terça-feira, 24 de julho de 2012

16 meses ou 1 ano e 4

Os 16 meses chegaram mais rápido que os 15 - ou impressão? Será que a quantidade de tarefas no trabalho e o trabalho exacerbado não me fizeram perceber a passagem dos dias?

O fato é que ele está fazendo, hoje, 16 meses. E desde os 15 ele está bastante manhoso e birrento. Se joga no chão, chora, esperneia e bate. E joga as coisas que estão em volta bem longe. Foi um mês bem difícil e com muitos ataques de fúria, mas ainda estamos tentando entender qual é a melhor maneira de lidar com estas situações. Às vezes, o deixamos no chão chorando e esperneando, às vezes tentamos contê-lo e quase sempre o repreendemos por tentar bater e repetimos que tem que fazer carinho.

Neste último mês, 3 dentes simplesmente vieram JUNTOS à tona o que o deixa ainda mais irritado. São 3 molares superiores e agora somamos 6 dentes. Estes molares estão nascendo bem rápido e são bem grandes - aliás, mamãe e papai tem dentes grandes, então ele tem a quem puxar.

Aprendeu com a dinda a fazer o sinal da cruz, o nosso em nome do pai (mas na verdade só faz o sinal da cruz pela metade, mas é lindinho ver ele colocar a mãozinha na testa - ou na cabeça às vezes - e depois no peito quando perguntamos como faz em nome do pai?) e a responder neném quando eu pergunto: O que o Arthur é da mamãe?

Está aprendendo a dar beijo nas pessoas, mas prefere beijar bichos de pelúcias, animais e crianças. Ele dá beijinho em toda criança, mas com adultos ainda é bastante seletivo - nem a mãe costuma ganhar beijos sempre que pede.

A fala não evoluiu para além do mamã e neném, mas a birra por todas as coisas que apontam tem cescido esponencialmente: ele quer tudo e a gente não entende nada, para desespero de ambas as partes. Enquanto ele grita/esperneia apontando ficamos tentando adivinhar o que ele realmente quer. Até desistirmos ou então encontrarmos o que ele realmente quer e está fora do seu alcance.

Nas últimas semanas, a alimentação dele piorou muito para meu desespero de mãe de criança magra, mas vamos torcendo para que os dentes nasçam logo e ele melhore em tudo: nas birras, nas manhas e, claro, na alimentação.

Que venham os 17!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Um final de semana difícil

Sábado o Arthur estava difícil. Como tinha dormido muito mal durate a noite (acordou acho que uma vez a cada uma hora me lembrando como eram os áureos tempos de bebê recém-nascido), acordou às 8 e às 9h30 já estava chato de sono. Dormiu e tive que deixar de lado o cabelereiro que tinha marcado para às 11 da manhã - até chamei, beijei e tentei acordá-lo, mas ele acordou, me olhou, fechou os olhos e continuou dormindo. Deixei e, com a noite mal dormida que tive junto com ele, aproveitei para descansar também. Sou filha de Deus e mereço e agradecemos à lasanha congelada que fica pronta em 13 minutos para o almoço.

Ele almoçou pouco, mas estava mais bem humorado. Tomei banho, dei banho nele, nos arrumamos e saímos para o teatro junto com a vovó e com a dinda. Enquanto não aparecia nenhum boneco no palco, ele pulou de colo em colo. Quando a tal da Galinha Pintadinha e cia surgiram ele chorou. Imaginei e temia que isso realmente fosse acontecer (afinal, que criança não tem medo de bonecos gigantes que andam e falam?). Mas então ele chorou quando viu, mas se acalmou. E recostou na dinda e depois olhou de novo, chorou de novo um pouco e se acalmou. Encostou na mãe, que se contorceu toda para ele ficar encostadinho na mãe e assistindo a peça, mas dormiu. Placidamente mais da metade da peça. Mãe, avó e dinda cantavam e batiam palma e ele, dormia. E foi assim a primeira ida do Arthur ao teatro: todo mundo se divertindo e ele, dormindo. Dormiu tanto que dormiu na peça, no caminho de volta e só foi acordar em casa. Jantou meia-boca, tomou a mamadeira e dormiu em 5 minutos, por incrível que pareça e depois de tantas sonecas em um dia só, foi de surpreender.

