segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Sobre os dias que se passam

Semana passada eu estava triste. Havia levado o filhote na escola e o deixei lá chorando. E como as coisas não vão bem no trabalho, eu fiquei me questionando se tudo aquilo valia mesmo a pena.

Eu NUNCA pensei em deixar de trabalhar. Nem antes de engravidar, nem durante a gravidez, nem durante a licença-maternidade e nem depois que eu voltei a trabalhar. Isto simplesmente nunca me passou pela cabeça. Nem naquelas brincadeiras de querer ser dondoca e tal. Eu gosto de trabalhar e, acima de tudo, gosto do que eu faço e acredito nisso. Somado a isso eu odeio cuidar de casa e não me vejo largando minha carreira para cuidar da casa. Nada contra quem faça, mas eu não me vejo cogitando essa possibilidade. Quer dizer, não até então...

Não que de verdade essa fosse minha opção de coração, mas pensei nisso e em um monte de outras coisas. E então abri a tela em branco aqui para reclamar, para desabafar, para fazer um mimimi, mas nem deu tempo. Uma amiga de trabalho entrou na sala e começamos a conversar, e depois entrou outra e a conversa virou terapia de grupo e... simplesmente passou. No final, estávamos mesmo rindo.

Uma outra amiga me deu uma carona esperta no final do dia, que é o dia do meu rodízio, e no final ficou tudo bem e ainda terminei o dia rindo e super de bem com a vida. E assim estou até hoje, quase uma semana depois do acontecido.

Os dias tem sido bastante corrido com o trabalho e a chegada das férias. Enquanto janeiro aqui é uma calmaria sem fim, fevereiro entrou com tudo e eu tenho 2 jornais para editar, um boletim eletrônico especial para criar e mais um milhão de coisas para fazer. Assim é a vida e assim sigo eu, sem nenhum tempo de escrever aqui e ficando tão cansada no final do dia que não aguento nem escrever mais tarde - aliás, eu devia estar estudando mais tarde, mas não tenho conseguido fazer nada. Chego em casa, dou jantar para o Arthur, brinco, dou a mamadeira e não quero saber de nada além de dormir.

Sinal de que preciso muito muito das minhas férias e sinal de que tenho vivido mais fora das telas do que dentro delas. Ainda tem umas coisas que eu quero escrever aqui antes de viajar. Só espero que dê tempo.

O Arthur segue em sua adaptação. Tem dia que chora para ficar na escola e hoje, por exemplo, logo cedo já me disse que não queria ir para a escola nova (ele ainda chama a escola de a escola nova), mas não me deu motivos. No entanto, vestiu o uniforme ao som de Balão Mágico numa boa e saiu de casa sem protelar. Embora tenha protelado no carro para sair, ele sequer chorou ou fez drama dentro da escola. Se entregou ao colo da professora e parti sem ouvir seus choros ou chamados.

Tenho notado principalmente que ele tem vindo cansado de casa, mas não tem vindo irritado como andava vindo da outra escola. Ele pede comida e tem comido quase todo o lanche que tenho mandado para ele (e é sempre uma saga decidir o que eu vou mandar, mas isso vale outro post) e dizem estar comendo bem na hora do almoço.

Ainda estamos todos em adaptação: ele com a nova rotina diária na escola e eu com deixar e buscar na escola e ainda dar o jantar no final do dia. Estamos em uma nova fase, que aos poucos e com o fim do horário de verão, vamos nos adaptando. Assim esperamos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário