quinta-feira, 18 de agosto de 2011

[Cinematerna: nós fomos!]

Foto Laudiane Lira
Arthur fez sua estreia no cinema dia 11 de agosto. Queríamos muito assistir Assalto ao Banco Central, mas temos o dilema um bebê que mama no peito e então não podíamos ir a qualquer sessão de cinema. Prescisávamos de algo especial.

Eu já conhecia a ideia do Cinematerna, mas ainda não tínhamos ido por causa dos horários. Mas então vimos que a sessão na quinta-feira poderia ser uma boa pedida e nos programamos para o evento. E foi o máximo.

A sessão é totalmente adaptada: luzes meio acesas, som mais baixo, sem ar-condicionado e com trocador no fundo da sala. A sessão tinha bastante mamães com bebês. Acho que até mais que muitas outras sessões de cinema daquele dia e horário.

Arthur se comportou muito bem, deu pouco trabalho (apesar de ter regorgitado na roupa toda e em mim nos levando pela segunda vez ao trocador em menos de duas horas), mas não chegou a dormir na sessão. Mas também não fez manha e nem birra. 

O que posso dizer é que amamos e apoiamos a ideia do Cinematerna e viramos fãs e frequentadores. O projeto acontece em 14 cidades e os filmes são escolhidos através de enquetes para os cadastrados no site (super fácil, chega por e-mail e é só votar no filme por cidade escolhida e no cinema de sua preferência). Segundo o site, são excluídos filmes de terror e violência explícita.

Apesar de ter ido apenas à uma sessão, acho que os filmes em português são os melhores assim a gente não perde nada nem enquanto troca a fralda. Os filmes dramáticos devem ser difíceis de se assistir com um bebê no colo, mas são apenas pitacos de uma experiência que não tive.

E você, mãe, que está afim de sair um pouco de casa já sabe agora que existe um programa especialmente dedicado à você e ao seu bebê nesta primeira fase em que tudo é tão complicado de se fazer com um bebê de colo.

Para mais informações, acesse o site do Cinematerna aqui.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A decepção pediátrica

Toda vez em que vamos ao pediatra eu fico com a mesma sensação de frustração. Apesar de o médico afirmar que o Arthur vai bem, está bem, etc, eu sempre fico pensando que ele podia mais e que isso depende de mim, mas que eu não dei conta do recado.

Na última consulta, por exemplo, Arthur registrou uma engorda de apenas 500 gr. Pra mim, é pouco. Pro médico, está bom. Mas eu fico com a sensação de que eu poderia estar fazendo mais por ele para que ele estivesse mais fofinho. Ele continua crescendo em um ritmo bom e no último mês foram mais 3 cm.

Avisei ao médico que o leite começou a escassar e a preocupação a aparecer. Ele, então, me receitou PLASIL para que o leite aumentasse. Apesar de o Arthur mamar bem e não ter passado fome apesar da escassez do leite materno já queria ter introduzido alimentação para ele e - até quem sabe - leite artificial. Não só pela preocupação dele engordar mais, mas também pela precaução dele já pegar mamadeira e se alimentar independentemente de mim para não sofrermos tanto na hora de voltar a trabalhar. Mas o médico acha desnecessário. Defende que o Arthur pode se beneficiar muito bem somente do leite materno mais um mês e depois começarmos a fase de engorda dele. Para o pediatra, eu estou certa em me preocupar, mas me acalma dizendo não ser necessário.

Mentirinhas foram contadas porque para o pediatra Arthur ficaria EXCLUSIVAMENTE no peito até os 6 meses, mas eu não quero. Tenho medo de a adapação ser muito difícil, então disse que volto a trabalhar assim que ele completar 6 meses, então a introdução alimentar tem que ser antes porque eu quero acompanhar. No entanto, é bem provável que eu só volte a trabalhar quando o Arthur tiver com 7 meses, mas aí já poderei aproveitar bem a transição alimentar dele e ir sossegada pro trabalho.

Essa não é a primeira vez que me sinto "culpada" por algo não ser como eu espero. Não que as coisas não vão bem, segundo o médico as coisas vão sim bem e não há motivos para preocupação, mas eu me exijo demais e queria que o Arthur estivesse engordando mais - coisa que por enquanto só depende de mim (já que só eu o alimento) e fico me sentindo culpada, apesar de não ter culpa já que ele mama bem, dorme bem e está super bem.

Vai entender essa minha preocupação e culpa, né? Um dia passa. Assim espero.