terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sem contagem regressiva

Eu sempre amei fazer aniversário. Sempre gostei de comemorar. Sempre quis fazer festinha - mesmo com baixa adesão dos convidades. Mas este ano eu quase desisti. Não fiz contagem regressiva, não planejei nada, não me animei e só resolvi comemorar para não deixar passar em branco.

Agora, penso, planejo e faço contagem regressiva para o aniversário do Arthur, mas quase me esqueci do meu. Parece até brincadeira, mas é a pura verdade.

Fiz até uma enquetezinha pelo facebook pra saber se comemorava - na verdade, para ver se o pessoal me empolgava de comemorar. Este ano, fiz uma lista de possível convidados e analisei quem mais provavelmente iria e isso me desanimou ainda mais de comemorar. Com mais de 30 amigos listados nem 10 compareceriam - isso contando a família, que já é grande e faz volume. Então, para quê comemorar? Uma das amigas está longe (em outro país), a outra amiga acho que não vai e uma terceira, que já nem apareceu o ano passado eu não conto para esse ano. Mas, surpreendentemente, as pessoas apoiaram a comemoração no face e eu resolvi fazer.

Pelo menos um bolo, eu pensei. Por mim. Só para não passar batido, vai. E não dizer que não chamei os amigos para comemorar. Mas em casa eu não tenho coragem de fazer porque sempre faz uma bagunça e depois com o Arthur arrumar a bagunça é mais difícil. Em um bar é complicado porque tem o Arthur, e ele sai da rotina, de casa e é complicado, mas é a melhor opção. Então resolvi fazer em um bar que é perto de casa, tem trocador, tem um sofá aconchegante e um ambiente que parece sala de estar. Levo o bolo, reúno uns poucos amigos e a família, apago as velinhas e não deixo passar em branco.

A terceira amiga, que nem foi o ano passado, até ligou cobrando uma comemoraçãozinha - fato que me deixou feliz e na expectativa de que este ano ela compareça. Outros amigos já confirmaram - gente que nem imaginava e gente que eu já contava, então acabei me animando. Hoje, encomendo o bolo, faço as unhas e me preparo para amanhã. Com o Arthur, os amigos e a família. Pelo menos assim, os 29 não passam em branco.

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