No domingo, ele acordou bonzinho. Eu acordei uns 15 minutos antes dele e assim que resolvi que ia aproveitar o sono dele para ler, ele acordou, óbvio. Ócio de mãe é ilusão. Então, levantei, tomamos café e como ele estava bonzinho consegui colocar ordem na casa e fazer comida. Como tínhamos um aniversário, saímos para comprar o presente e logo em seguida - quase no horário do almoço - saímos. Ele dormiu no trajeto, acordou em um lugar estranho e se recusou a almoçar. Brincou, pulou se dirvertiu, mas não almoçou, se recusou ainda a tomar a mamadeira da tarde e lutou contra o sono. Brincou com todas as crianças, bebeu suco, chorou, fez manha, esperneou, mas não se entregou. Dormiu assim que entrou no carro e acordou assim que entrou em casa, chorou quando a madrinha foi embora, mas encostou e dormiu de novo até às 20h30. Acordou chorando, chorou por uma hora, se recusou a jantar e a comer qualquer coisa, vestiu o pijama e foi dormir depois de, a muito custo, aceitar a mamadeira. Ele foi dormir e eu, contrariada, triste e preocupada também me recolhi. Afinal, eu não poderia fazer nada, estava impotente e derrotada. Um dia sem comer não vai matá-lo repito mentalmente para tentar me convencer de que eu preciso manter a calma - apesar disso.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Final de semana agitado e a gente tentando se entender

As semanas estão bastante atribuladas. Muito trabalho, muitas tarefas, muita coisa. Ainda mais ando em marcha lenta esperando pelas minhas tão sonhadas, desejadas, amadas, idolatradas, salve-salve férias, que só acontecerão a partir de 13 de agosto. Parece que com a proximidade das férias fica ainda mais difícil trabalhar. E então ando sumida.

Este final de semana será atribulado: peça de teatro no sábado e festa infantil no domingo. Eu estou na torcida de que o tempo fique ameno (com frio, ok, mas com sol também, por favor) para podermos aproveitar.

Também ando na torcida para que o humor do Arthur colabore porque ele anda INSUPORTÁVEL. Sim, anda assim mesmo: IN-SU-POR-TÁ-VEL. Chorão, manhoso, dengoso, querendo colo o tempo todo e dando um super trabalho para comer. Eu tento ser paciente ao máximo, mas tem horas que eu esgoto. Cansada do trabalho, a paciência já não anda lá estas coisas. Tem dias que minha amorosidade o vence, como ontem, mas tem dia que só o venço com minha braveza. E seguimos assim tentando nos entender: eu com o meu cansaço e ele com seus dentes nascendo.


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Viagem a trabalho e o eterno dilema

Desde que o Arthur nasceu tenho levado ele comigo nas viagens a trabalho, que já foram 2. Mas da última vez alterar a rotina dele o deixou bastante irritado. Com uma nova viagem a caminho estou cheia de dúvidas: levo ou não levo?

A primeira viagem foi logo depois que voltei de licença-maternidade. Ele tinha 7 meses e ainda era amamentado. Em outras palavras, não tinha jeito. Se eu ia, tinha que levá-lo junto. Fomos. Fui com a condição de que eu não poderia estender a hora de trabalho para além das 20h30. Com mais duas jornalistas para fazer o trabalho, tudo ficou resolvido.

Na última viagem, em maio deste ano, ele já estava "grande", desmamado, andante e independente, mas achei que seria uma boa ideia dar umas férias para a vovó e levá-la para um hotel bacana no interior de SP. Fomos, mas ele estranhou tudo e eu acabava me liberando mais cedo do trabalho (mais cedo, na verdade, quer dizer no horário normal de trabalho embora algumas coisas ainda precisassem ser feitas) porque me sentia na obrigação de ficar com ele.

E acabava me sentindo culpada pelo abandono do trabalho e culpada pelo desalojamento dele. Culpa, aliás, que sou totalmente contra sentir. Quando estou no trabalho não fico pensando preocupada com ele e o mesmo acontece quando estou com ele: não fico pensando preocupada com o trabalho. Mas aí aconteceu isso nesta viagem.

Eis que aparece mais uma viagem: Fortaleza no final do mês: 2 dias. Levá-lo ou não levá-lo? Algumas coisas pesam muito contra como o valor das passagens que por ser férias estão altíssimas, mas levá-lo para a praia também é tentador (mas neste caso seria mais indicado levar a dinda e não a vovó). Então, agora, sigo a semana neste dilema. Levar ou não levar - eis a questão?

