E então fomos à caça de um chapéu de festa junina.
No primeiro lugar que passei já estava fechado. No segundo, não tinha. No terceiro, assim que paramos ele me disse: Aqui tem!
Eu esperava que sim porque era minha última ideia de local que achei que poderia encontrar um chapéu de festa junina. E entramos na loja e começamos a rodar os corredores. E não achávamos até que ele fala:
- Olha mamãe, pú. (xampu).
Eu respondo dizendo que sim, que era xampu e perguntei: Como lava a cabeça, Arthur?
Ele me respondeu: - Vovó.
E eu perguntei se a avó era quem lavava a cabeça dele. E ele disse que sim. E como ele não toma mais banho na avó perguntei se a mamãe lavava a cabeça dele também e ele responde: Não, vovó!
A mulher que estava no corredor me olhou e caiu na risada.
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Continuo corrida, continua difícil. Viajei essa semana. Viajo semana que vem de novo. Ele tem formado frases e se esforçado para falar direito. Está manhoso, espoleta, arteiro, briguento e o mundo é dele. Sobreviveremos aos 2? Esperamos que sim. Entre ataques de fofura e de fúria vamos seguindo.
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Hoje é dia de festa junina na escola dele e ele foi de chapéu e camisa xadrez. A vovó ainda vai pregar um retalho na calça dele e fazer bigodes antes de ir pra festinha. Ele ainda vai levar biribinhas (ainda chama isso assim?) para todos os amigos da escola além de um prato de doce e suco.Para ele que gosta pouco de bagunça vai ser um prato cheio!
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