quarta-feira, 29 de agosto de 2012

As férias acabaram e o Arthur vai à escola

Segunda-feira foi meu último dia de férias. Por isso, combinamos que ele iria mais tarde para a escola, mas ficaria até às 13h - seu horário normal. Meu medo (e o da professora) era de que ele não se alimentasse. Ele chorou, mas mesmo assim eu fui embora.

Coração apertado, mas com as últimas coisas a resolver, fui embora e pronto. Mas fiquei de prontidão para receber uma ligação e voltar à escola. Não ligaram e às 13h fui buscar. Ele tinha acabado de acordar de uma soneca pequena, apenas 30 minutos, mas tinha ficado bem.

Para alívio geral, comeu bem e ficou bem.

Na terça-feira, foi no horário normal, fez chantagem com beijinhos e abracinhos na mamãe, mas mesmo assim ficou na escola. Ficou chorando, mas fui embora com o coração na mão. Liguei depois da aula de espanhol, e ele estava calmo. A música continua sendo a forma mais usada para entreter o pitoco. Comeu bem o lanche e o almoço. A vovó e a madrinha foram buscar e ele estava dormindo. Foi só ouvir a voz da madrinha que acordou imediatamente.

Hoje ficou aos prantos e gritos, mas saí enquanto a professora o distraía. Cheguei no trabalho e telefonei e estava tudo bem. Como é dificil. Acho que os primeiros dias vão ser muito difícieis mesmo. Eu estava em férias, ele ficava comigo muito tempo e ele está em um lugar totalmente estranho. Enfim, paciência e perserverança. Se até dezembro continuar chorando todo santo dia, talvez seja o caso de reavaliar. Veremos. Mas continuamos na saga escolar.

domingo, 26 de agosto de 2012

1 ano e 5 meses

Com a saga da adaptação escolar, acabei nem escrevendo sobre o mêsversário do Arthur, que foi na sexta-feira. Pois bem, Arthur completou 1 ano e 5 meses e continua tão sapeca quanto antes.
 
Este mês, ele resolveu soltar a língua e já começa a tentar dizer o que dizemos, mas nem sempre consegue. Às vezes, o som soa parecido, às vezes, saem apenas um grunhido com mais ou menos a mesma intonação ou, ainda, com a mesma quantidade de sílabas. Está fofo e engraçado isso.
 
Com a língua solta começou a chamar vovó e vovô, titia e, finalmente, papai, que sai como papá. E é só falar que algum objeto não pode mexer porque é do papai que ele sai repetindo, infinitamente, papá, papá, papá e enche a boca pra falar - a coisa mais linda. Também fala ovo e uva e, nesta semana, começou a falar um mamã que mais parecia mamão. Aí repetia para ele: mamã ou mamão e ele soltava ora mamã ora mamão, conforme sua própria escolha. Fofo! (Tá, tá, corujices, entendi!)
 
Quer escalar tudo e continua um rebelde quando leva nãos. Bate, briga, chora, se joga, esperneia. Sério. Ou melhor, de tirar. Mas vamos indo. Como anda batendo MUITO, mesmo. Resolvemos mudar a tática. Falar calmamente que não pode bater, se repetir em seguida vai para o chão, sentado, de castigo, até ficar calmo. Acalmou, avisa o motivo do castigo (porque bateu na mamãe, porque bateu na vovó, etc), abraça e repete que não pode bater. Já melhorou, mas continuamos na luta.
 
Com o indicador dentro da boca, mostra como se escovam os dentes. Com a língua de fora e arfando, mostra como se faz o cachorro. Responde xixi em tom tímido quando perguntamos o que o pipi do Arthur faz. E, agora, caminhamos a passos largos para um ano e meio. Um ano e meio, gente. Isso é de assustar! Mas bora lá para mais um mês de fofuras, birras, manhas e aprendizados.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Adaptação: 4º dia e acabou a semana

