terça-feira, 10 de junho de 2014

Falha Junina

Fazendo a 'baba'
Eu esperei ansiosamente pela festa junina da escola dele. Eu costurei retalhos na calça jeans, separei a roupa e fiquei ansiando pela manhã seguinte. Ele deixou vestir a camisa xadrez, mas não quis vestir a bota e foi para a escola meio contrariado, apesar de ir a pé, como ele gosta, e junto com a madrinha, o pai, o co-dindo e mais um monte de gente.

Ele viu uma menina de caipira pouco antes da esquina da escola e perguntou se ela também ia para a festa.

Ele chegou lá meio emburrado e pouco depois começou a dança da turma dele. Ele não quis dançar de jeito nenhum. Ele não dançou nem com a gente. Ele ficou emburrado e só desemburrou algum tempo depois, bem depois da dança. Também só foi bem depois que ele pediu para fazer barba nele. Mas depois ele correu, brincou, comeu e se divertiu com alguns amigos da turma.

Comendo milho como um bom caipira!

Ele correu, brincou, pulou, brincou nas brincadeiras de pesca e de atirar bola no espantalho (a famosa boca do palhaço) e ganhou um monte de presente e ficou todo feliz. Ele aproveitou como quis, mas a mãe ficou um tanto desenxavida porque ele não dançou. Agora, só me resta esperar pela festa do ano que vem, né!

Brincando de bombinha com a amiga.

Família unida, vai à festa unida!


terça-feira, 3 de junho de 2014

Dobrou e guardou a mamãe no bolso

Dias desses estavam na sala eu, marido, Arthur, madrinha e co-dindo conversando sobre os aniversários que estavam por vir (até então seriam dois em uma semana). Um deles, da menina mais bonita da sala - palavras do Arthur em outro momento despretensioso nosso.

Quis que ele contasse para a madrinha quem era a menina mais bonita da sala. Com vergonha e sem respostas, o co-dindo sugeriu que a menina mais bonita fosse a tia Bia. Ele pensou um pouco e concordou, reafirmando que a dinda era a menina mais bonita da sala.

Mas então insisti dizendo que a tia Bia não estava na sala dele. Rapidamente, ele respondeu. Ta sim, ta aqui na minha sala.

Assim, simples. Dobrou a mãe e guardou no bolso! E eu tive que dar o braço a torcer, concordar e aida assumir que ele foi muito mais esperto que eu. Aos 3 anos. Quero ver o que vai me dizer aos 13!