sexta-feira, 17 de maio de 2013

Visita ao pediatra e um pedido de desculpas

Eu já dediquei vários posts sobre o baixo peso do Arthur e sobre as reveses com o pediatra.

Minha saga vem desde que ele nasceu. E os post aqui seguem em agosto de 2011novembro de 2011, maio de 2012, junho de 2012 por duas vezesjulho de 2012, e fevereiro de 2013.

Foram vários exames de sangue, incontáveis preocupações, lágrimas, medos e visitas médicas. Até que eu cansei e dei um piti. E depois que eu dei esse piti e chorei e falei um montão de coisa abandonei nutricionista, endocrino (que eu adorava até) e ficamos com muita parcimônia no pediatra.

E hoje fomos lá pesar, medir, avaliar, contestar e um monte de coisas. Pela primeira vez fui cheia de dúvidas: os tetês noturnos, o pipi que ele insisti em puxar, mexer e etc, o desfralde, a fala e o leite. Falei como ele estava: comendo bem, falando mais a cada dia, aprontando todas, com quase todos os dentes nascidos e os que faltam crescer já apontaram. E ele mediu e constatou que o menino cresceu mais um bocado, mas engordar, adivinhem? Pois é, quase nada. Na altura ele acompanha a curva, mas no peso tá lá na curva dele - bem abaixo da normal.

E depois de conversarmos, pesar e medir ele ficou avaliando o Arthur lá no consultório falar, brincar, aprontar e me mostrou as curvas e o desenvolvimento do Arthur. Então ele me olhou e disse com muita sinceridade: "Desculpa. Ele está ótimo. O baixo peso é dele. Desculpa por todo o transtorno que te causei por isso." 

Eu ponderei, como sempre,  que o Arthur quase não fica doente. Nunca teve problema de garganta, de ouvido ou qualquer coisa mais séria. Apenas tosse e que desde que mudou para o período da tarde na escola também cessou. Que ele sempre se desenvolveu bem. Mas que ele é magro, igual a mãe, que engordou 3 kilos em dezembro e agora pesa 48 kg. Ele tem a quem puxar.

Antes de irmos embora ele ainda elogiou a coordenação motora do Arthur.

Quer saber? Eu achei muito honesto da parte dele. Achei humano ele reconhecer que exagerou na medida e que o Arthur está bem como sempre esteve. E achei, acima de tudo, sincero. Seguiremos, agora, felizes e sem paranoia.

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