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Passeios e programas

Quando o Arthur era bebê de colo não costumava fazer programa nenhum com ele. Digo, para ele. Ele me acompanhava nos programas de adulto (com as devidas restrições). Mas nada era voltado para ele: primeiro porque eu achava que ele ainda não entendia e não poderia curtir as coisas e segundo porque na época eu não dirigia, então sempre dependia de alguém, o que me tirava todo tesão de fazer qualquer coisa.

Só que agora tudo mudou: Arthur já se interessa pelo mundo à sua volta e, melhor de tudo, dirijo para todos os cantos da cidade, o que me abre portas, janelas e todas as possibilidades do mundo.

Então, comecei a frequentar com  ele um parque perto de casa: fácil acesso, fácil estacionamento, balanças, tanque de areia, animais e crianças. Quer melhor? Nós, não. Há duas semanas, neste mesmo parque, rolou uma programação especial para as crianças, então decidi que ia convocar as tias e a avó para fazer um programa legal no domingo de manhã. E fomos todos aproveitar a manhã de sol com o Arthur.

Brincando no cavalinho com a Tia Lu

Brincando de montar com a dinda Bia

Desenhando com a mamãe

Posando pra foto com a mamãe

Domingo no parque

Na contação de história entretido com as pedrinhas do chão
Desde então tenho tentado sempre fazer programas com ele e para ele. Assim sendo, procuro eventos especiais para ele, como o que fomos em família ou (na falta deles) vamos simplesmente ao parque brincar, correr e pegar um sol. Esta semana, a minha amiga Tati indicou um programa bem bacana para o final de semana (segue abaixo como dica a quem quiser e for/estiver em SP).


Aí descobri que também vai rolar outra programação cultural que dá para fazer com as crianças.


Acho os programas fundamentais para estreitar laços, criar vínculos e também se divertir e passear com a criançada. Na falta de programas culturais adequados vamos ao parque, mas se alguém tiver dicas ou indicações, pode passar por aqui e nos avisar! Se estiver ao alcance, darei um jeito de levar o pequeno.

Me ajudam também na empreitada de encontrar um programa adequado os blogs Roteiro Baby, Vila para pequenos, 1001 roteirinhos, Mãe da Rua e Bagagem de Mãe, entre outros que agora não me vieram à mente, além do Facebook e das dicas de amigos.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Aniversário do biso

Este ano, o Arthur vai soprar as velinhas junto com o biso.
Na foto, o ano passado, ele ainda era um bebê de colo!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Cansei ou jogando a toalha

Não era para ter chegado, hoje, no consultório do pediatra assim tão frustrada. Mas uma soma de coisas tem me deixado bem cansada da epopeia sobre eu-não-sei-o-quê. Já falei sobre isso aqui e aqui. E devo ter falado em outros posts também.

Mas o fato é que ele ia pedir mais um exame de sangue. E eu fiz um há um mês exato e sofri quase outros 30 dias esperando o retorno da médica. E então contei que estou muito frustrada. Que são 3 médicos, consultas regulares que me tomam, pelo menos, meio dia, exames e mais exames e não encontram NADA.

Arthur simplesmente não engorda tanto quanto os outros bebês - assim como NUNCA engordou em nenhum destes 15 meses de vida. Mas nenhum médico aceita que pode ser constitucional e então ficam caçando agulha no palheiro. Não estão descartando hipóteses, estão tentando encontrar algo que nem eles sabem o que é.

Falei que cansei de fazer exames urgentes e, depois, esperar vários dias por um retorno sobre o resultado dos tais exames que, antes, eram tão urgentes. Falei que é desgaste demais procurar e não encontrar e ficar achando, a cada exame, que vão descobrir algo raro, incurável e de difícil tratamento. Cansei de ver exames alterados que são sempre "normais" segundo eles e dei o exemplo do último exame que para ele, pediatra, a anormalidade estava no hormônio do crescimento e para ela, endocrino, nas tais proteínas, que ele tinha dito que apesar de alteradas estavam no padrão.

ABRE PARÊNTESES (A nutricionista levantou uma suspeita esta semana: intolerância à lactose. Suspeita essa que eu mesma já tinha levantada quando amamentava o Arthur e via o quanto ele regorgitava quando eu bebia leite. Na época, comecei a tomar leite sem lactose e tudo fluiu bem. E voltei a tomar leite normal quando ele tinha uns 6 meses e não houve mais nenhuma reação.) FECHA PARENTÊSES.