Hoje o dia foi infinitamente melhor. Por causa de uma noite super mal dormida por causa da sinusite que me pegou de jeito desde quarta-feira, acabamos nos atrasando (demorei a levantar e fiz tudo em slow motion). Chegamos na escola às 8h30 - a hora do lanche, mas Arthur tinha tomado quase toda a mamadeira e estava sem fome. Ou seja, não comeu o lanche. Mas não chorou a ser deixado com a turma. Demorou mais de quinze minutos para chorar e demorou para parar. A solução encontrada foi ligar o rádio e colocar a música para tocar. E então, como num passe de mágica, ele parou de chorar e se entregou ao ritmo. Professora foi ótima, afinal em 3 dias percebeu que meu toquinho AMA música e encontrou uma boa escapatória para o chororô.

Hoje, como já disse, foi muito melhor. Depois de colocarem música, as responsáveis da escola passaram por mim e comentaram achando graça que o Arthur gostava muito de música. Como estava no celular resolvendo coisa do trabalho, só pude sorrir e fazer um comentário breve. Depois, veio a professoora dizendo: - Seu filho tem um vício: música. E veio me explicar a situação. E fiquei lá. De castigo na sala da diretora, me sentindo uma criança levada.

Hoje tive mais parecer das situações. Algo como: olha, está tudo bem, ele está assim ou assado. Coisa que não fizeram ontem e me deixou lá, praticamente à toa sentada e esperando. Hoje, soube de tudo e fiquei bem mais tranquila e satisfeita.

Ainda ouvi choros dele, mas não fui chamada e nem trouxeram ele. Depois, a professora veio me avisar que ele seria trocado, então se ouvisse choros, o motivo já estava explicado. Mas não ouvi os choros e quase na hora de ir embora fui ao banheiro e encontrei a professora com ele no colo, deitado em seu ombro me trazendo ele de volta, antes que ele dormisse. Fui ao banheiro enquanto ela me esperou com ele e me disse que ele foi muito bem hoje. Melhor do que nos outros dias. Está se enturmando melhor, ficou mais tempo no tanque de areia com as outras crianças e depois foi para o parque. Me contou que não comeu o lanche, mas como tinha mamado tarde foi compreensível.
 
Perguntei dos choros que ouvi e ela me informou que os choros foram por motivos normais: disputa de brinquedo, bronca e nãos. Enfim, motivos que crianças choram. E fiquei tranquila.
 
Na segunda-feira, vai ser quase vida normal. Vou levá-lo mais tarde, mas ele vai ficar até a hora do almoço normalmente e eu vou para casa. Vou alugar uns filmes, mesmo que isso signifique deixar os filmes e sair correndo para a escola para socorrê-lo. Agora, é torcer para dar tudo certo, já que na terça-feira, eu volto a trabalhar.
 
Mas a missão foi cumprida: Arthur na escola!



Adaptação: 3º dia

Foi o dia mais difícil para mim. Como não chorou no segundo dia, achei que fosse ser um dia tranquilo. No entanto, ele chorou e eu, com dor no coração, não fui até ele. Esperei atenta aos seu choro que vinha dos fundos da escola. Mas não trouxeram ele para mim. Andaram com ele pela escola até que ele se distraiu e parou de chorar.

E eu fiquei pensando que eu vou voltar a trabalhar e ele vai chorar e talvez nem fique sabendo. E pensei mais que nem sempre que ele me quiser por perto eu estarei por n motivos. E chorei inconsolada por pensar quantas lágrimas ele vai derramar e eu não vou enxugar e quantas outras vai derramar e eu sequer vou saber. E isso me doeu lá no fundo. Apesar de saber que assim é a vida.

Além do que ontem me senti um tanto abandonada pela escola - ja que ninguém veio dar satisfação do choro dele e de não o trazarem com as lágrimas. Enfim, adaptação é isso: para filho e (muito mais) para mãe.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Adaptação - O 2º dia

Hoje não teve choradeira (ainda bem). Se integrou super bem. E usamos a tática de ficar mais distante. Ficamos apenas 15 minutos a mais, mas ele até foi trocado como as outras crianças. Amanhã fica ainda mais e na sexta-feira vou sair da escola e voltar depois. Hoje, em alguns momentos, ainda me teve no campo de visão, mas nem sempre.

