segunda-feira, 31 de março de 2014

3 parabéns para os 3 anos

Verdade, exagerada verdadeira.

Pela primeira vez, desde que completa anos, Arthur teve seu aniversário em um dia de semana. Ele nasceu em uma quinta-feira, mas como o ano seguinte foi bissexto o aniversário caiu no sábado e no ano seguinte, no domingo. Nos dois anos anteriores eu fiz questão de comemorar exatamente no mesmo dia. Mas, por ser na segunda-feira, este ano optei pelo final de semana seguinte (claro!).

Como queria uma festa pequena (só com os familiares e amigos mais próximos), resolvi que ia fazer também um bolo na escola, assim ele teria amigos para comemorar com ele na data verdadeira e a família e os amigos mais próximos dos pais para comemorar no final de semana.

Mas para a família louca e desvairada (no caso, a minha), isso foi suficiente para juntar duas vezes: na data do nascimento e na data da comemoração agendada.

1) #xatiada
Para a escola, Arthur foi comigo encomendar um bolo de morango, como ele mesmo pediu. Naquela semana que antecedeu o aniversário ele tinha ficado doente e só sumiu a febre na sexta-feira. Como achei que ele ia realmente melhorar, liguei na escola para saber como se dava a comemoração por lá. A informação que me deram era de que tinha que mandar o bolo, os descartáveis e o suco e que não podia mandar refrigerante, nem lembrancinhas, nem chapeuzinhos, nem nada mais. Que era para ser só um bolo mesmo.

Ok. Fui buscar o bolo perto da tal hora do lanche (o bolo seria logo depois do lanche) e segui para a escola com tudo. Mas, chegando lá, descobri que não podia ficar junto. Quase morri de chateação e mágoa, mas engoli tudo e vim embora, deixando o bolo, os sucos, os descartáveis e a máquina fotográfica.

Claro e óbvio que a primeira coisa que fui ver quando ele chegou em casa foi as tais fotos.

2) Em casa, parabéns outra vez
Minha mãe tinha comentado sobre fazer um parabéns a mais naquele mesmo dia, mas eu tinha descartado já que ele ia ter parabéns na escola. Quando ela ligou e ele não quis falar com ela no telefone, eu convidei ela para passar em casa e dar um beijo nele, afinal ela mora há cinco quadras da minha casa. Então, ela resolveu que vinha e todos os tios loucos também. No final, juntou todo mundo em casa na maior bagunça. Como não tinha bolo e nem nada, improvisamos um bolo Pulmann e uma vela de sete dias e cantamos um parabéns só para constar.

Ele, que adora um parabéns, ficou todo contente. A reunião rendeu até um selfie animado. 

3) A festa prometida
Arthur adora uma festa e uma bagunça. Um dia, falando com ele que ele ia fazer três anos e tal, ainda no ano passado, ele me pediu uma festa de aniversário. Eu, que já tinha planejado uma viagem que ia sair cara, já estava pensando em não fazer festa e nem fazer nada, mas aí fiquei pensativa. Conforme o tempo passava e a data se aproximava meu coração apertava e eu pensava em como agradar meu pequeno.

Aí, pouco antes de eu sair de férias, me veio na cabeça a ideia de fazer algo pequeno só com a família e alguns amigos próximos nossos. Como solução, a ideia era um parabéns na escola com os novos amigos e outro parabéns com os primos, tios e avós em uma festinha no melhor estilo self-service e sem grandes elaborações. 

Resolvi fazer uma decoração feita por mim (no caso, foi a avó porque eu estava empenhada na monografia da pós e na viagem de férias) e mandar ver em algo simples, mas honesto e bacana. E assim foi. Vi meu menino gritar, pular, brincar, correr e se divertir a valer, que era a ideia desde o início: uma festa para ele. Pude ver e receber amigos e familiares, bater papo e até agendar próximos encontros. Reunir a família, que tanto ama meu garotinho, para estar com ele neste momento de alegria.

