quarta-feira, 18 de julho de 2012

Viagem a trabalho e o eterno dilema

Desde que o Arthur nasceu tenho levado ele comigo nas viagens a trabalho, que já foram 2. Mas da última vez alterar a rotina dele o deixou bastante irritado. Com uma nova viagem a caminho estou cheia de dúvidas: levo ou não levo?

A primeira viagem foi logo depois que voltei de licença-maternidade. Ele tinha 7 meses e ainda era amamentado. Em outras palavras, não tinha jeito. Se eu ia, tinha que levá-lo junto. Fomos. Fui com a condição de que eu não poderia estender a hora de trabalho para além das 20h30. Com mais duas jornalistas para fazer o trabalho, tudo ficou resolvido.

Na última viagem, em maio deste ano, ele já estava "grande", desmamado, andante e independente, mas achei que seria uma boa ideia dar umas férias para a vovó e levá-la para um hotel bacana no interior de SP. Fomos, mas ele estranhou tudo e eu acabava me liberando mais cedo do trabalho (mais cedo, na verdade, quer dizer no horário normal de trabalho embora algumas coisas ainda precisassem ser feitas) porque me sentia na obrigação de ficar com ele.

E acabava me sentindo culpada pelo abandono do trabalho e culpada pelo desalojamento dele. Culpa, aliás, que sou totalmente contra sentir. Quando estou no trabalho não fico pensando preocupada com ele e o mesmo acontece quando estou com ele: não fico pensando preocupada com o trabalho. Mas aí aconteceu isso nesta viagem.

Eis que aparece mais uma viagem: Fortaleza no final do mês: 2 dias. Levá-lo ou não levá-lo? Algumas coisas pesam muito contra como o valor das passagens que por ser férias estão altíssimas, mas levá-lo para a praia também é tentador (mas neste caso seria mais indicado levar a dinda e não a vovó). Então, agora, sigo a semana neste dilema. Levar ou não levar - eis a questão?

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