terça-feira, 22 de maio de 2012

Um novo amigo para o Arthur

Minha mãe mora no mesmo prédio há 30 anos. Nasci lá, cresci lá e, nestes anos todos, as crianças que conviviam junto, brincavam e brigavam cresceram, passaram na faculdade, casaram e tiveram filhos. Não necessariamente nesta ordem, claro.

Poucas famílias "das antigas" ainda moram no prédio, mesmo porque para a maioria a casa ficou grande demais depois que os filhos partiram, mas algumas se mantiveram lá, como minha mãe e algumas outras e, agora, vemos uma coisa interessante: o regresso daquelas crianças, já adultas, já com família. Duas das crianças voltaram a morar no prédio, mas não em seus antigos apartamentos. Voltaram com filhos, marido e família para um novo andar, mas para o mesmo prédio.

Uma destas ex-crianças (bonitinho chamar assim, né?) voltou e virou vizinha da minha mãe. Ela tem um filho, que regula de idade com o Arthur, e está com outro recém-nascido (ai, que coragem!). Eis que Arthur encontra diariamente o novo vizinho e futuro amigo. Geralmente encontro Eduardo na garagem pela manhã. Ele indo para a escolinha com o pai e eu levando Arthur para ficar com a vovó. E os dois se adoram. Eduardo para no meio do caminho só para olhar para o Arthur e Arthur fica apontando desesperadamente para o amigo, que parte para o lado oposto.

Outro dia, nos encontramos cara a cara - e foi neste dia que descobri que chamava Eduardo e tinha 1 ano e meio - e os dois ficaram muito felizes, se deram tchau e se adoraram. O pai ficou todo animado dizendo que o Arthur seria um amigo para jogar bola com o Eduardo.

Eis que ontem a Patrícia tocou a campainha da minha mãe para convidar o Arthur para brincar com o Eduardo na área de lazer do prédio, uma pena que o Arthur estava dormindo, mas adorei a possibilidade dele ter um amigo assim tão perto e tão acessível da idade dele! Tenho certeza que ele será o novo amigo do Arthur.

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