sábado, 21 de janeiro de 2012

Enquanto ele dorme

Faz mais de uma hora que Arthur está dormindo. Geralmente aproveito para dormir também, mas hoje estou sem sono e com vontade de ficar conectada.

As férias já acabaram, Arthur está desmamado, ainda continuo com o futuro incerto, fazendo preparações para o aniversário de um ano do Tutu - nossa como passou rápido! - e com a vida em seu ritmo frenético.

Semana que vem é semana de consulta no pediatra, que sempre me deixa chateada já que ele não engorda e a gente continua tentando descobrir o motivo. Em fevereiro temos endocrinopediatra. Por enquanto, a única coisa que descobrimos foi uma leve anemia, que já estamos tratando há um mês.

Ele tem comido cada vez melhor. Pelo menos, neste meu mês de férias, foi isso que notei. Mas também já percebi que minha mãe não tem tanta paciência para alimentá-lo como eu. Para mim, ele só comeu bem se comeu tudo ou deixou bem pouco no prato - o que já não acontece com ela. Se ele comeu meio prato para ela já está bom. Ou então, se ele prefere fazer onda para comer ela desiste e oferece a mamadeira - e isso eu não faço nunca. Tanto é que comigo ele come muito bem, mas não mama tão bem a mamadeira e com ela acontece o contrário - claro, não comeu bem e na hora da mamadeira está com mais fome; Comigo ele almoça e janta tudo e ainda come uma fruta, com ela não.

Claro que sou muito grata a ela, que cuida bem dele. Tem toda paciência com ele, mas é difícil quando tento fazer com que ela siga meu padrão de criação - para ela, ela já tem experiência suficiente porque criou 4. Eu, que sou novata neste ramo, não tenho vez de tentar ou impor minha vontade o que tem me feito pensar seriamente em colocá-lo em uma escola o quanto antes.

Arthur se desenvolve muito bem, mas a falta de ganho de peso - uma constante desde que ele nasceu, ou melhor, desde a barriga - ainda me preocupa. E também preocupa ao pediatra dele. Eu nunca estou contente, embora ele coma bem, se desenvolva bem e nunca tenha ficado doente. Segui, até hoje, a maioria das recomendanções do pediatra a risca: amamentação exclusiva até os seis meses e introdução gradual dos alimentos. Até o dia que achei que não dava mais. Ele não ganhava peso de jeito nenhum e resolvi acelerar a introdução dos alimentos. Afinal, se as outras crianças comem, por que o Arthur não poderia comer ? Resolvi introduzir tudo - ou melhor, quase tudo - na alimentação dele e deixar fluir.

Claro que ainda sou bem chata com alguma coisas: sem doce, sem refrigerante, evitando suco artificial, danones e outros alimentos muito doces, frituras e peixe, mas de resto, vamos seguindo: carne, frango, verduras, legumes, ovo.

Vamos ver se a liberação da alimentação e um mês com ele melhoraram o peso dele neste mês. Estou sem esperanças, mas continuo torcendo. No final da semana ( a consulta é só na sexta-feira, no final do dia) conto como foi. Desejem-me boa sorte!!!

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