terça-feira, 16 de junho de 2015

Do que traz felicidade

Quando fiquei grávida, já não era mais uma pessoa baladeira. Mas incrivelmente foi uma época que saí muito, curti muito. Festas, baladas, casamentos, formatura, reunião de amigos, etc e tal. Sai muito. Consciente ou inconscientemente sabia que a farra duraria pouco e que, em breve, ficaria em casa recolhida por um bom tempo, então aproveitei para estar MUITO com os amigos.

A minha última saída, para a casa de um casal de amigos, foi no sábado e na quinta-feira o Arthur nasceu. Então, não tem nem como dizer que não aproveitei a gravidez para curtir, já que não sentia nada!

E, diz a verdade, existe algo melhor que amigos amados e queridos? Eu desconheço. Os meus fazem parte da minha vida, da minha história, são meus pilares muitas vezes, meus conselheiros, meus colos preferidos, meus incentivadores, meus tudo.

Então, uma das coisas que me deixa MAIS feliz na vida é ver e saber o quanto meu filho gosta e se entende com meus amigos. Com todos eles e, há alguns anos, com os filhos deles (conforme vão nascendo e fazendo parte da nossa vida).

Semana passada ele viu um homem careca e barbudo na rua e cismou que era o "tio Felipe" - mesmo não sendo, ele dizia que era (e olha que lembrou do Tio Felipe que ele não via há cerca de um mês). No domingo, fui a um casamento e ele não ia. Conversando com minha mãe que a Isis ia, ele me disse que queria ir ver a "tia Isis", então expliquei que a Marina, filha dela, não ia e que não ia nenhuma criança. Só que ele me retrucou que queria ver a "tia Isis".

Vira e mexe ele pergunta do Leo, filho da minha amiga Tati, e diz que está com saudades ou que quer que ele venha brincar com ele na casa dele. Outro dia conversava no Whatsup com a Weruska e ele queria ver a conversa com "tia We". Tem os tios Gu, que ambos tocam violão para ele e ele adora e brinca com eles como se fosse da família. Quando a "tia Marina" vai lá em casa, então, ele fica super feliz, afinal ela brinca com ele, se joga no chão, corre, pula. Por acaso, ele precisa mais do que isso?

Quando a Isis ficou grávida, ele me perguntava sempre se a Marina já tinha nascido - de vez em quando até rola uma confusão entre a Marina bebê e a Marina minha amiga. Até hoje ele me pergunta se a Marina, a bebê, já cresceu para brincar com ele. Tanto que outro dia disse que a Marina ia em casa e ele, automaticamente, pensou na bebê e me perguntou se ela já tinha crescido para ir em casa sem a "tia Isis". Ri muito e expliquei que quem ia em casa não era a tia Isis com a Marina e a tia Marina.

Isso além de uma delícia de se ver, ouvir e sentir tem muitas vantagens, afinal estar com os amigos e com o filho se torna ainda mais fácil e gostoso.

Por isso, amigos, queria agradecer imensamente por esse amor que transborda e chega no meu filho. Que faz com que ele se sinta bem ao lado de vocês e reconhece em vocês pessoas amadas e queridas com as quais ele pode brincar, pular, pedir, conversar e conviver com segurança e carinho. Para uma mãe, isso não tem preço. É simplesmente gratificante poder e conseguir conciliar a vida de mãe e de amiga com vocês. Obrigada!

2 comentários:

  1. Didi, que lindo! Até chorei! Hoje, entendo mais você. Nossos amigos guardam a nossa identidade. Sem eles, o que somos, então? Um beijo, amamos você. E diga para o Arthur que daqui a pouco ele e a Marina poderão correr. Beijos!

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    1. Zizi, obrigada por tudo sempre. Desejo que o Arthur e a Marina sejam amigos amados e queridos. Se depender de amor, Arthur já garantiu a amizade. beijos

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