Passei um bom tempo no banheiro o amamentando. Fomos embora logo. Mas fomos, para alegria de nossos amigos. 

Seguimos desde então no mesmo ritmo. O programa não é para criança, mas queremos ir, então ponderamos as condições climáticas, o local, o número de pessoas, nossa disposição de correr atrás dele, o horário, etc e tal. Como já disse, às vezes o programa é em um bar e encaramos. Às vezes, é na casa de um amigo e topamos. Às vezes, o tempo não ajuda e deixamos de lado ou então nossa disposição e paciência de correr atrás dele não é tão grande, então desistimos. Às vezes, o horário não bate com a rotina dele e também abrimos mão. Em eventos de grande porte, como casamentos, temos preferido deixá-lo com a vovó e aproveitamos sem preocupações.

Fomos, mas voltamos. Pelo menos, tentamos!
No final do ano passado, tentamos pela primeira vez viajar com a turma e levar o Arthur, mas a experiência foi desastrosa e não pretendo repetir tão cedo. Arthur é uma criança que tem uma rotina. Arthur é uma criança que não desliga. Somou muita gente, complicou. A rotina foi pro espaço e ele no pique só queria saber de bagunçar. Comer é perda de tempo. Eu fiquei neurótica e não consigo acompanhar o pique dele. O de todo mundo acaba, menos o dele. Não consegui. Foi uma tentativa, como muitas outras, mas foi preciso recuar. Nossa viagem durou menos de 24 horas. Foi ótimo ter tentado. Fomos, como sempre, muito bem recepcionados, mas o Arthur ainda não se adapta à mudanças de rotina dessa forma. Ou melhor, eu não consigo me adaptar à não rotina com ele.

Dois passos para frente; um para trás. É sempre assim: tentamos, se não conseguirmos, assumimos e recuamos. E somos felizes. Se der certo, ponto para todo mundo. Se não der, tentamos mais tarde. 

Programa de sábado: bar!
Até hoje, essa foi a melhor forma de conciliarmos nossa vida social com a condição de pais. Tem dado certo. Sempre dão um jeito de nos encaixar nos programas: desfazem planos, ligam a galinha pintadinha na TV, tocam violão, revezam no cuidado.

Então, amigos, muito obrigada por tudo que fazem para nos incluir nos programas: as mudanças de planos, as tvs ligadas na galinha pintadinha, os cuidados, o amor com nosso menino. Isso, com certeza, faz de nós pais mais felizes (e sociáveis).

Último progaram com ele na barriga: 5 dias antes de nascer
Aqui ele devia ter uns 5 ou 6 meses

Aos 11 meses

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Carnaval

Fomos pular carnaval no Sesc Consolação. O bisavô do Arthur veio para São Paulo especialmente para levá-lo para uma farra com direito a muito confete e serpentina.

E não é que em pleno domingo de carnaval descubro uma folia boa, num lugar próximo, e de graça. Pois então, fomos lá levar o pequeno para sua primeira folia em plena segunda-feira de carnaval.

Quando chegamos, a quadra de esportes estava cheia, mas como estava mais pro final do baile foi esvaziando e ficou bem aceitável de circular, pular, dançar e brincar - apesar do calorão que fazia ali.

Arthur não quis (de novo) vestir a fantasia que a dinda escolheu, a vovó comprou e a mamãe adorou. Mas fomos sem fantasia e com uma sacola cheia de confetes e serpentinas para a diversão geral.

Não sei quem se divertiu mais: a mãe, a dinda ou a avó. O biso foi, mas ficou sentado na arquibancada só vendo a nossa folia. Nem preciso dizer que ele gostou (basta você olhar a foto aí do lado). Mas como ele tinha dormido pouco, começou meio resmungão. Mas foi bacana. Adorei o passeio e pretendo repetir no ano que vem. Valeu a pena pela localização, pelas músicas típicas de carnaval que estavam tocando, pela quantidade de crianças, pela segurança, por tudo. Simplesmente demais. Na terça-feira teve mais com direito a bloco da Banda Trii e tudo, mas não quis repetir a dose (com ele é meio cansativo fazer as coisas).

Além  de pular carnaval, ele ainda aproveitou que no mesmo andar estava a estação do Sesc Verão para crianças de 0 a 6 anos. E tinha balança, gangorra, escorregador, um pula-pula enorme que ele ficou correndo em cima depois que tinha que ter saído, correu, brincou e em 40 minutos estávamos todos exaustos, menos ele.

Fiquem com as fotos porque elas falam melhor do que eu.












terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Direto de Curitiba - e bem distante do filhote

Mais uma viagem a trabalho. Mais uma despedida. Mais um chororô - e desta vez em plena escola do pequeno, já que embarquei no final do dia da segunda-feira e me despedi dele de manhã na escola.

Amo o que eu faço e tenho desenvolvido super bem o trabalho. Com uma estagiária me ajudando, tenho dado conta de um monte de coisas novas e estou cheia de desafios para este ano. Em suma, amo o que eu faço e fico super feliz em desenvolver o trabalho com novos desafios, cursos, etc e tal. Viajar está no pacote. Mas me despedir do Arthur nunca é fácil. Não é a primeira vez, não vai ser a última, mas eu choro.

Da primeira vez chorei muito mais, claro. Chorei saindo, chegando no aeroporto, embarcando, decolando, pousando. Depois aproveitei. trabalhei, assisti novela, dormi bem, dei risadas e até dei uma esticada até a praia antes de embarcar com direito a camarão frito na hora e cerveja gelada e bate-papo sem interrupções ou preocupação de onde está a criança.

Desta vez não tem praia por perto, mas tem uma vista incrível. Um  lugar lindo (e frio!). E mais um monte de trabalho e vários pensamentos no pequeno, que ficou em outro estado. Já dormi cedo ontem (para recuperar que a noite anterior ele tinha acordado às 4 com a fralda vazada, pedido tetê às 5 e eu voltei a dormir tendo que levantar às 6h30, mas adiei o despertador para às 7h só para poder dormir um pouco mais) e hoje levantei com pique e sem ter que ficar atenta para ouvir a criança acordar.

Então é assim a vida. Não tem o abraço dele, não tem o beijinho dele, mas na quarta-feira no final do dia já terá. Tem banho sossegado, tem conversa de adultos e apenas com adulto sem ter que vigiar criança que não para. Ganha-se de um lado, perde-se de outro. Trabalha-se, diverte-se e, quando chegar de volta, mata-se toda a saudades que se acumulou nestes dias todos.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Baixo peso e um menino esticado

A saga do baixo peso continua, mas depois do piti que dei no consultório o ano passado (contei aqui) o pediatra se mantém menos neurótico e mais ponderado para felicidade geral da nação.

Então, na verdade, a grata surpresa desta consulta foi a esticada do Arthur de 6 centímetros de novembro para cá. Eu tinha percebido nas férias que ele tinha crescido (e perdido um monte de calça), mas nem eu imaginava que era tanto. Talvez isso explique as pedidas de tetê em plena madrugada e também me conforta já que o baixo peso persiste.

O médico ponderou que cada vez mais ele se aproxima da curva padrão. Então seguimos com um menino magro e esticado e mais amado do que tudo (apesar das birras, manhas, chororôs e etc).

Como ele está com tosse (bem vindo ao retorno escolar) o médico receitou homeopatia, que já ajudou muito de sexta-feira para hoje. E seguimos com homeopatia, tosse e saudades antecipadas porque no final da tarde embarco para Curitiba e só volto na qarta-feira, mas isso eu conto no próximo post.