sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Dos feriados e dos falatórios

Ele tinha acabado de acordar e eu fui trocar sua fralda. Reparei que suas partes estavam meio "caídas" e seguiu-se este diálogo:

M: Arthur, você está com o saquinho mucho. Será que você vai ficar doente? Tá doendo alguma coisa: cabeça, barriga, garganta?
A: Não.
M: Será que você vai ficar doente?
A: Se ficar doente, leva no dotô.
M:  Gargalhadas


- X -

Ele brincou a tarde inteira. Depois da soneca me diz:
Mãe, vamos passear?
Eu, sem saber mais o que fazer, pergunto: Mas, onde você quer ir?
Ele me responde: Passear, lá longe.
Eu achando que ele ia pedir para ir no sítio ou no praia, reitero: Mas lá longe, aonde?
Ele afirma: Lá longe, no bosque para ver o lobo mau.
 
- X -
 Ontem de manhã
 Mãe, quero ir no shopen.
Fazer o quê lá?
Ver papai noel.
Hoje cedo
Mãe, vamos no shopen.
De novo?
É. Quero ver papai noel.
Mas o shopping ainda está fechado.
Ah, tá.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O choro dos outros

Desde que começou a entender as expressões e os sentimentos, Arthur não gosta de desenhos/personagens/pessoas tristes ou chorando. Além de dar aqueles pulinhos no coração da mãe por ver um menino assim tão solidário a dor dos outros, temos passado por situações bem engraçadas por causa disso. (Quem disse que não há fofura aos 2 anos?)

1º episódio: Eu e o Arthur estávamos brincando na sala quando na tevê um bebê chorou. Ele, na mesma hora, parou para ver de onde vinha. Colocou o dedinho perto da orelha e disse? Escuta... o nenê tá chorando. Disse que era na tevê e ele me perguntou: Vamos cantar para o nenê não chorar? Eu, curiosa, perguntei: Como é que canta para o nenê não chorar? E ele começou: choia, choia, choia, paia de choia. E em ritmo acelerado emendou dançando como ordenava a música: põe a mão na cabeça, põe a mão na tintuia. Na mesma hora comecei a rir.

2º episódio: No dia seguinte de manhã, enquanto esperávamos a vovó na garagem uma criança chorava desolada na garagem. Chamei a atenção dele para o som que vinha de fora do carro e na mesma hora ele se pôs a cantar: chora, chora, chora, paia de chorar. põe a mão na cabeça, põe a mão na tintura. (ele que começou a pronunciar os 'erres' recentemente às vezes fala as palavras com ele, às vezes não)

3º episódio: Ontem, em casa, acabei quebrando a unha de bobeira e me lamentei pelo fato segurando o dedo com a unha quebrada. Triste com o fato e com aquela sensação horrível latente de unha quebrada me lamuriava quando Arthur entendeu que algo estava errado e começou a chamar pelo pai, que ainda não estava em casa. Pai, a mamãe tá chorando. Pai, vem aqui. Pai, a mamãe tá chorando. Posso?