No final, foi cansativo, mas valeu a pena e deu bastante certo! Só pude sair daquela festa com o coração aliviado e com a sensação de missão cumprida.

Agora, eu inauguro uma nova hashtag por aqui #aos3 e só espero que no ano que vem eu não tenha que celebrar 4 vezes, porque aí eu não vou aguentar.




terça-feira, 25 de março de 2014

Perguntas sem respostas no mundo materno

Eles são capazes de fazer coisas que até Deus duvida. Mas eles fazem, sem que isso tenha alguma razão para o coração materno ou até para a neurociencia, a antropologia e toda e qualquer ciência até então conhecida.

Quer ver? Segue:

• Por que nossos filhos acordam mais cedo aos finais de semana?
• Por que eles querem ir ao banheiro toda vez que nos sentamos à mesa para comer?
• Por que eles falam coisas vexatórias quando tem muita gente em volta?
• Por que eles conseguem nos dobrar com tanta facilidade?
• Por que eles sempre encontram as coisas que escondemos deles?
• Por que eles falam as coisas mais fofas do mundo quando estamos bravos com eles?
• Por que, por que, por que?

Juro que não sei, não consigo explicar e nem saber quem me responda. Se alguém aí souber, aceito as respostas! 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Os 3 anos e um menino adoentado

Eis que a menos de uma semana de completar 3 anos, o menino ficou doentão. Ele não é de ficar sempre doente, mas desta vez a febre e a tosse chegaram em uma pré-pneumonia.

Começou na madrugada de terça para quarta-feira com um choramingo insistente e que já anunciava o que (de ruim) vinha por aí. Porque se tem gente que diz que mãe reconhece o choro do filho, eu garanto que sei exatamente como é cada choro dele: quando é manha, quando é dor, quando é doença, quando é sono. E pode até parecer loucura, mas eu sei.

Baixamos no PS, quando a febre chegou na tarde de quarta-feira e até chapa do pulmão tiramos. O diagnóstico não era muito bom e a prescrição de antibiótico me deixou preocupada. Como ele nunca tomou este tipo de medicamento (e eu sou super chata para medicar e até febre só medico depois dos 38,5 C) preferi passar por outro médico. Como sempre o pediatra dele não tinha horário e não fez encaixe e como ando farta das ameaças de mudança de médico para ser atendida, resolvi mudar sem aviso prévio ou qualquer coisa assim. Voltei na endocrino pediatra dele, que era muito boa (apesar de muito longe), e paguei a consulta para reembolso já que mudei de plano e ainda não deu tempo de encontrar um pediatra do plano novo, próximo e que seja  bom. Ela é uma boa médica, mas é longe e pego muito trânsito para chegar lá, se não fosse isso seria a médica do Arthur para sempre.

E ela também foi ponderada, principalmente porque a febre deu uma trégua hoje. Vai no xarope, na inalação e na limpeza do nariz. E na reza brava para ele melhorar antes dos 3 anos, que ele completa na segunda-feira.

No final, dei sorte de não ter marcado o aniversário dele para amanhã, mas liguei na escola hoje e combinei um bolo para ele na segunda-feira com fé de que ele vai estar bem até lá! Então vai ter bolo na escola para cantar parabéns que ele foi comigo hoje escolher: de morango. E, no final de semana, tem outro bolo com os mais chegados. Mas tá tudo enrolado ainda. Com a doença dele esta semana não resolvi nada e atrasei meus estudos. Estou com ele no grude desde quarta (em parte por causa da doença e a outra parte por causa da saudades que ele e eu ainda estávamos sentindo) e ficou tudo em suspenso.

Esta semana eu termino de resolver e com fé tudo vai dar certo e, na segunda-feira, meu menino vai acordar para completar 3 anos cheio de saúde. Amém!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Má mãe

Tem dia que a gente acorda uma má mãe. Será que, uma semana longe do meu filho, me fez esquecer como deve se cuidar de uma criança e, em especial, dele?

