quinta-feira, 25 de julho de 2013

Muito além do DNA

Quando uma criança nasce, todas as pessoas ficam querendo ver/saber/descobrir com quem ela se parece: com o pai ou com a mãe?

Que traços ela puxou de quem - se o nariz é do pai, os olhos da mãe, a boca da tia, e por aí vai. Pais também tem as mesmas curiosidades e ficam, ao longo dos anos, comparando seus filhos com suas imagens, semelhanças e cargas genéticas.

Arthur, por exemplo, puxou o nariz pequeno do pai (ainda bem!), mas é bem parecido com a minha família com formato de rosto, cabelos e olhos. É, na verdade, uma misturinha. E, ao mesmo tempo, que acho que ele se parece comigo também acho que ele é a cara da minha sogra. Vai entender! 

E como nem tudo são flores, ele também puxou os dedos do pé do pai, que tem dedos tortos e é muito engraçado ver aqueles mini-dedos tortinhos.

Mas e aquelas características que vão além do DNA? Os trejeitos e as manias são passadas aos filhos pelo convívio ou será que por alguma curva obscura do DNA?

Quem explica o fato do meu filho de dois anos se balançar para dormir como eu ou gostar de uma ponta de manta como o padrinho?  O marido vai além e adora dizer que o menino puxou a minha braveza.

Eu, honestamente, não sei explicar porque ou como isso acontece, mas posso garantir que é divertido ser no filho muito além da característica física nua e crua. Ontem, quando esperava o Arthur adormecer e ele começou a se balançar EXATAMENTE como eu faço tive vontade de me jogar para dentro do berço e apertar aquela gostosura em miniatura, mas (com um esforço tremendo) me contive.

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