terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Direto de Curitiba - e bem distante do filhote

Mais uma viagem a trabalho. Mais uma despedida. Mais um chororô - e desta vez em plena escola do pequeno, já que embarquei no final do dia da segunda-feira e me despedi dele de manhã na escola.

Amo o que eu faço e tenho desenvolvido super bem o trabalho. Com uma estagiária me ajudando, tenho dado conta de um monte de coisas novas e estou cheia de desafios para este ano. Em suma, amo o que eu faço e fico super feliz em desenvolver o trabalho com novos desafios, cursos, etc e tal. Viajar está no pacote. Mas me despedir do Arthur nunca é fácil. Não é a primeira vez, não vai ser a última, mas eu choro.

Da primeira vez chorei muito mais, claro. Chorei saindo, chegando no aeroporto, embarcando, decolando, pousando. Depois aproveitei. trabalhei, assisti novela, dormi bem, dei risadas e até dei uma esticada até a praia antes de embarcar com direito a camarão frito na hora e cerveja gelada e bate-papo sem interrupções ou preocupação de onde está a criança.

Desta vez não tem praia por perto, mas tem uma vista incrível. Um  lugar lindo (e frio!). E mais um monte de trabalho e vários pensamentos no pequeno, que ficou em outro estado. Já dormi cedo ontem (para recuperar que a noite anterior ele tinha acordado às 4 com a fralda vazada, pedido tetê às 5 e eu voltei a dormir tendo que levantar às 6h30, mas adiei o despertador para às 7h só para poder dormir um pouco mais) e hoje levantei com pique e sem ter que ficar atenta para ouvir a criança acordar.

Então é assim a vida. Não tem o abraço dele, não tem o beijinho dele, mas na quarta-feira no final do dia já terá. Tem banho sossegado, tem conversa de adultos e apenas com adulto sem ter que vigiar criança que não para. Ganha-se de um lado, perde-se de outro. Trabalha-se, diverte-se e, quando chegar de volta, mata-se toda a saudades que se acumulou nestes dias todos.

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