Hoje deu um tempo livre, mas não levei o livro. Então fiquei no Face do celular. Lei de Murphy. Para amanhã, vou providenciar uma revista, que é mais fácil de ler e dá para parar caso seja necessário.

Fiquei mesmo me sentindo uma ET sentada na parte da frente da escola. Todos os pais e mães me olhavam com cara de quem estava vendo um alienígena. Fiquei com vontade de pendurar uma placa no pescoço dizendo: EM ADAPTAÇÃO.

Em resumo, hoje o dia me deixou bem mais feliz. Amanhã providenciaremos mochila e outros acessórios. É, meu menino está crescendo e eu fiquei achando a coisa mais linda do planeta ele interagindo com as crianças e brincando todo feliz.

A professora também achou que hoje tudo foi bem melhor. Que ele responde conforme o esperado. E que o equilíbrio dele é excelente para a idade. Segundo ela, tem crianças que ficam muito mais grudada com a mãe do que ele. Será meu filho um ser independente por natureza? Espero que sim.

Amanhã tem mais!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Adaptação - O 1º dia

Ser mãe é pagar a língua. E eu já paguei a minha assim, em tão poucos dias. Na sexta-feira disse aqui que achava que o Arthur não ia chorar no primeiro dia de adaptação. Não só chorou como não desgrudou.

Levantei no horário habitual, tomei banho e sequei o cabelo, tomei café, preparei a mamadeira e quando ia começar a preparar a bolsa do Arthur ele despertou. Tomou toda a mamadeira, arrumei a bolsa e o troquei, como sempre.

E então saímos, a pé, para a escola que fica a duas quadras. Chegamos lá, ele foi com a professora, entrou na sala com os "nenéns" e ficou. Eu saí da sala e esperei. Do lado de fora, feito uma barata tonta, procurava um canto onde encostar para ler - juro! eu levei um livro! -, mas como não tinha nenhum banco resolvi registrar o momento. Não deu tempo nem de publicar a foto porque Arthur começou a se esgoelar na sala. Olhei pela janela só para me certificar - como se não soubesse - de que era ele mesmo quem chorava. Foi só me ver que estendeu os bracinhos em minha direção. Contornei a sala e entrei enquanto ele ainda chorava se debulhava em lágrimas. Entrei na sala, me agachei ao seu lado e ele se jogou em meus braços. Abracei, enxuguei as lágrimas e ele até sorriu e voltou a se juntar às crianças, que iam para a outra sala. Mas não quis, andou até outra sala e a professora me aconselhou deixá-lo olhar tudo que queria e ir onde quisesse.

Então, ele resolveu que queria mesmo ficar andando na parte da frente da escola até que uma das professoras o levou para o tanque de areia colorida, que fica nos fundos. Ele ficou lá brincando e eu fui aconselhada a ficar com ele, enquanto ela iria para a turma dela. Em pouco tempo, a turma dele viria para a parte de trás para o lanche. Ele até se juntou à turma, mas não comeu. Vários pontos: o lanche oferecido era suco e bolo e como não está habituado a comer bolo, ficou só com o suco mesmo. Ainda mais, às 8h30 não é o horário em que ele está acostumado comer. Além de não comer, causou horrores: não parou, rasgou o guardanapo do amiguinho - o que causou reação em cadeia - e ainda começou a distribuir tapa em uma amiguinha que estava ao lado dele. Não, não vai ser fácil e eu já estou com dó da professora.

Depois, todos foram para o parque - onde há escorrega e aqueles brinquedos plásticos todos. Ele acompanhou a turma com alegria, afinal adora um parque, mas eu tentei ficar de longe. Mas ele foi e logo estava por perto me chamando. Como ficou parado no portão, resolvi entrar na área de gramado sintético. Ajudei-o a brincar, interagir e quando ele veio ao meu encontro ele foi abraçado e beijado. Interagiu e eu também, com as outras crianças.