Enfim, falei um monte. Falei que cansei disso tudo e reforcei o quanto o Arthur é saudável e se desenvolve plenamente: 3 dentes saindo ao mesmo tempo, andou com 1 ano e 3 semanas, quer escalar todas as coisas, corre e brinca, grita, ri e se diverte. Disse que ele NUNCA ficou doente ou teve uma febre. Falei, briguei, xinguei, chorei. E me recusei a fazer outro exame nele. E o pediatra recuou, me pediu para esquecer a endocrino e a nutricionista, me pediu para fazermos uma avaliação mais amena e sem exame, inserindo o leite sem lactose e aguardar mais 3 meses.

Nas últimas consultas (tanto nesta com o pediatra quanto na de maio com a endocrino), os dois médicos ponderaram que o ganho de peso tinha sido mais considerável. E que na altura, apesar de baixo, ele segue na linha de crescimento e desenvolvimento.

Depois do meu piti e do recuo dele, saí de lá mais aliviada, mas não mais contente. Afinal ter um filho gordinho e fofinho também era meu sonho, mas Arthur teima em contrariá-lo e permanece sendo meu fofinho-magrinho pra lá de sapeca.

 


terça-feira, 3 de julho de 2012

Meu filho é um ser social

Uma das coisas mais legal é ver que seu filho é um ser social. Se você preferir, também pode se sentir mal, afinal você vai ter uma vida social bem menos agitada que ele. Invariavelmente seus programas irão se transformar. Em vez de passar a noite em um bar com os amigos, você passará a tarde em uma festinha animada ao som de crianças gritando e com a garantia de uma diversão duvidosa. Afinal, se você conhecer pouca gente e for sem o marido, certamente ficará sem comer e sem beber atrás do filhote que ainda requer supervisão constante e, claro, se nega a ficar parado no seu colo em uma mesa.

Se você for acompanhada do marido ou conhecer algumas pessoas, pode ser que consiga comer uma coisa ou outra, beber um copo ou outro de qualquer coisa, mas dificilmente escapará de acompanhar e perseguir a cria onde quer que ela vá se aventurar.

Apesar das agruras que passamos nestes eventos sociais dos filhos, garanto: é uma delícia! Eu me sinto abraçada e muito bem sabendo que meu filho é amado e convidado para festinhas. É, sem dúvida, uma alegria. Sem contar que adoro comprar presente e presentear crianças, especialmente agora que entendo do riscado.

Gosto de fazer o Arthur presente nestas ocasiões, nem que seja por pouco tempo. E então me jogo na aventura que é encarar festinhas infantis com um bebê de um ano e três meses, que não para e me dá a maior canseira.

Depois do aniversário dele, em março, comecei a gostar e entender muito mais a importância de estar presente nestas ocasiões. Depois do aniversário dele, fomos apenas a uma festa de aniversário infantil: de um primo e fiquei chateadíssima ao constatar que não tinha como identificar o presente do primo como sendo dado pelo Arthur.

Então, resolvi fazer etiquetas adesivas personalizadas. Parece bobagem, mas para uma mãe louca como eu é muito legal. Não é só para deixar a marca dele registrada no pacote, mas é para que os pais também possam saber que o Arthur pensou neles e desejou estar ali. Eu, como já disse, sou louca e fiz questão de anotar presente por presente ganhado no aniversário do Arthur, mas infelizmente alguns não tinham nome. Na correria, esquecemos de anotar e quem presenteou também não fez questão ou não lembrou de marcar sua presença. Triste porque como mãe, gosto imensamente de agradecer cada presente ganho, cada presença no aniversário dele. Por isso, fiz tanta questão das etiquetas.

Veja se não ficaram fofas.




segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sobre realizar sonhos e o que eu te desejo



Arthur,
Ontem a mamãe realizou um grande sonho: ir a um show da Marisa Monte. Deixei você com a vovó e fui aproveitar meu primeiro programa de lazer sem você.
E foi incrível. E pensei MUITO em você. Não preocupada se você estava bem, mas pensando que eu gostaria MUITO que você realizasse seus sonhos.
E não só aqueles sonhos grandes como a profissão que você quer seguir, comprar um carro ou uma casa ou qualquer coisa assim. Mas sonhos como esse, que realizei ontem: ir a um show de um cantor que se gosta muito ou visitar um país/cidade com o qual sempre se sonhou.
Desejo muitas coisas a você, mas desejo a cima de tudo que você seja um menino simples e um menino cultural.
E desejo que você possa ir ver um show de alguém que você goste muito ou então quem sabe uma peça de teatro ou uma exposição. Desejo que você visite muitas cidades no mundo todo, inclusive aquela que te fará suspirar. Desejo que você se realize, especialmente nas coisas simples da vida.