terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Retrospectiva 2012

2012 já acabou, mas ontem estava com uma baita preguiça, então aproveitei a soneca vespertina do Arthur para dormir também. comecei 2013 com o pique todo e cheia de planos e vontades, por isso resolvi escrever já no primeiro dia deste ano. Mesmo que fosse para falar do ano que se passou.

Arthur começou 2012 como um bebê de nove meses que sabia engatinhar e terminou como um moleque sapeca que sabe saltar com os dois pés.

No Facebook, fiz uma retrospectiva geral e depois fiquei pensando nos avanços do meu menino mês a mês de 2012 para fazer um post aqui, então vamos lá:

Em janeiro Arthur desmamou tranquilamente. Como tinha finalmente aceito a mamadeira em dezembro de 2011, tentei logo nos primeiros dias, mas ele foi enérgico ao me mostrar que ainda não era hora. Como fui impelida a tirar férias em janeiro esperei mais uns dias e tentei novamente. E deu certo. Em 9 de janeiro Arthur parou de mamar tranquilamente e nunca mais pediu peito. Aceitou a mamadeira também antes de dormir e fomos felizes para sempre.

Em fevereiro aprendeu a bater palminhas e fazia muitas gracinhas. Com um ano aproximando, a ansiedade da mãe por andar aumentava. Ele ensaiava, andava apoiado, mas sozinho não.

Em março completou um ano. Sem dentes e sem andar. Na semana seguinte que fez um ano e num dos últimos dias do mês nasceu o primeiro dente. 

Em abril, depois da viagem da páscoa ficou com tosse. Aliás, pegou das crianças que estava lá. Foi pela primeira vez a um PS infantil, tomou medicação e xarope pela primeira vez. Finalmente andou! Sozinho. Não teve um dia marco, já que ele foi conquistando o caminhar aos poucos. Num longo e seguro processo. Ele só se soltou de vez dos objetos quando tinha certeza que andaria sem cair, então acompanhei aos poucos sua conquista. Passo a passo, literalmente.

Em maio comecei a sentir vontade de colocar o Arthur na escola para ter contato com outras crianças, já que ele mostrava tanto interesse por crianças. Continuávamos na busca da causa dele não engordar. Fez exames de sangue e urina e, desta vez, fiquei com medo. Em desespero por ter que fazer mais um exame, esperar pelo retorno de mais um resultado. Aquela loucura toda. Em maio papai também começou a me ajudar mais com o Arthur e revezávamos uma noite de cada para colocar o Arthur para dormir, me permitindo descansar e ler.

Em junho enlouqueci com os médicos. Depois do resultado, cada médico ponderava uma coisa e a endocrino mesmo demorou quase um mês para me responder sobre o exame. Pirei, surtei, chorei e desisti de correr atrás de tudo isso já que o Arthur se desenvolve normalmente. Papai deixou de colocar o Arthur para dormir. Estava bom demais para ser verdade.

Em julho fui viajar a trabalho e, pela primeira vez, não levei o Arthur comigo. Chorei quando sai de casa, chorei no aeroporto, chorei quando avião decolou. Mas fiquei bem. Trabalhei bem. E, principalmente, ele ficou bem. Uma etapa a mais vencida, para mim no caso. Em julho ele teve alguns dias difíceis e eu perdi a paciência várias vezes com ele. Gritei, briguei e me arrependi. Chorei, me condenei e resolvi que não faria mais e trabalharia minha paciência com ele. Deixaria de exigir perfeição em tudo e faria o que desse. Ia levar a vida de uma maneira melhor - para mim e especialmente para ele.

Em agosto tirei os 15 dias que ficaram faltando. Aproveitei para colocar o Arthur na escola e estar à disposição dele na adaptação. Infelizmente fiquei uma semana apenas na adaptação e ele ainda demorou mais tempo para se adaptar de verdade, mas achei a experiência válida e necessária.

Em setembro comemorei o meu marco de um ano tendo retornado ao trabalho. Meu menino completou um ano e meio e ficou doentão. A primeira doença mesmo - efeito colateral da escola, paciência. Ficou uma semana acamado, febrão, tosse. Melhorou e voltou à rotina normal. Coisas da vida. No final do mês ficou ruim de novo. Vômito, tosse, febre. Tudo indicava que eram os dentes molares nascendo. Mêszinho do danado esse. Passamos madrugada no PS. Encaramos vômito no carro e o escambau. Foi duro e o mês terminou com bebê dodói pela segunda vez na vida - e infelizmente no mesmo mês. Ficou pela primeira vez sem chorar na escola - vitória para mãe, filho e professoras.

Em outubro, a escola colocou uma nova professora. Desastre total ainda mais do revés da doença do Arthur que o afastou da escola. Vários passos atrás na adaptação, mas continuamos firme e forte. Começou a pedir suco (na verdade, ele ainda diz tussi), mas é um avanço. Começou a ficar independente e a comer sozinho (quer dizer, tenta) e a beber suco também. Segura talheres e a própria mamadeira. É meu menino crescendo a passos largos.

Novembro teve feriadão. Tiveram dias delícias. Teve menino mimado.Teve menino dormindo bastante na cama dos pais e um monte de dente nascendo, o que lhe deu também febre por vários dias e um final de semana grudado na mamãe. Aliás, desde setembro descobrimos praticamente um dente novo por semana. Ao todo, nasceram os 4 molares e mais dois inferiores. Não é mole não. Integrou diversas palavras em seu vocabulário como tchau, ai que susto e achou. Passou a cantarolar as músicas da galinha pintadinha matando mamãe de tanto amor.

Em dezembro teve férias escolares e coletivas e menino grudado com mãe e pai. Teve mãe e pai que deixaram o menino com a avó para poderem ir num casamento. Teve menino curtindo piscina, brincando um monte, almoçando e jantando direitos e fazendo um monte de passeios. Teve menino aprendendo a saltar com os dois pés, a dizer que o gato faz miau e a falar alô e oi. Teve menino que ficou chorão e dengoso, que terminou o ano mais danado do que começou.

Então que venha 2013 cheio de conquistas, avanços e desenvolvimento para o meu bebê e para todos nós. Porque é isso que queremos em 2013, crescer!

Nenhum comentário:

Postar um comentário