O combinado para este primeiro dia era ficarmos lá até às 9h30 e sair, mesmo ele querendo ficar mais. E foi o que fizemos. Ele veio para meu colo, deu tchau e mandou beijos para os amiguinhos - deu até um beijo de tchau na professora, coisa muito rara de fazer - e saímos. Para amanhã, combinamos que eu ficarei mais distante para que ele seja observado. Ficarei por perto, mas não ao lado. Amanhã conto como foi!

sábado, 18 de agosto de 2012

Na busca da escola perfeita

Não sei se existe. Não acho que encontrei. Mas busquei o quanto pude e segunda-feira farei a matrícula do Arthur.

Não vou fazer a matrícula na escola que fez meu coração bater forte por questão de ordem prática - ela fica meio distante e em dia de rodízio ia depender mais dos outros para tarefas que deviam ser só minha e, por isso, desisti. Optei pela outra escola que gostei (embora não fizesse meu coração bater forte) e que fica a 2 quadras de casa e que, nos dias de rodízio, vai me permitir levar o Arthur a pé para a escola.

E então, na semana que vem, começaremos a adaptação. Tenho quase certeza de que vai ser infinitamente mais difícil para mim do que para ele. E que, concordo com a dona da escola, ele só vai se adaptar mesmo - e entender tudo - muitos e muitos dias depois. Não acho que ele vai chorar (mas posso pagar minha língua quanto a isso fortemente) nos primeiros dias, mas tenho certeza que na segunda-feira que vem vai ser terrível. Depois do final de semana com mamãe-e-papai ele vai voltar para a escola logo cedo e eu vou aproveitar meu último dia de férias.

Por enquanto, ele vai para o meio-período. Para não sofrer tanto. Fica a parte de manhã, a vovó busca depois do almoço e de noite vou buscá-lo. Vou permanecer neste esquema, espero, até o final do ano. Talvez ano que vem partiremos para o integral, mas tudo depende.

Com essa mudança e com o convívio com crianças, já estou me preparando para a primeira doença do Arthur. Porque em 1 ano e 4 meses, ele ainda não teve uma febre. Nunca ficou doente e segue com apenas uma crise de tosse em seu histórico. Mas já estou me preparando. Para isso e para outras coisas também. Vamos fundo que o dever de encontrar uma escola para ele nas minhas férias foi cumprido.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Instagram: Top Arthur

Das 42 fotos postadas, 12 são do Arthur.


Das fotos tops. 3 de 5 são do Arthur. É o Tutu no top Instagram.


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Férias: na contagem regressiva

Estou ausente. Mas não prometo voltar tão logo. Estou cheia de trabalho. E com as férias chegando, piorou. O trabalho dobra para deixar tudo em ordem, adiantar outras coisas e ainda planejar as férias. 

Não vai ter viagens, mas quero resolver algumas pendências: comprar umas roupas que estou precisando, ir a algumas exposições, comprar um sofá novo que estou precisando e querendo, ir a algumas consultas médicas de rotina, escolher uma escola para o Arthur, me livrar do meu antigo computador de uma vez por todas (isso unclui fazer back ups, apagar tudo e despachar a máquina e a mesa para o enteado) e descansar, quem sabe. Enfim, férias para fazer tudo aquilo que estou com vontade, mas não tenho tempo por causa do trabalho.

Se der, mando notícias. Acho que vai ser raro e difícil, mas passa lá no face que do Iphone consigo atualizar mais, postar fotos, comentar e interagir. Textos longos com a casa para cuidar, as coisas para fazer e a cria para olhar acho que vai ser difícil. Mas prometo tentar. Afinal, quero tirar 2 dias para mim com o Arthur na vovó ou na escola (se assim conseguir me decidir) para ver uns filmes e ter a paz que eu mereço por algumas horas seguidas.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

I'm back ou A boa mãe à casa torna

Estou de volta. Ao blog e à minha casa. Como disse aqui, tinha uma viagem a trabalho agendada e programada. O dilema imposto era levar ou não o Arthur.