Passei uma semana em Fernando de Noronha com o marido e sem o filho. Precisava destas férias da vida cotidiana e de São Paulo. Precisava de um tempo sem filho para avaliar o quanto os conflitos de casal ainda existem. Demos uma semana para nós e deixamos o filho sob os cuidados da avó.

Uma semana depois voltei e deixei meu filho sem hora para dormir e deixei ele acordar para levar para a escola e aproveitar o tempo que ele ainda dormia para começar colocar a casa em ordem, preparar a mochila, passar uniforme, arrumar a lancheira.

Saindo de casa, além de levar o filho na escola logo depois de voltar uma viagem de uma semana longe dele, ainda prendi os dedinhos da mão dele na porta do carro. Ele chorou de perder o ar. Meu coração doeu. E eu to me achando uma má mãe. Mereço castigo?

quinta-feira, 6 de março de 2014

Em férias com a vida que segue quase normal

Estou em férias. Não poderia haver, neste momento, felicidade maior. Estou precisando descansar do trabalho, então nada melhor que férias. Aliás, férias é tão bom para a vida e para a mente que eu acho que deviam ser duas por ano. Como não são, aproveito as minhas que geralmente acontecem em março mesmo.

Mas estou cheia de planos. Além de toda aquela ajeitada na casa e nas coisas que dou nas minhas férias (doando roupas, me livrando as tranqueiras acumuladas no ano, planejando o aniversário do filho, descansando, viajando, passeando) vai ser melhor ainda para a mente e é o que eu preciso agora.

Este ano, Arthur está no período integral da escola e isso não vai mudar nas minhas férias. Pode ser que achem maldade minha ou qualquer coisa assim, mas sou uma defensora da rotina e quero preservar a dele neste momento, principalmente porque no final do ano ele bagunçou muito os horários e demorou um bocado para voltar ao normal. Depois, ele também está se adaptando à escola nova agora e tirá-lo alguns dias da escola pode atrapalhar o processo (e contribuir com a falta de rotina). Além disso, eu também PRECISO me dedicar à minha monografia e ficar com ele não vai me permitir isso.

Oficialmente minhas férias começam hoje, mas este ano eu fui espertinha e emendei minhas férias logo depois do feriado de carnaval. Então, eu fui para a praia no feriado porque meu filho pedia praia e eu já me sentia de férias desde que saí do trabalho na sexta-feira de noite. Então, uni o útil e o agradável.

Hoje já estudei, já agilizei umas coisas do aniversário dele, estou lavando pilhas de roupas para deixar tudo em ordem antes da viagem da semana que vem (que eu falo em outro post), lavei meu carro e ainda devo dar uma ordem em uns armários bagunçados aqui de casa.

O fato é que mãe de férias com filho na escola não é bem férias. Além de eu ser uma pessoa que acorda às sete (ou antes) até mesmo aos finais de semana, não tem sido diferente nas férias. Ainda mais com hora para deixar a criança na escola. Na verdade, eu até mudei o horário do despertador para às 7h15 (em dia normal eu levando ás 6h10), mas ainda assim tem que acordar cedo, arrumar a lancheira e a mochila do pequeno, e partir para a batalha de acordá-lo, vesti-lo e levá-lo. 

Então, a rotina segue quase normal. Arthur indo à aula (aliás, vale um parêntese ressaltar que ele está realmente adaptado à escola nova. Hoje, depois de um feriado prolongado que lhe rendeu 5 dias seguidos em casa, ele entrou na escola cheio de vontade, com uma flor na mão pegada na calçada para a professora, me deu tchau e foi entregar a flor, um abraço e um beijo para a professora) e eu resolvendo a vida que corre do lado de fora dos portões que o cercam.

Enfim, em férias com a cabeça livre de preocupação de trabalho, mas cheia de trabalho para fazer da pós, de casa e da vida. Felicidade, como eu já disse, não existe maior. E seguimos com dias com flores para professora e uma rotina diferente e deliciosa.