Fui e não o levei. As passagens estavam muito caras e seria rápido. Da última vez, tirá-lo da rotina o abalou demais e sem ter quem se dispusesse a acompanhar, ficou ainda pior. Então, deixei ele em casa com o marido com o combinado de divisão dos cuidados dele entre a avó e a madrinha, arrumei minha mala, as coisas dele e saí.

Me despedi e chorei.
Cheguei ao aeroporto e chorei.
Decolei e chorei.

Cheguei em Fortaleza e descobri que o trato inicial havia se desfeito. Ao invés de ficar na casa da madrinha durante àquela noite, Arthur estava na casa da avó. Mas tudo bem. Sem dramas. Dias longe e de mão atadas, o jeito seria curtir. 

A pessoa louca achou que daria para ler freneticamente e carregou com si DOIS livros para a temporada de DOIS dias no Ceará. Mas na ida - quando pretendia ler o primeiro livro inteiro, já que era fino - dormi mesmo com o horário cedo do vôo (às 18h30). Jantamos e com o adiantado da hora fui dormir. Dormi mal mesmo sem criança resmungando durante à noite. Acordei várias vezes e ainda perdi o sono lá pelas 5h30 da manhã. Levantei antes das 7, tomei um banho frio (porque o chuveiro do local não tinha aquecimento para meu terror e agredeci mil vezes de não ter levado o Arthur com este fato que me complicaria a vida) e comecei a trabalhar. O dia se estendeu até às 20h - em 12 horas de trabalho e não sei quantas mais acordada liguei várias vezes durante o dia para saber do Arthur - coisa que nunca faço quando trabalho em SP. 

Sem pique para ir para a confraternização de noite fui incitada a entrar na van e fui para a confraternização mesmo cansada. Fiquei pouco tempo e voltei junto com a amiga de trabalho, que estava com a filha de 4 anos que já pedia a chupeta. Voltei ao local da hospedagem, assisti ao final da novela e fui dormir. Não li, não aproveitei minha independência filhística e maridística, não nada. Trabalhei e pensei exaustivamente no meu filho - coisa que não costumo fazer quando estou em SP. Penso, mas não me preocupo com tanta ênfase e, então, trabalho normalmente. No entanto, longe e sem vê-lo a preocupação com ele estava acentuada e à flor da pele.

Terça-feira, por ser o último dia de estadia, foi mais tranquilo. Liguei mais tarde do que no primeiro dia e depois só de noite, à caminho do aeroporto. Consegui trabalhar mais despreocupada e fui até tomar uma cerveja na praia sem pensar em nada antes de embarcar - já começando a aproveitar minha liberdade de sem filho. Apesar do vôo ter sido tarde (21h45) não consegui dormir e nem aproveitei para ler. Fiquei mesmo assistindo ao filme que estava passando, que por sinal foi ótimo e deu até aquela saudade de quando não tinha filho e consegui ver um filme em paz. inteiro

Cheguei em casa às 2h da manhã, deitei, dormi e só acordei hoje com o despertador. Como tinha que trabalhar no horário normal resolvi não passar para ver o Arthur cedo. Ia ser um escândalo sem fim me despedir e estou vendo se consigo sair mais cedo só para matar as saudades do pequeno.

Fui, sofri, trabalhei, aproveitei e voltei. No final das contas, sobrevivemos. Estou de volta à SP e ao blog, que ficou parado uns dias devido às turbulências da vida real, que me tiraram as forças, a vontade e o tempo de blogar. (Explico: Há 25 dias uma amiga de trabalho passava por uma situação muito difícil com o marido na UTI devido a um aneurisma cerebral rompido. Dia 26, dia dos avós e que eu queria escrever um post bacana, ele piorou muito e ela pediu que fôssemos ficar com ela no hospital, já que ela estava lá sozinha. E então, dia 28, ele faleceu. E mais uma vez fiquei corrida e perdi a vontade de escrever antes da viagem. E entre melhoras e pioras, notícias boas e ruins, nestes dias todos de internação fiquei meio apática para escrever. Mas apesar dos pesares, a vida segue. E eu, estou de volta!)